DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO AULA-TEMA 3: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA CHINA
Monografias: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO AULA-TEMA 3: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA CHINA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: criscoluci • 9/10/2013 • 2.725 Palavras (11 Páginas) • 813 Visualizações
A EVOLUÇÃO ECONOMICA DA CHINA E SUA GRANDE IMPORTANCIA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL
Nos últimos 29 anos há um forte crescimento da economia Chinesa, portanto sua previsão de crescimento real de seu Produto Interno Bruto (PIB) será aproximadamente 8% em 2013. O aumento da competitividade vem crescendo cada vez mais por produtos manufaturados chineses, fazendo com que os produtores tradicionais se desloquem.
A causa apontada, destaca os investimentos diretos externos (IDEs), em sua grande maioria são voltados para a exportação, fornecendo além de tecnologia, capital para o país,baixo custo de mão-de-obra e alto nível de qualificação.
Também são enfatizadas as medidas de política industrial, como os incentivos fiscais, multinacionais se associarem a um parceiro doméstico, proibição de investimentos em determinados setores e a manutenção de uma taxa de câmbio fixa e desvalorizada estimulando e aumentando as exportações. Certamente todos esses fatores citados, contribuíram para o crescimento econômico chinês.
O fenômeno chinês pode ser considerado uma terceira onda do modelo asiático após a do Japão em 1950 e a dos quatro newly industrialided countries (NICs) Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan na década 1970. Essa grande dimensão no comercio internacional, talvez por todas se caracterizem por dotação relativamente menos favorecida de recursos naturais. O Japão e a Coréia do Sul adotam medidas que se parecem com as chinesas, mas diferem em alguns aspectos como os substanciais.
O tamanho desses três países asiáticos é uma diferença relativamente fundamental. Não há uma comparação geográfica da Coréia de do Japão, de um lado e a China do outro. Com isso se nota a importância do desenvolvimento industrial da China que ocorreu nas zonas costeiras, enquanto o interior dominava a parte agrária, com taxas de crescimento relativamente menores e contendo a maior parte da população Chinesa. O crescimento médio anual foi de 9,5% nesses 29 anos, e nas áreas costeiras a taxa atingiu cerca de 15%, um crescimento muito acima de qualquer outro país durante um período tão longo.
Então o aumento do nível de atividade e da competitividade da China deve ser compatível com o tamanho de sua economia. Lembrando que há 25 anos a China apenas começava a sair de um longo período de semi- estagnação para que se tenha a real dimensão das transformações pelas quais o país passou nesse período.
DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL – INÍCIO
No ano de 1980 foi quando teve as primeiras medidas liberalizantes, somente no final desta década foi quando houve o aumento da economia chinesa, foi quando teve inicio a reforma de preços dos produtos agropecuários. Até então esses preços eram fixados pelo governo, passaram a abrigar um sistema duplo.
A produção de cada comunidade, era o governo central que fixava a cota e eles deveriam entregar a um preço predeterminado. O restante da produção poderia ser livremente negociado no mercado. A produtividade rural teve uma grande elevação na renda e no emprego devido a essa alteração. A existência de uma grande mão de obra com produtividade marginal muito baixa possibilitou o deslocamento para as cidades, com salários baixíssimos e o crescimento elevado de trabalho.
Com o crescimento desta reforma houve alguns impactos geográficos. A primeira é que durante décadas, Hong Kong acumulou capital, com o desenvolvimento do comercio, das finanças e indústria de transformação de brinquedos, vestuário etc. Entretanto a antiga colônia britânica vinha elevando os preços de terrenos e dos salários e ameaçando sua competitividade nesses produtos. A segunda é o tipo de inserção externa propiciada à China, por causa da proximidade e das complementaridades produtivas entre elas e os outros países asiáticos. No mercado internacional a China ingressou como um intermediário entre a Ásia e os Estados Unidos, importando partes, peças e componentes dos primeiros, montando e vendendo os produtos finais para o segundo.
ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS
A primeira Zona Econômica Especial (ZEE) da China em Shenzhen proporcionou o deslocamento daquela produção industrial para a República Popular da China, e Hong Kong mudava a sua produção para produtos superiores na escala tecnológica. Shenzhen apresentava bons resultados e com isso o governo chinês em poucos anos criou mais ZEEs.
BAIXO CUSTO DA MÃO DE OBRA
A China passa a aproveitar sua vantagem comparativa, o baixo custo da mão-de-obra em atividades intensivas. A vantagem comparativa não é apenas o baixo custo, outros países também possuem salários baixos. Primeiro a diferença pode ser disponibilidade de capital e capacidade gerencial e proximidade cultural, onde houve a aproximação do trabalho e capital, esses dois fatores um sem o outro não funciona.
A segunda diferença é a mão de obra quase infinitamente elástica que significa que continuará aos próximos anos, ainda que seja baixo a sua qualificação. Mesmo o aumento da demanda não provocou nos segmentos de baixa qualificação a elevação nos salários.
O terceiro, são que os trabalhadores chineses possuem uma hierarquia e disciplina que dificulta tremendamente sua organização à proibição de criações de organizações de empregos e possibilidade de pressão por aumentos de salários.
A quarta diferença são que os mecanismos de regulação do trabalho e direitos trabalhistas são ausentes na sociedade Chinesa. Não possuem férias, semana de trabalho sete dias e ausência de aviso prévio. Os salários relativamente baixos são características chinesas, mesmo quando o custo de vida não é tão grande. Os trabalhadores chineses que não são qualificados das grandes cidades são constituídos de imigrantes temporários de zonas rurais. Atualmente esses trabalhadores não são considerados ilegais, mas por não possuírem uma carteira de identidade eles não tem direito a nenhum recurso do serviço publico, como, saúde, educação, moradia, com isso muitos trabalhadores não trazem a família para a cidade.
INVESTIMENTOS DIRETOS EXTERNOS
Um dos fatores mais importantes no desenvolvimento da China é o crescimento dos IDEs. Com as EMNs no país, ela não pode ser corretamente avaliada fora do contexto especifico. As EMNs dirigiam às ZEEs, onde possuem vários incentivos e benefícios fiscais, terrenos e edificações. Se localizam em indústrias semelhantes e fornecedores, alem de centros de pesquisa, incubadoras de empresas, laboratórios de ponta, infra-estrutura e transporte. Isso facilita os surgimentos tecnológicos.
O
...