DIMENSÕES OU DADOS PARA MELHOR ELABORAÇÃO DE PROJETO DE VISITA TÉCNICA
Casos: DIMENSÕES OU DADOS PARA MELHOR ELABORAÇÃO DE PROJETO DE VISITA TÉCNICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MPV2014 • 5/11/2014 • 1.618 Palavras (7 Páginas) • 361 Visualizações
DIMENSÕES OU DADOS PARA MELHOR ELABORAÇÃO
DE PROJETO DE VISITA TÉCNICA
A realização de uma visita técnica não pode ser considerada apenas como uma simples atividade complementar ou extraclasse, ela deve ser compreendida como um instrumento inconteste para a formação acadêmica e, por conseguinte, profissional para aqueles que a realizam e conceitual para os que coordenam e acompanham.
Mesmo não recebendo a devida atenção e merecida compreensão das instituições de ensino tecnológico e superior, ainda que a própria pedagogia instigue à necessária produção da visita técnica, seja ela na sua estruturação como observação sistemática ou pesquisa, seja ela na sua condição de referencial para a investigação científica, devemos considerar que a visita técnica, dentro da lógica do princípio educativo, cuja ação possa evidenciar o desenvolvimento da pesquisa, faz com que o ambiente educativo da escola e da universidade, onde os professores, tipicamente educadores, sejam também construtores do conhecimento, isto é, a ação construtiva da visita técnica permite um grau de relacionamento entre os docentes envolvidos e os discentes participantes, principalmente no entendimento da didática e metodologia utilizadas.
Por outro lado, ao vislumbrar a visita técnica como instrumento de participação e extensão, ainda no referencial do princípio educativo, verificamos a necessária produção para a melhoria e o aperfeiçoamento acadêmico e profissional dos discentes e a exigibilidade da constância dos docentes nesse contexto pedagógico, haja vista, existir, ainda, sérias e intermináveis restrições ao processo de integração para a produção do conhecimento científico, estabelecidas em discussões, de maneira até banal, pelos confrontos de posições e ideias e, porque não dizer, pelo corporativismo existente em muitas instituições.
Assim, após uma breve análise da necessidade e importância da atividade denominada visita técnica, quero, de maneira sucinta, apresentar as suas dimensões, proporcionando às instituições entender a pujança dessa atividade para a melhoria substancial dos cursos superiores e tecnológicos, independente da área de interesse e estudos.
DIMENSÃO INSTITUCIONAL
Curso – abordagem / dimensão educacional e acadêmica
Instituição – instrumento de marketing
Projeto Pedagógico – conceituação / dinâmica / metodologia
Situo a dimensão institucional em 3 pilares: O curso, dando ênfase aos parâmetros educacionais e acadêmicos do mesmo; A instituição, o uso da visita técnica como elemento de marketing junto ao público; O Projeto Pedagógico, com a inserção da atividade nas fases de construção (conceitos), na preparação e planejamento (metodologia) e na execução (dinâmica), todos como elementos integradores (teoria-técnica-prática).
DIMENSÃO TEÓRICA/CIENTÍFICA
Conhecimento Científico – Ciência e conhecimento / tipos de conhecimento
Instrumento de Pesquisa – Tipos de pesquisa / variáveis / metodologia
Situo a dimensão teórica e científica, como produto do princípio educativo, em 2 fases, a de sala de aula onde se converge toda a relação conhecimento e técnicas, para o aprimoramento do projeto e planejamento da atividade e a extraclasse ou denominada “pesquisa de campo” também conceituada como observação sistemática. Neste fator pode-se entender a integração das 2 fases onde a ciência e o conhecimento, perpassam pelo ensino em sala com a realização extraclasse da atividade e o retorno em sala para a concretização e finalização da ação.
DIMENSÃO TÉCNICA
Disciplina – Instrução Curricular / Atividades Complementares
Eventos secundários e complementares – Debates / Seminários / Reuniões
Estruturação – planejamento, organização e projeto / Montagem das equipes / grupos de trabalhos.
Situo a dimensão técnica a partir da inserção nas diretrizes curriculares dos cursos carga horária específica tanto para sala de aula (planejamento e projeto da vista) e atividade complementar/pesquisa de campo. A composição dos elementos de participação efetiva de discentes e docentes, na construção e execução da visita, em que paire a democracia onde as discussões, os debates e as reuniões sejam confirmados na instrução curricular. O envolvimento de todos os discentes e dos respectivos docentes na consecução da visita técnica é o que vai permitir o entendimento teórico, para sua compilação técnica e, por conseguinte, uma execução primorosa.
DIMENSÃO COMERCIAL-MERCADOLÓGICA-ECONÔMICA
Parcerias – Patrocínios / Permutas / Apoios
Criação do fundo de Viagem - Realização de eventos e outras ações
Discentes - Condições econômicas e financeiras dos acadêmicos
Docentes - Participação dos professores nas atividades técnicas / preparação e práticas / in loco
Situo a dimensão comercial, mercadológica e econômica, partindo do pressuposto de que a atividade complementar, quando da sua execução, tem a participação de discentes e docentes em horários fora do expediente educacional, ou seja, em datas e horários não específicos, mostrando que esta atividade gera custos adicionais e que faz-se necessário o apoio seja da instituição, seja dos alunos ou de terceiros e é nesse ponto que se referencia a busca de patrocínios e parcerias pelos discentes para a realização da atividade complementar.
Não obstante a busca de parcerias devem ser inseridas outras ações para captação de recursos para este mesmo fim, tais como a liberação pela instituição para que os discentes realizem eventos e outras ações para criação do fundo de viagens. A participação dos discentes na atividade é outro elemento a ser analisado, face às condições econômicas e financeiras de alguns e, nesse caso, a constância dos mesmos deve ser analisada para a exigibilidade de participação em todas as atividades. Por fim, a importância dos discentes em todas as atividades (planejamento, projeto, execução), observadas as características de cada visita a ser executada
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