Copa da Confederação
Tese: Copa da Confederação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Loopdolol • 10/6/2014 • Tese • 334 Palavras (2 Páginas) • 172 Visualizações
De acordo com o estudo, a Copa das Confederações (2013) e a do Mundo (2014) lançarão 804.396 mil toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEE) apenas em Minas. Cerca de 75% dessas emissões são provenientes dos deslocamentos de avião, hospedagem e alimentação dos turistas. Essas 804 mil toneladas de GEE correspondem a um quarto do total emitido anualmente pela capital, Belo Horizonte.
Segundo estudo de uma consultoria que trata de impactos ambientais, para que o Brasil receba a Copa do Mundo em 2014 serão emitidos 11,1 milhões de toneladas de CO2e, gás carbônico equivalente, medida para calcular os gases do efeito estufa. A quantidade é igual ao consumo de energia de 181 mil domicílios, suficiente para iluminar um município do tamanho de Santos durante um ano.
Essas 11,1 milhões de toneladas emitidas se referem apenas às obras de preparação para o Mundial. Durante o torneio, que demora cerca de um mês, o consumo será de 3 milhões de toneladas de CO2e, o mesmo que cerca de 49 mil domicílios consomem em energia durante 12 meses.
O Estudo de Impacto de Emissões em CO2 Equivalente da Copa 2014, da consultoria Personal CO2Zero, indica que o transporte aéreo será o maior agente de emissão durante a Copa, sendo responsável por 60% dos gases.
A redução da emissão de gases geradores do efeito estufa pode ser convertida em créditos de carbono. O relatório da Personal CO2Zero aponta que seria necessário um investimento de US$ 18,5 milhões por parte da Fifa para neutralizar o evento, considerando um crédito de carbono do mercado voluntário ao custo de US$ 5.
Em junho, a Fifa anunciou que investirá US$ 20 milhões para que o Mundial no Brasil seja sustentável. "Isso indica consciência da entidade sobre os impactos da realização do evento, mas o ideal ainda seria reduzir as emissões na origem, e não neutralizá-las posteriormente",observou Machado.
São Paulo, Salvador, Natal e Rio de Janeiro respondem por 56,7% das emissões estimadas, considerando a construção de estádios e investimentos em infraestrutura (mobilidade e aeroportos).
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