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Cuiabá X Acessibilidade: Uma Realidade Inexistente

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Por:   •  15/11/2013  •  718 Palavras (3 Páginas)  •  226 Visualizações

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Por Allan Martins/ 5º Semestre

Cuiabá X acessibilidade: Uma realidade inexistente

Em várias ruas e avenidas de Cuiabá, cidade que sediará o Mundial de 2014, ainda não se mostra preparada para receber milhares de pessoas com deficiências, prova disso, a região central é um desafio constante para quem se locomove no local.

A difícil realidade enfrentada por eles, não afetam somente locais de grande circulação, bairros vizinhos e áreas de lazer, também são retratos da situação que exige não só paciência, mas atenção redobrada de quem ‘transita’ no local.

Buracos nas calçadas, algumas são estreitas, possuem desníveis, degraus, falta de rampas acessíveis e entre outros problemas, que são pontos totalmente visíveis e rotineiros para quem também tem o direito de ir e vir.

Obras de mobilidade urbana estão sendo construídas por todos os lados da cidade, novas trincheiras, viadutos, duplicação de rodovias para melhorar o trânsito e a economia da capital. A falta de acessibilidade e fiscalização não é um problema que acontece somente aqui na capital, mas em todo Brasil.

Segundo uma pesquisa realizada, pela Universidade de Brasília e o hospital de reabilitação Sarah Kubitschek em maio de 2013, diz que o Brasil tem 121 milhões de pessoas com deficiência, sendo que 107 milhões usam cadeira de rodas.

O cadeirante Alessandro Assunção e Silva de 37 anos, é agente administrativo em Várzea Grande, mas mora na região do Coxipó em Cuiabá, onde todos os dias atravessa a Avenida Fernando Corrêa da Costa. Alessandro relata que ao sair do condomínio onde mora no bairro Industriário, até o ponto em que ele pega o primeiro ônibus, ele não encontra “só pedra no meio do caminho”, mas também muito buraco, rampas mal feitas, por isso demora 1h30min para chegar à prefeitura de Várzea Grande. Alessandro diz que batalha dele também continua com os ônibus de Cuiabá e Várzea Grande onde os elevadores de acesso ao transporte coletivo mal funcionam.

O arquiteto Rui Santos, ex- coordenador do departamento de políticas especiais da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTU ), diz que apesar das parceiras com o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Mato Grosso (Crea-MT) , apenas 20% das regras previstas na Norma Nacional de Acessibilidade de 2001, foi cumprido pela Prefeitura Municipal de Cuiabá.

Tayene Dantas de 20 anos é estudante Serviço Social e mora em Cuiabá no Bairro Bela Vista. Ela é cadeirante disse que ama conhecer seus diretos, Romeu é professor tem 55 anos e sua deficiência visual não impediu que ele aprendesse italiano, inglês francês, Espanhol e Alemão. Tanto Tayene quanto Romeu são embaixadores do projeto “Viver sem limites” do governo federal.Todas as pessoas com deficiência (PCD) entrevistadas, nesta reportagem disseram que para vencer é preciso lutar e ter fé na vida, por isso, eles seguem lutando.

Box 1:

Para atender as pessoas com deficiência criou-se a lei 10.098/2000:

A Lei n° 10.098, de Dezembro de 2000, mais conhecida como Lei da Acessibilidade, busca estabelecer em seu artigo 1°, as normas gerais e os critérios básicos para promover a acessibilidade de todas as pessoas portadoras de deficiência ou que

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