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Desenvolvimento Economico

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Por:   •  25/9/2013  •  2.260 Palavras (10 Páginas)  •  387 Visualizações

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Atividade Prática Supervisionada apresentada ao Curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera/ UNIDERP, como requisito parcial para obtenção do titulo de bacharel.

NIOAQUE - MS

2013

BRICS: A FORÇA DOS EMERGENTES

RESUMO

Este artigo discutira sobre os indicadores de desenvolvimento econômico e regional do Agrupamento de países conhecido como BRICS (Brasil – Rússia – Índia – China – África do Sul). Em um primeiro momento, serão apresentados os conceitos de Produto Interno Bruto (PIB), Índice de Gini, Curva de Lorenz e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), juntamente a estes conceitos também serão apresentados alguns dados referentes a eles. Ao estudarmos diversos textos sobre o assunto também visualizamos que a neles uma grande gama de idéias, algumas divergentes, para isso confrontaremos essas mesmas para que o leitor possa compreender os diversos conceitos. Já numa segunda parte serão apresentados os dados e indicadores desse desenvolvimento que vem acontecendo nestes cinco países, com base nesses indicadores poderemos ter uma visa de como eles vêm se inserindo na economia mundial, tornando-se destaques em crescimento econômico. Ao final veremos o IDH da região onde está inserida a unidade de apoio presencial na qual estudamos, assim como a importância da tecnologia para o desenvolvimento desses países chamados de emergentes.

Palavras-chave: Agrupamento, BRICS, indicadores, desenvolvimento econômico, emergentes.

ABSTRACT

This article discussed about the indicators of economic development and regional grouping of countries known as BRICS (Brazil - Russia - India - China - South Africa). At first, we present the concepts of Gross Domestic Product (GDP), Gini index, Lorenz curve and the Human Development Index (HDI), together these concepts will also be presented some data on them. By studying various texts on the subject also envision that in them a wide range of ideas, some divergent for that confront these same so that the reader can understand the various concepts. In a second part we will present the data and indicators of this development has been happening in these five countries, based on these indicators can have an aims of inserting themselves as they come into the world economy, making it highlights economic growth. At the end we will see the HDI of the region where it operates a support unit in which classroom study as well as the importance of technology for the development of these so-called emerging countries.

Keywords: Clustering, BRICS, indicators, economic development, emerging.

1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho serão apresentados alguns conceitos como Produto Interno Bruto (PIB), Índice de Gini, Curva de Lorenz e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conceitos estes que nos ajudam a entender melhor do crescimento econômico dos países emergentes. Ao ler o texto o leitor será apresentado a idéias de diferentes textos, ou seja, um confronto de informações. Também saberá qual é a importância da carga tributária para o desenvolvimento de ima região, visto que, no Brasil convivesse com uma enorme gama de impostos. Além disso, verá qual a importância da ciência e tecnologia para os BRICS e qual o IDH da região onde está inserido o pólo presencial no qual estudamos.

2. DESEVOLVIMENTO

2.1 Conceitos

O Índice de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade. Foi desenvolvido pelo estatístico Corrado Gini para suprir a necessidade de uma medida que tomasse como pressuposto a desigualdade distributiva de renda, criando uma escala comparável desse grau de desigualdade. Embora seja comumente utilizado para a análise da distribuição de renda, pode ser utilizado também para medir o grau de concentração de qualquer distribuição estatística.

A Curva de Lorenz é uma representação gráfica construída a partir da ordenação da população pela renda. Para representar a curva ordena-se a população por renda domiciliar per capita, sendo o eixo horizontal a representação da porcentagem da população de 0% a 100% e o eixo vertical a renda retida pela população.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é mais uma ferramenta para aferir o bem-estar de uma população. Trata-se de um índice que se contrapõe a outro indicador, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, e que procura considerar não apenas a dimensão econômica, mas outros aspectos que influenciam na qualidade de vida humana. O IDH é a medida conjunta de três dimensões do desenvolvimento humano: a renda; a longevidade e a educação.

PIB per capita é o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes de um país. O PIB é a soma de todos os bens de um país, e quanto maior o PIB, mais demonstra o quando esse país é desenvolvido, e podem ser classificados entre países pobres, ricos ou em desenvolvimento. O PIB per capita é um indicador muito utilizado na macroeconomia, e tem como objetivo a economia de um país, estado, ou região. Para o cálculo do PIB são considerados apenas bens e serviços finais. O PIB per capita é usado como indicador, pois quanto mais rico o país é, mais seus cidadãos se beneficiam. O PIB possui apenas uma consideração, é possível que o PIB aumente enquanto os cidadãos ficam mais pobres, e isso ocorre, pois o PIB não considera o nível de desigualdade de renda das sociedades.

2.2 Desenvolvimento Econômico

Conforme define (Bresser - Pereira, 2008) o desenvolvimento econômico é um processo histórico de acumulação de capital e incorporação de progresso técnico; é um processo de aumento da produtividade e dos salários, decorrente da necessidade de mão-de-obra cada vez mais qualificada e com maior custo de reprodução social; e é uma indicação de êxito na competição internacional. Para ele a Nação, é o principal agente por excelência do desenvolvimento econômico inserindo nela os empresários responsáveis pelo investimento e a inovação.

O desenvolvimento econômico é um sinal de êxito na competição global entre as nações. Felizmente elas já não se ameaçam com guerras, mas, através de suas empresas, competem firmemente na arena internacional, já que nas democracias modernas o critério principal de sucesso dos governantes é o de saírem-se bem nessa competição. Dado isso, o desenvolvimento econômico é sempre o resultado de uma estratégia nacional de desenvolvimento, é o resultado de nações fortes que se mostram capazes de criar Estados fortes para serem seu instrumento de ação coletiva.

Para (Bresser - Pereira, 2008), desenvolvimento e crescimento econômico são palavras sinônimas. Apesar de que para o processo do desenvolvimento econômico concorrem inúmeros fatores que se encadeiam uns aos outros e o crescimento decorre da acumulação de capital e do progresso técnico.

A economia internacional passa atualmente por uma transformação que resulta, no essencial, do notável avanço da microeletrônica, da aplicação da informática ao processo de produção, do desenvolvimento da indústria aeroespacial e das telecomunicações, da fabricação de novos materiais e das inovações que se estão verificando no campo da biotecnologia. Marini, 1992, considera que não participar dessa transformação é aumentar o subdesenvolvimento, ampliando a brecha que nos separa das condições em que produzem e vivem os povos do mundo desenvolvido. Mas, para ser parte dela, a América Latina necessita contar com capitais, capacidade para importar novas tecnologias, escalas de mercado e mão-de-obra qualificada.

Contrapondo o que defende (Bresser - Pereira-2008), (Rebouças, 2010) defende que o desenvolvimento econômico ocorre quando a renda real de um país, proveniente de atividades produtivas, aumenta no decorrer de determinado período de tempo. Quando se fala em renda nacional, faz-se referência ao produto total de um país, relativo a bens e serviços finais. A renda nacional deve ser corrigida pelo índice de preços de bens e consumo e bens de capital. Quando o desenvolvimento atinge um índice superior ao do demográfico, a renda per capita tende a aumentar.

Já o texto de (Smaniotto, 2006) traz uma relação entre desenvolvimento e dependência, afirmando que os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, utilizavam como modelo de desenvolvimento o chamado desenvolvimento-associado, visto que os dois em seus governos um sistema de alianças econômicas.

2.3 BRICS

Analisando os dados do Agrupamento BRICS, China e Rússia se destacam principalmente pelo grande aumento em suas exportações a partir do ano de 2010. Assim como a Índia está aumentando significativamente seu comércio internacional. O Brasil conseguiu, em dez anos (2000 a 2010), multiplicar suas exportações em 3,7 vezes, e suas importações, em 3,2 vezes.

Na área de serviços, segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), os resultados também são expressivos para o período 2000 a 2010. A China cresceu, passando de US$ 30 bilhões para US$ 170 bilhões; a Índia, de US$ 18 bilhões para US$ 110 bilhões. A Rússia também cresceu, saindo dos US$ 10 bilhões e atingindo US$ 44 bilhões. E o Brasil passou de US$ 9 bilhões para US$ 30 bilhões. Ou seja, em dez anos, a China cresceu 5,6 vezes, a Índia, 6,1 vezes, a Rússia, 4,4 e o Brasil, 3,3. Pode-se notar que dentre os quatro países o Brasil é o que apresenta as menores taxas de crescimento econômico.

O PIB de cada país é um indicador de seu crescimento econômico, e nesse contexto podemos notar que a Índia e China apresentam em tempos recentes um elevado crescimento do seu PIB alavancando assim seu crescimento econômico. Enquanto Brasil e Rússia ficam mais aquém. Os indicadores de crescimento são: Melhor desempenho: China: 9,8% e 8,65%; Índia: 5,9% e 3,89%; Brasil: 2,2% e 0,53%; Rússia: 1,1% e – 0,80%.

Já quando se trata de indicadores de crescimento populacional, a Índia e Brasil possuem maiores médias de taxas de crescimento populacional: acima de 1,5%. A China está próxima de 1%. Enquanto a Rússia apresenta decréscimo no crescimento populacional. Brasil e Índia tem um comportamento mais próximo de economias desenvolvimento. China tem tentado reduzir essa taxa nos últimos anos.

Em relação à inflação a Rússia apresenta a maior inflação entre os países do BRICS, enquanto Brasil e China tiveram as menores taxas. Dentre o que foi apresentado podemos dizer que as elevadas taxas de investimento, a manutenção de níveis inflacionários baixos e estáveis, a maior abertura comercial e para os fluxos de capitais externos, os estímulos ao setor exportador e a manutenção de uma taxa de câmbio depreciada em termos reais são os fatores determinantes para o crescimento destes países emergentes.

Como o IDH é um dos indicadores levados em conta quando se analisa o desenvolvimento de uma região, observe na tabela a seguir o IDH da região onde está situado o pólo de apoio presencial de Nioaque – MS:

CIDADE IDH-MUNICIPAL 1991 IDH-MUNICIPAL 2000

Nioaque 0,637 0.715

Jardim 0,708 0,773

Guia Lopes da Laguna 0,656 0,755

Maracajú 0,719 0,781

Sidrolândia 0,699 0,759

Aquidauana 0,696 0,757

Bonito 0,675 0,767

Tabela 1 – Índice de Desenvolvimento Humano

Pode-se afirmar que a cidade na qual o pólo está inserido (Nioaque) é a que apresenta o menor IDH entre as cidades da região. Grande parte disso se deve ao fato que cidades como Sidrolândia e Maracajú são grandes produtoras agrícolas o que eleva a renda nestes municípios aumentando assim a capacidade de sua população adquirir bens e contratar serviços. Já Bonito e Jardim tem grande potencial turístico, enquanto Nioaque depende dos pecuaristas e de seu pequeno comércio local, pois o principal fator para o baixo IDH de Nioaque é a renda.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após este estudo, convém afirmar que desenvolvimento econômico continua fundamental para os países que competem na arena internacional, porque dele depende a melhoria dos padrões de vida da população; porque, além de ser um fenômeno histórico, é um dos cinco grandes objetivos políticos a que se propõem as sociedades nacionais modernas, ao lado da segurança, da liberdade, da justiça social, e da proteção do ambiente.

Com certeza o processo de inovação de um país pode ser caracterizado e compreendido por meio da análise de indicadores de esforço e de desenvolvimento, científico, tecnológico e inovativo. O ritmo com que ocorrem as inovações tecnológicas, na maioria das vezes, determina o desempenho da produtividade dos fatores de produção e o processo de criação de novos mercados, estimulando o crescimento da economia. Mesmo diante da heterogeneidade, existe um esforço comum do BRICS em investir na construção de um sistema científico e de inovação qualificado, capaz de promover a esses países uma inserção internacional em termos de geração de conhecimento científico e tecnológico.

Sobre a carga tributária local podemos afirmar que ela influencia diretamente no crescimento econômico do país. Pois a de se convir que ela tenha relação direta com o endividamento do Brasil. É claro que uma educação superior de qualidade traz para a região um melhor desenvolvimento pessoal e profissional pois não há como crescer sem educação.

O BRICS respondem a aproximadamente 15% do produto interno bruto (PIB) do mundo e concentram cerca 40% da população total do planeta. Brasil e Rússia possuem abundância de recursos naturais, enquanto China e Índia, de mão-de-obra. É isso que lhes dá esse potencial de crescimento. A crise econômica que atingiu o planeta no segundo semestre de 2008 contribuiu para que mundo voltasse seus olhos ao grupo. Depois da crise, que afetou principalmente Estados Unidos e Europa, ficou muito clara a dependência econômica mundial desses quatro países.

REFERÊNCIAS

DAMASCENO, Aderbal Oliveira; AVELHAR, Ana Paula; PAIVA, Cláudio César; OLIVEIRA, Fernando Cardoso Boaventura; VIEIRA, Flávio Vilela; VERÍSSIMO, Michele Polline; PAIVA, Suzana Fernandes de. Desenvolvimento Econômico. Edição Especial. Campinas-SP: Editora Alínea, 2013. PLT 682.

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Conceito Histórico do Desenvolvimento Econômico. Item intitulado “Desenvolvimento e Crescimento”, p. 3-10. Disponível em:<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMGE1YzJmYmEtNTEwNS00MmRkLTliYjgtOWM3YjU3MzJkNTg4&hl=pt_BR&authkey=CNPbpc0P>. Acesso em: 09 JUN 2013.

O Desenvolvimento Econômico do Brasil durante o período do populismo. Disponível em:<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMDQ2MzY0MDgtOTQ1Yy00YjQxLWFlNjYtMmIwZmU0ZTE1N2U5&hl=pt_BR&authkey=CJ-5uuAO>. Acesso em: 09 JUN 2013.

MARINI, Ruy Mauro. Desenvolvimento e dependência. Disponível em:<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zZjZhM2M1ZDUtZWZlYy00OTVhLTg2OWMtNmY1NjFiN2U3MjMx&hl=pt_BR&authkey=CLG71dUE>. Acesso em: 10 JUN 2013.

SMANIOTTO, Edgar Indalecio. Dependência e Desenvolvimento na América

Latina: uma obra e dois presidentes. Revista HISTEDBR On-line. Resenha do livro:

CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na América Latina: Ensaio de Interpretação Sociológica. 7. ed. Rio de Janeiro:Editora LTC, 1970. Disponível em:<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMDBiNzRiOGItMjA3ZS00OTUxLTk5MTItYjI2ZThkOTM0ZWEx&hl=pt_BR&authkey=CICM0p4H>. Acesso em: 10 JUN 2013.

Desenvolvimento Econômico. Disponível em:

<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMDQ1NDgwODQtYTBjNi00NmRiLWJiNzItODQ3NzcxZmVjMzQ1&hl=pt_BR&authkey=CM60l_0P>. Acesso em: 10 JUN 2013.

PNUD. Desenvolvimento Humano e IDH. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/idh/>. Acesso em: 12 JUN 2013.

PNUD. Índice de Desenvolvimento Humano - Municipal, 1991 e 2000. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDH-M%2091%2000%20Ranking%20decrescente%20(pelos%20dados%20de%202000).htm>. Acesso em: 13 JUN 2013.

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