DESENVOLVIMENTO ECONOMICO
Casos: DESENVOLVIMENTO ECONOMICO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Eredias • 20/9/2013 • 1.307 Palavras (6 Páginas) • 418 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill para fazer referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001, foi adicionada a letra "S" em referência a entrada da África do Sul (em inglês South África). Desta forma, o termo passou a ser BRICS.
Os países que formam o Bloco são emergentes e possuem características comuns, como por exemplo, bom crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas.
Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma reunião entre os representantes destes países.
Desde a invenção do termo “Bric”, foram oito anos até a primeira cúpula dos Brics em 2009, nos três anos seguintes, o mecanismo dos Brics se formou e se desenvolveu para se tornar um poder emergente, exercendo grande impacto no antigo sistema internacional.
Esses fatos demonstram que os países Brics compartilham os interesses e as aspirações e podem se unir e se posicionar em bloco em eventos internacionais, refletindo, ao mesmo tempo, o valor diferente de cada membro. Por isso, os cinco membros dos Brics estão com uma atitude cada vez mais positiva com relação ao mecanismo de cooperação.
2 DESENVOLVIMENTO
De acordo com a opinião de Bresser Pereira os dois fatores fundamentais a determinar, diretamente, o desenvolvimento econômico são a taxa de acumulação de capital em relação ao produto nacional, e a capacidade de incorporação de progresso técnico à produção. O fator principal a determinar a maior ou menor aceleração do desenvolvimento capitalista é a existência ou não de uma estratégia nacional de desenvolvimento.
Na medida em que uma sociedade nacional revela suficiente coesão quando se trata de competir internacionalmente, ela aproveitará melhor os recursos e as instituições de que dispõe para crescer. O crescimento da produtividade de um país depende, diretamente, da acumulação de capital e da incorporação de progresso técnico à produção. Investimento e progresso técnico, por sua vez, dependem, em geral, da qualidade das instituições formais (políticas, leis) e informais (práticas sociais ou usos e costumes) que cada sociedade nacional estiver adotando.
Conforme Celso Furtado, interpretando livremente Marx, propôs que a idéia do desenvolvimento se constitui em dois momentos históricos e está intimamente relacionada com o processo de racionalização que caracterizará o mundo moderno. Em um primeiro momento, a racionalidade se revela pelo objetivo econômico definido com clareza (o lucro), e pela adoção da acumulação de capital como meio de atingi-lo. Esse é o momento da Revolução Comercial. Em um segundo momento, com a Revolução Industrial, a racionalidade se expressa em um meio mais especificamente racional de alcançar o lucro, a aceleração do progresso torna sistemática a incorporação de novas tecnologias, e o consequente aumento da produtividade passa a ser uma condição de sobrevivência das empresas.
Segundo Bresser Pereira o desenvolvimento econômico é um processo de transformação que implica mudanças nos três níveis ou instâncias de uma sociedade: estrutural, institucional ou cultural. É o aumento sustentado dos padrões de vida possibilitado pelo aumento da produtividade de determinadas atividades e/ou pela transferência da mão de obra dessas para outras atividades com maior valor adicionado Per capita porque envolvendo maior conhecimento. É o aumento dos salários causado direta ou indiretamente por esse aumento da produtividade e essa concentração da população de um estado-nação nas atividades de maior valor adicionado.
O BRIC não é um bloco econômico, e sim uma associação comercial, onde os países integrantes apresentam situações econômicas e índices de desenvolvimento parecidos, cuja união visa à cooperação para alavancar suas economias em escala global.
Brasil, Rússia, Índia e China apresentam vários fatores em comum, entre eles podem ser citados: grande extensão territorial; estabilidade econômica recente; Produto Interno Bruto (PIB) em ascensão; disponibilidade de mão de obra; mercado consumidor em alta; grande disponibilidade de recursos naturais; aumento nas taxas de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); valorização nos mercados de capitais; investimentos de empresas nos diversos setores da economia.
O Brasil é o país mais atraente entre as nações do grupo quanto à possibilidade de receber investimentos estrangeiros, pois foi elevado à posição
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