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DESENVOLVIMENTO SISTEMA DE VALOR

Tese: DESENVOLVIMENTO SISTEMA DE VALOR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/2/2014  •  Tese  •  2.976 Palavras (12 Páginas)  •  864 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Á medida que as pequenas empresas ganham proporção no mercado brasileiro, cresce a competitividade entre elas exigindo maior capacidade de gestão dos gerenciadores. Não havendo um bom gerenciamento, essas corporações poderão se incluir nas estatísticas, as quais evidenciam que em cada cinco micro empreendimentos, quatro vão à falência no primeiro ano de funcionamento. O sistema de custeio torna-se imprescindível para assegurar a sobrevivência dessas pequenas empresas.

Uma organização com carência de informação e de um bom sistema implantado para que os gestores possam tomar suas decisões com precisão e tempestiva, poderá acarretar danos à saúde da empresa. Para aumentar a chance de sucesso dentro do mercado há um recurso excelente: o sistema de custeio – o qual é uma ferramenta que incorporada às pequenas empresas pode favorecer a subsistência delas - nesse mercado tão competitivo. Uma vez que esse instrumento fornece informações imprescindíveis aos gestores dessas organizações na tomada de decisões, tornando-as investimentos seguros e ágeis.

Dentre as pequenas empresas destacam-se aquelas que desenvolvem atividades do ramo de vestuário, para essas, o sistema de custeio é importantíssimo, pois identifica os custos e as despesas no processo de produção. Dessa forma proporciona informações que possibilitam a redução das perdas e dos desperdícios, isso favorece ao microempresário (gerenciador) na formação do preço de venda, uma vez que proporciona melhores condições de competir com empresas que conhecem mais detalhadamente o seu negócio, possibilitando sua permanência no mercado, com qualidade.

Portanto o objetivo deste trabalho é destacar a importância de um sistema de custos e apontar qual é o ideal para pequenas empresas do ramo vestuário, procurando demonstrar como essas ferramentas podem assessorar esses pequenos empreendedores no gerenciamento dos negócios. Assim, os métodos de custeio são instrumentos que podem ser utilizados pelas pequenas empresas para conseguirem alcançar as informações necessárias a uma organização adequada do empreendimento. Dentre esses métodos serão demonstrados os sistemas de: Custeio por Absorção, Custeio Variável e Custeio Padrão.

Diante dos fatos acima citados, o sistema de custo é um fator importantíssimo para as pequenas empresas, pois os custos devem ser bem gerenciados, principalmente nesse período de mudanças contínuas no mercado brasileiro e da concorrência. Os gerenciadores necessitam tomar as suas decisões com firmeza, aprimorar seus conhecimentos quanto aos custos do seu negócio e se diferenciar dos demais.

Essa pesquisa terá como marco teórico as contribuições das teorias do autor Eliseu Martins no livro “Contabilidade de Custos”, de Luiz Martins de Oliveira e José /Hernandes Perez Jr. na obra “Contabilidade de Custos para não Contadores”, além de coleta de dados de fontes da internet.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1ORIGEM DO SISTEMA DE CUSTOS

A Revolução Industrial foi responsável por inúmeras mudanças, entre elas o sistema de produção substituindo o trabalho manual por maquinários. Nessa época, principiaram as atividades fabris, as quais aceleraram o processo de produção e reduziram os custos com salários dos trabalhadores, com essa inovação, os empresários perceberam a necessidade de obter informações sobre seus negócios para os auxiliarem nas tomadas de decisões, no planejamento e controle.

Sobre isso Eliseu Martins (pg.19, 9ªEd.,2008) destaca “Com a Revolução Industrial, no século XVIII, deu se a origem a Contabilidade de Custos, até então só existia a Contabilidade Financeira desenvolvida na Era Mercantilista, onde atendia as empresas comerciais”.

2.2 A IMPORTANCIA DE UM SITEMA DE CUSTO EM PEQUENAS EMPRESAS

O mercado brasileiro se encontra num período de muita competitividade, com isso acarretam mudanças que são um desafio às pequenas empresas. Por essa razão, esses empreendimentos precisam de instrumentos compatíveis às exigências do mercado para competir em equidade com as grandes empresas. Nesse contexto, o sistema de custos é uma ferramenta essencial para auxiliar as empresas de pequeno porte nessa concorrência, ampliando suas oportunidades de permanecerem nesse cenário econômico por mais tempo. É de suma importância que as pequenas empresas possuam um sistema de custos bem elaborado para que seus gerenciadores obtenham informações íntegras e tempestivas. Com isso conseguirem tanto depositar confiança em suas decisões como na elaboração do planejamento e controle.

Dessa forma garantindo que obtenham uma produção eficaz, que os materiais de produção estejam à disposição em quantidade e qualidade, para ser utilizados sem desperdícios, além de corrigir possíveis falhas e distorções, assim evitando perdas, portanto com condições de atuar no mercado com penhor.

Por isso o conhecimento do sistema de custo é imprescindível para o gerenciamento de uma empresa, seja de grande porte seja de pequeno porte, como argumenta MARTINS (2008, pg.22) “O conhecimento dos custos é vital para saber se, dado o preço, o produto é rentável; ou se não rentável, se é possível reduzi-los (os custos)”.

2.3 DEFINIÇÕES DE CUSTOS, DESPESAS, PERDAS E DESPERDÍCIOS

2.3.1 CUSTOS

Custos é todo sacrifício financeiro, com promessa de entrega de ativos. São gastos com aquisição de insumos utilizados na produção de bens ou serviços prestados. Assim se enquadram na concepção de custos: compra de matérias-primas, materiais de embalagens, mão de obra, energia elétrica, aluguel da fábrica ou indústria, depreciação das máquinas e equipamentos, frete, etc.. A depreciação das máquinas e equipamentos é um custo , mas a aquisição desta máquina e equipamento não, neste caso é um investimento. Investimento é todo gasto realizado com bens que aumentam a capacidade produtiva da empresa.

Os custos podem ser divididos em: custos fixos, variáveis, diretos e indiretos. Os custos fixos são aqueles que não sofrem alterações, independem do aumento ou diminuição na produção dos produtos. Esses custos existem mesmo que não haja produção nem mesmo vendas, como por exemplo, o aluguel da fábrica e a depreciação dos maquinários.

Já os custos variáveis, ao contrário dos fixos, sofrem alterações em relação à produção dos produtos, se aumenta a produção, conseqüentemente

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