DECISÃO POR UM CARRO DA CHINA? PRECISO DE MUITOS MOTIVOS PARA DECIDIR COMPRAR UM "XING-LING"
Trabalho Escolar: DECISÃO POR UM CARRO DA CHINA? PRECISO DE MUITOS MOTIVOS PARA DECIDIR COMPRAR UM "XING-LING". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marmota02 • 16/5/2014 • 3.412 Palavras (14 Páginas) • 256 Visualizações
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
DECISÃO POR UM CARRO DA CHINA? PRECISO DE MUITOS MOTIVOS PARA DECIDIR COMPRAR UM “XING-LING”
Petrópolis 2013
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
DECISÃO POR UM CARRO DA CHINA? PRECISO DE MUITOS MOTIVOS PARA DECIDIR COMPRAR UM “XING-LING”
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Marketing da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas:
Decisões de Produtos e Comunicação
Logística e Canais de Distribuição.
Formação de Preços em MKT.
Metodologia Científica
Professores:
GisleineFregoneze
Marcos Marques
Ivan de Campos
Joenice Leandro Diniz
Reinaldo Benedito Nishikawa
Petrópolis 2013
1. INTRODUÇÃO
Este estudo tem o objetivo de esclarecer o que é logística ,centro de distribuição e suas funções e também analisar o impacto que a indústria automobilística
chinesa, especificamente a JAC Motors e Chery Automobile Co., está causando no
mercado automotivo brasileiro, focando em suas estratégias para a entrada no mercado
2. DESENVOLVIMENTO
Decisão por um carro da China? Preciso de muitos motivos para decidir comprar um “Xing-Ling”
Engraçado como as coisas funcionam, os consumidores brasileiros ávidos por novidades sempre reclamaram sobre os carros brasileiros custarem caro e oferecerem pouco em termos de conforto, segurança e opcionais. Aliás, os opcionais sempre foram uma estratégia utilizada pelas montadoras nacionalizadas (FORD, FIAT, GM e VW), para a venda de produtos iguais em linha, mas diferentes em série e níveis de “conforto”.
Isso sempre caracterizou-se como uma estratégia de mercado, em que o marketing e é levado à máxima da segmentação de mercado, onde um mesmo veículo pode atender a vários segmentos, observando políticas de segmentação por preços, modelo, seriação, e estilo. Basta lembrarmos de um caso típico e recente que remete ao FIAT 500 (Cinquecento), que começou sua jornada após renascimento no Brasil, importado da Polônia e custando cerca de R$65.000,00.
Em um primeiro momento o FIAT 500, caracterizou-se como um veículo de nicho, premium, e que atendia a demanda de consumidores bem específicos, como executivas, mulheres realizadas profissionalmente na faixa dos quarenta anos, e esposas que recebiam um “mimo” de seus maridos bem sucedidos.
No entanto a grande FIAT, observou que no segmento em que tinha interesse de concorrer com Audi A1 e BWM Mini-Cooper, o FIAT 500, perdia fôlego e não conseguia vendas com grande alavancagem, mesmo sendo um carro premium com apelo de design.
A solução adotada foi passar a produzir o veículo na planta mexicana da empresa e trazê-lo ao Brasil ainda importado dentro da quota de importação do Pacto Mercosul, que garantia redução dos impostos e consequentemente, redução no preço do modelo. Com isso a FIAT, reposicionou o produto, mantendo uma versão premium com apelo esportivo na casa dos R$60.000,00, e oferecendo versões mais “populares” que equipadas com o mesmo motor do FIAT Novo UNO, partem de R$39.990,00.
Isso não significa que todos possam e queiram comprar um FIAT 500, porém o reposicionamento garantiu ao menos seis versões do mesmo carro, que agora atendem a demanda desde o “jovem descolado em ascensão profissional”, ao “executivo bem sucedido que deseja um carro pequeno, econômico e esportivo”.
Essa condição peculiar coloca o consumidor em certa medida refém da estratégia da indústria, pois se você comprar hoje no Brasil qualquer carro “popular”, o seu primeiro carro, você não desfrutará de conforto e dos opcionais que serão oferecidos em veículos de maior valor, mesmo que estejamos falando do mesmo veículo em uma linha diferente. Para entendermos é só pensarmos que qualquer um hoje pode adquirir um VW GOL G5, por R$29.990,00, sem mimos ou opcionais e com motor 1.0 litro, enquanto o mesmo carro completaçosaíra por meros R$54.990,00 com um motor de 1.6 litro, diga-se de passagem, o mesmo motor de uma outra versão na casa dos R$31 mil.
Justamente nesse contexto, surgiram os carros chineses com a promessa de não enganarem os consumidores, oferecendo um carro completo por um preço que seria justo, o famoso carro completaço. A maior expoente dessa fase foi a montadora chinesa JAC Motors, que no Brasil é capitaneada por Sérgio Habib, e que quando iniciou suas atividades, adotou o apresentador Fausto Silva como garoto propaganda.
Mas nem só de JAC vive o mercado brasileiro de automóveis chineses, pois temos outras empresas instaladas no Brasil, a Chery Hong-Kong, a Lifan Motors, o Grupo Effa Motors, e a Geely Motors. Todas estas empresas tem em seu mote publicitário o fato de que oferecem veículos de série, em linhas únicas de produtos, com o que é chamado de pacote completo de opcionais.
Estas empresas causaram um movimento no mercado, pois mesmo com a desconfiança do consumidor, muitas delas conseguiram arrebatar consumidores justamente pela ausência de carros completos em faixas de preços na casa dos R$20 e R$30 mil pelas outras montadoras.
O tempo passou e mesmo hoje ainda existem dúvidas na mente dos consumidores sobre a certeza de compra acerca destes veículos, pois muitos que compraram os veículos reclamaram e reclamam até hoje acerca de garantias, reposição de peças, assistência técnica e mesmo durabilidade dos componentes.
Como estas empresas não possuem
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