Dadaismo
Resenha: Dadaismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: acassio • 3/5/2013 • Resenha • 291 Palavras (2 Páginas) • 980 Visualizações
Dadaísmo, movimento que abrange todos os gêneros artísticos e expressa uma proposta niilista contra a cultura ocidental, especialmente contra o militarismo desencadeado pela I Guerra Mundial. Criado, em 1916, por Tristan Tzara, o escritor alemão Hugo Ball, o artista alsaciano Jean Arp e outros intelectuais residentes em Zurique (Suíça), o movimento Dadá foi influenciado pela revolução contra a arte convencional liderada por Man Ray, Marcel Duchamp e Francis Picabia. Mais tarde, o dadaísmo inspiraria os surrealistas franceses.
Os dadaístas utilizaram técnicas revolucionárias. Suas idéias, derivadas da tradição romântica, baseavam-se no apelo ao subconsciente e na crença da bondade intrínseca do homem quando não corrompido pela sociedade.
o dadaísmo apresenta-se como um movimento de crítica cultural mais ampla, que interpela não somente as artes mas modelos culturais, passados e presentes.
Trata-se de um movimento radical de contestação de valores que utilizou variados canais de expressão: revistas, manifestos, exposições, entre outros.
As manifestações dos grupos dada são intencionalmente desordenadas e pautadas pelo desejo do choque e do escândalo, procedimentos típicos das vanguardas de um modo geral.
A criação do Cabaré Voltaire, em Zurique, 1916, inaugura oficialmente o dadaísmo. Fundado pelos escritores alemães H. Ball e R. Ruelsenbeck, e pelo pintor e escultor alsaciano Hans Arp (1886-1966), o clube literário - ao mesmo tempo galeria de exposições e sala de teatro - promove encontros dedicados à música, dança, poesia, artes russa e francesa. O termo dada é encontrado "por acaso" numa consulta a um dicionário francês. "Cavalo de brinquedo", sentido original da palavra, não guarda relação direta, nem necessária, com bandeiras ou programas, daí o seu valor: sinaliza uma escolha aleatória (princípio central da criação para os dadaístas), contrariando qualquer sentido de eleição racional. "O termo nada significa", afirmaria o poeta romeno Tristan Tzara (1896-1963), integrante do núcleo primeiro.
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