Desenvolvimento Economico
Monografias: Desenvolvimento Economico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: edu169 • 28/9/2013 • 5.086 Palavras (21 Páginas) • 312 Visualizações
Universidade Anhanguera Uniderp Centro de Educação a Distância
Ciências Contábeis
Profª: Msc. Juliana Leite Kirchner
Desenvolvimento Econômico
Senhor do Bonfim- BA
22-06-2013
Desenvolvimento econômico
1° passo
O que significa PIB?
O Produto Interno Bruto é o principal medidor do crescimento econômico de uma região, seja ela uma cidade, um estado, um país ou mesmo um grupo de nações. Sua medida é feita a partir da soma do valor de todos os serviços e bens produzidos na região escolhida em um período determinado. PIB é o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes de um país. O PIB é a soma de todos os bens de um país, e quanto maior o PIB, mais demonstra o quando esse país é desenvolvido, e podem ser classificados entre países pobres, ricos ou em desenvolvimento.
O PIB é um indicador muito utilizado na macroeconomia, e tem como objetivo a economia de um país, estado, ou região. Para o cálculo do PIB, é considerado apenas bens e serviços finais.
Que calcula o PIB?
O PIB é calculado e divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), um órgão governamental que tem a missão institucional de retratar o Brasil com informações necessárias de sua realidade ao exercício de cidadania.
O novo método de calcular o PIB.
A nova metodologia implantada incluiu novos critérios propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em sintonia com o crescimento de serviços como telefonia celular e levando em conta a economia informal.
O novo método trabalha com mais fontes de informação e leva em consideração 110 produtos (antes eram 80) e 56 atividades econômicas (contra 43 da metodologia passada). Segundo o IBGE, isso permite fazer um cálculo mais preciso. O novo método para contabilizar o desempenho da economia brasileira passou ainda a utilizar como fontes de dados as pesquisas anuais setoriais da Indústria, Comércio e Construção Civil do IBGE e as receitas declaradas das empresas à Receita Federal. A melhora metodológica significa um cálculo mais preciso das riquezas geradas no país.
Como calcular o PIB?
O cálculo do PIB, no entanto, não é tão simples. Do preço final de cada produto, é preciso saber a contribuição de cada setor para a produção e composição do preço final do produto. Por exemplo se você produziu uma obra de arte e vendeu por R$ 50,00, sabendo que precisou comprar madeira a R$ 10,00 mais as tintas R$ 20,00, neste caso a participação da indústria foi de R$ 30,00 e você que transformou a madeira em arte contribuiu com mais R$ 20,00 para o PIB nacional.
O índice só considera os bens e serviços finais, de modo a não calcular a mesma coisa duas vezes. A matéria-prima usada na fabricação não é considerada. No caso de um pão, a farinha de trigo usada não entra na conta. Um carro de 2002 não é computado no PIB de 2006, pois o valor do bem já foi incluído no cálculo daquele outro ano.
O IBGE precisa fazer cálculos para toda a cadeia produtiva brasileira. Ou seja, ele precisa excluir da produção total de cada setor as matérias-primas que ele adquiriu de outros setores. Depois de fazer esses cálculos, o instituto soma a riqueza gerada por cada setor, chegando à contribuição de cada um para a geração de riqueza e, portanto, para o crescimento econômico.
As medidas de desenvolvimento econômico
As três formas de mensurar o desenvolvimento econômico apresenta-se:
O índice de Gini, a Curva de Loreza e o Indeci de Desenvolvimento Humano mais conhecido como (IDH), diversos outros índices e indicadores podem ser utilizados para qualificar tipo de desenvolvimento e a comparação com outros países ou região.
Índice de Gini
O índice de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano CorradoGini, em 1912, para supri a necessidade de uma medida que tomasse como pressuposto a desigualdade distributiva de renda, criando uma escala comparável desse grau de desigualdade. Embora comumente utilizando na análise de distribuição de renda, pode ser utilizado também para medir o grau de concentração de qualquer distribuição estatística. Por exemplo, o coeficiente de Gini locacional é um indicador do grau de concentração especial de uma determinada classe de indústria em certa base geográfica- um estado, uma região, ou mesmo todo o pais. Neste caso, verifica quais atividades são regionalmente mais concentradas.
O Indice de Gini é calculado como razão das áreas no diagrama de Curva de Lorenz, um dos instrumentos analíticos mais usados para compreender a desigualdade.
O índice ou coeficiente de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade. É comumente utilizada para calcular a desigualdade da distribuição de renda. O índice de Gini aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de "0 a 1", onde o zero corresponde a completa igualdade de renda, ou seja, todos têm a mesma renda e 1 que corresponde à completa desigualdade, isto é, uma só pessoa detém toda riqueza, e as demais nada tem.
Na prática, o índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2007, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento-Pnud, o Brasil aparece com um índice de 0,580, sendo um dos últimos de um ranking composto de 180 países, superando apenas os seguintes países: Namíbia, Lesotho, Botswana, Sierra Leoa, República Africana, Swzilândia, Bolívia, Haiti e Colômbia.
A Curva de Lorenz
A curva de Lorenz é uma representação gráfica construída a parti da ordenação da população pela renda. Em termos práticos, para obter a Curva de Lorenz, seguem-se os seguintes passos:
a) Ordena-se a população por renda domiciliar per capital.
b) No eixo horizontal, acumula-se a porcentagem da população de 0% a 100%.
c) No eixo vertical, acumula-se a
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