DESENHO TÉCNICO: Introdução ao desenho técnico

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DESENHO TÉCNICO

Introdução ao desenho técnico

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Introdução ao Desenho Técnico

1. Introdução

Registros históricos dizem que o primeiro uso do desenho técnico foi em 1490, pelo desenhista Giuliano de Sangalo, que já usava os conceitos de planta e elevação, e está registrado no álbum da revista de desenho da Livraria do Vaticano.  

No século XVII, o matemático e desenhista francês Gaspar Monge criou um sistema utilizado na engenharia militar com o uso de projeções ortogonais, sendo este um sistema capaz de representar as três dimensões de um objeto, com precisão, em superfícies planas. Foi publicado em 1795 com o título “Geometrie Descriptive” é a base da linguagem utilizada pelo Desenho Técnico.

O desenho técnico pode ser conceituado como uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos. Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas. Ele representa o que deve ser executado ou construído, apresenta soluções gráficas que podem substituir cálculos complicados e desenvolve o raciocínio, ou seja, o senso de rigor geométrico.

Por volta do século XIX, com o auge da Revolução Industrial, foi necessária a criação de normas que tinham o objetivo de transformar o desenho técnico em linguagem gráfica e padronizá-lo, surgiram normas internacionais usadas no mundo todo. Elas são uma espécie de guia que facilita a compreensão de desenhos e projetos de pessoas de nacionalidades diferentes, simplifica processos de produção e unifica as características de um objeto.

Foi então criada a Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization – ISO), em 1947, em Londres, pensada para estabelecer códigos que regulassem as relações entre consumidores, produtores, engenheiros, clientes e empreiteiros.

No Brasil, foi criada em 1940, anos antes, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, e após a criação da ISO as normas existentes passaram por reformulações e foram instituídas novas normas para atender a nível mundial e não mais nacional, ou regional.

A ABNT normaliza a execução dos desenhos técnicos. Para isso, os procedimentos adotados abordam desde a denominação e classificações dos desenhos até a representação gráfica.

Existem, ainda, várias normas que regulam os desenhos na Engenharia. Consultando o catálogo da ABNT, é possível encontrar várias outras normas do Desenho Técnico.

Norma	Referência
NBR 8196	Desenho técnico – emprego de escalas.
NBR 8402	Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos
NBR 8403	Aplicação de linhas em desenhos – tipos de linhas – larguras das linhas
NBR 10126	Cotagem em desenho técnico
NBR 10068	Folha de desenho layout e dimensões
NBR 13142	Dobramento de cópias

1. Instrumentos básicos

Na escolha dos instrumentos e materiais para desenho, deve-se sempre primar em adquirir os que possuem melhor qualidade.

• LAPISEIRA, *LÁPIS:

• Para traços finos: 0.5.
• Para traços intermediários: 0.7.
• Para traços fortes: 0.9.

• ESCALÍMETRO: O tipo de escalímetro mais usado é o triangular, com escalas mais utilizadas: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125.

• COMPASSO: Pontas de grafite
• ESQUADROS: São usados em pares, um de 45º e outro de 30º / 60º
• TRANSFERIDOR

1. NBR 8403 – Aplicação das linhas em desenhos, tipos, larguras

Esta norma fixa os tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes. Na tabela abaixo estão dispostos os tipos de linhas mais utilizados no desenho técnico.

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1. NBR 10068 – Folha  de desenho layout e dimensões

Esta norma fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes. As espessuras das linhas correspondem ao mesmo escalonamento que os formatos de papel. Desta forma, ao se reduzir ou ampliar um desenho são mantidas as larguras originais das linhas.

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