DISCURSO SOBRE O CORPO

Discurso Cultural

Em a Inteligência Aprisionada introduzida por Sara Paim, se fez uma apologia sobre o corpo e o organismo. Para realizar a mesma ela utilizou de vertentes, a leitura da obra de Piera Aulagnier, as discussões teóricas com o seu marido e a reflexão sobre o seu trabalho psicopedagógico com mulheres adultas.

Segundo Piera a relação de um sujeito com seu corpo dependem das articulações de três ordens e fatores: a atividade das zonas sensoriais, o poder do desejo e o discurso cultural sobre o corpo dominante sobre um período histórico determinado, entenderam que o “poder do desejo” relacionado a esta construção de um corpo, como “a encarnação simbólica inconsciente do sujeito desejante”.

Diante disso tudo em se tratando de discurso cultural do corpo, se tem uma variação ao longo da historia, desde a idade media, passando pela época vitoriana que já era diferente, bem assim como nos dias de hoje.

Nos dias de hoje, nessa analise cultural não podemos deixar de falar sobre as novas descobertas cientifica, como por exemplo, o conhecimento de paternidade, que não seja somente a palavra da mãe, as diferentes formas de gestação assistida, saber o sexo da criança antes mesmo do nascimento, os métodos anticoncepcionais, ressonância magnética, dentre outros.

Mas nem sempre foi assim, existem também álbuns Mitos, um deles é que a mulher foi criada por Deus tomando uma costela de Adão, dizendo que o corpo da mulher “nasci do corpo do homem”.

É favorável citar também que tanto o discurso religioso como o medico hegemônico sobre o corpo, permitem fazer a omissão da diferença de gênero.