Cross Docking
Artigo: Cross Docking. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: IzaS • 21/2/2014 • 854 Palavras (4 Páginas) • 554 Visualizações
Introdução
Atualmente, as empresas buscam alternativas para minimizar os custos gerados por mercadorias estocadas, desta forma, a prática do cross docking apresenta uma solução para este problema, além de garantir a agilidade no processo de distribuição das mercadorias.
O trabalho a seguir, explica o funcionamento do sistema cross docking, destacando suas vantagens e desvantagens e toda a logística nele atribuído.
Cross docking
O cross docking é um processo de distribuição onde toda a mercadoria recebida é instantaneamente redirecionada sem uma armazenagem prévia.
De acordo com o artigo publicado pela EAN International (2000) apud Oliveira, Patrícia; Pizzolato, Nélio, o cross docking é definido como:
Um sistema de distribuição no qual a mercadoria recebida, em um armazém ou centro de distribuição, não é estocada, mas sim imediatamente preparada para o carregamento de entrega.
Realmente o cross docking atende a um processo no qual os produtos não são estocados, apenas cruzam o armazém indo direto para os pontos de venda. Desta forma, o cross docking é usado com o intuito em diminuir o armazenamento, aumentando o fluxo entre o fornecedor e o fabricante.
Figura extraída do site: http://logisticauniso.blogspot.com.br/2010/11/cross-docking.html
Com a ilustração anterior, podemos perceber que o Cross docking também pode ser aplicado na distribuição de mercadorias, transferindo as cargas de um veículo pesado para veículos de cargas leves, toda esta operação é conhecida como “atravessamento de docas”, onde os produtos são descarregados em um armazém e distribuídos.
As vantagens oferecidas pelo cross docking pode ser destacada como:
• A redução de tempo;
• A redução dos custos associados ao excesso de estoque e distribuição;
• Redução de área física necessária no centro de distribuição;
• Redução do número de estoque em toda a cadeia de abastecimento, o produto passa a fluir pela cadeia de abastecimento sem ser estocado;
• Redução da complexidade das entregas para o cliente;
• Aumento na rotatividade dentro do centro de distribuição aumenta, já que o sistema opera com entregas em menores quantidades e com maior frequência.;
• Aumento da disponibilidade do produto, devido ao constante abastecimento;
• Constante fluxo de mercadorias.
A diferença entre o modelo tradicional e o cross docking é que no modelo tradicional as mercadorias são armazenadas até ser adquirida pelo cliente, neste sistema, a produção é realizada para ser estocada e ofertada ao cliente. No cross docking a mercadoria chega ao depósito na medida em que o cliente a solicita, desta forma pode-se afirmar que o sistema utilizado é o “Just in Time”.
Para que o cross docking seja realizado com de forma eficaz é importante obter algumas informações como:
• Hora e data do embarque feito pelo fornecedor;
• Transportadora utilizada;
• Quantidade e código de barras de cada pedido;
• Data e hora de entrega;
• Descrição da carga.
A técnica cross docking apresenta também algumas desvantagens que segundo Schaffer (1998) apud Oliveira, Patrícia; Pizzolato, Nélio estariam “nos custos e esforços que os outros membros da cadeia de suprimentos teriam que absorver para que o sistema Cross Docking alcance o sucesso.”.
Indo mais além, pode-se dizer que para que o sistema cross docking seja verdadeiramente eficaz, o fluxo de mercadorias deve ocorrer rapidamente evitando atrasos, sendo assim, a troca de informação deve ser efetuada com extrema exatidão.
Exemplo de aplicação da estratégia
Para que haja sucesso na implantação da técnica de cross docking, é necessário reunir alguns requisitos como:
• A escolha correta da parceria;
• Qualidade;
• Comunicação entre os membros da cadeia de abastecimento;
• Controle das operações;
• Mão de obra especializada, equipamentos e instalações adequadas;
• Gestão estratégica;
• Formação de equipes treinadas;
• Soluções planejadas e organizadas nas mudanças necessárias;
• Implantação de um programa piloto;
• Revisão periódica das operações.
É importante criar uma metodologia de projeto na operação de um cross docking, que segundo o Warehouse Education and Research Council apud Barroso, Fábio constituem em quatro fases:
Fase 1 – Negociação:
• Identificar produtos e fornecedores “candidatos” a operação de Cross Docking;
• Identificar pontos fortes e fracos no atual sistema: operação atual, instalações e equipamentos, sistemas de informação, clientes e transportes;
• Desenvolver
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