Desenvolvimento Economico
Ensaios: Desenvolvimento Economico. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 1/6/2014 • 1.101 Palavras (5 Páginas) • 299 Visualizações
A influência da ciência e tecnologia para o desenvolvimento do país do BRICS.
O Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul estão aplicando novos recursos, vitalidade e inovação nos esforços para melhorar a saúde dos países mais pobres do mundo. Em momento com vários doadores tradicionais reduzem ou diminuem o ritmo de seus gastos, e a crescente influencia dos BRICS na saúde e no desenvolvimento global.
Apesar dos cincos países do BRICS estarem, há décadas, envolvidas em cooperação internacional, demonstra que o tamanho e o âmbito de seus esforços crescerem rapidamente, junto com suas economias. Além dos programas de cooperação inovadores dos setores públicos e privados os BRICS estão produzindo tecnologias de saúde de alta qualidade e baixo custo, revolucionando o acesso à saúde entre as populações pobres.
Ainda que a Índia seja, atualmente o maior produtor de remédios e vacinas de baixo custo, cada um dos BRICS esta investindo fortemente em ciências e tecnologia, incluindo pesquisa e desenvolvimento de 1,3% do PIB e 2005 para 2,5% do PIB até 2020, e o governo chinês trabalha com fabricantes de vacinas para aumentar a produção para o mercado global. A Rússia em 2012 anunciou um investimento de US$ 4 bilhões em desenvolvimento farmacêutico.
O reflexo da carga tributaria para o desenvolvimento local
O Brasil é o país que tem a maior carga tributaria entre os BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China). O total de imposto, tributos e contribuições recolhidos no país é de 34% do Produto Interno Bruto (PIB). Na Rússia, a carga é de 23% do PIB, na China é de 20% e na Índia, país cuja estrutura tributaria é na mais parecida com a brasileira, o total de arrecadação correspondente a 12,1 do PIB.
A Índia tem baixa capacidade de arrecadação e isso faz com que o país tenha um déficit fiscal da ordem de 10% em relação do PIB. No Brasil, que tem uma população de cerca de 185 milhões de habitantes o numero de contribuintes é de 20 milhões, enquanto na Índia com 1,1 bilhões de habitantes, há 40 milhões de contribuição para o Fisco.
Outra grande diferença entre o Brasil e Índia aparece nos gastos com assistência previdenciária. No Brasil, os benefícios pagos chegam 12% do PIB, enquanto na Índia atinge apenas 0,6%. De comum entre os dois países com maior semelhança na estrutura tributaria esta a tributação dos serviços. Como no Brasil, afirma Peixoto, na Índia é muito difícil distinguir o que é serviço e o que é produto na hora de tributação. Este é um componente a mais que gera guerra fiscal entre os Estados nos dois países.
Apesar de o Brasil ter a carga tributaria mais elevada entre os BRICS, isso não significa que a estrutura seja pior, mas também não é reflexo de crescimento, já que a Índia tem uma carga tributaria menor e também tem apresentado taxas expressivas de crescimentos.
Índice de desenvolvimento humano (IDH) local
Segundo relatório divulgado em 2013, pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil cresceu 0,5% em relação do ultimo levantamento, porém, ocupa apenas a 85º posição em ranking com outros 187 países. Na pontuação, que pode alcançar no Maximo 1, o Brasil alcançou 0,73.
Entre os países considerados emergentes, os chamados BRICS, o Brasil foi o que apresentou a menor evolução de 2011 para 2012. A China cresceu 1,4%, Índia a África do Sul 1,2% e a Rússia 0,7%. Apesar disso, entre essas nações, apenas Rússia, que ocupa a 55º colocação, tem IDH maior que o do Brasil.
Se compararmos o Índice de Desenvolvimento brasileiro com o restante do continente Sul-Americano, o Brasil só é superior à Venezuela e Paraguai. Entre os principais países do continente nesse quesito, destaque para o Chile e para a Argentina, 40º e45º no ranking respectivamente. Noruega, Austrália e Estados Unidos têm hoje, os mais elevados índices de desenvolvimento humano do planeta. O pais nórdico soma 0,955 do tal de 1, os australianos, o mais bem rankeado do hemisfério sul, vem na sequencia, com 0,938 e os americanos fecham os três melhores com 0,937.
Influencia do ensino superior no Brasil
Mão de obra qualificada, produção do conhecimento, produção cientifica e inovação, são esses os principais reflexos de uma boa estrutura educacional principalmente aquela relativa ao ensino superior.
Entre os países do BRICS, os maiores produtores de inovação, surpreendentemente são os que têm os maiores níveis de analfabetismo, mas isso não quer dizer que as suas produções sejam menos qualificadas. O investimento publico em educação varia muito entre países do BRICS, para efeito de comparação, é necessário entender o investimento tanto em reais, já as economias desses países têm crescido a passos largos nos últimos anos, o Brasil esta com investimento médio de 5,0% do PIB em educação.
O desenvolvimento no BRICS com relação à economia mundial
Quando a capacidade produtiva de uma nação esta sendo utilizada em sua plena capacidade, gera por um período muito curto de tempo um crescimento econômico do país. Porém este acrescimento, não segue em frente se não for muito bem acompanhado, simultaneamente, por novos investimentos na produção deste país.
A China hoje é um dos países que mais tem crescido e se desenvolvido nas ultimas década, e sempre olhada com um pouco de inveja pelos demais países, ela (a China), manteve uma taxa de crescimento médio considerável entre 1991 e 2003, bem acima da média mundial que foi de 4,41% e do nosso Brasil que alcançou apenas 1,98% ao ano. E desde estes ótimos resultados, o aumento nas taxas não param de subir.
Se compararmos o Brasil e a China, fica evidente o porquê o Brasil não cresce como a China, no ano de 2007 e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estastitica) recalculou a taxas de investimento no Brasil, e o resultado deixa muito a desejar, girando em torno de 16,8% do PIB em 2000 e 16,3% em 2005, sendo então, quase a metade das taxas chinesas, que tem atingido patamares acima dos 40% em média.
Conclusão
Verificamos que o desenvolvimento implica no processo da atuação de certas forças, que oprima durante um longo período de tempo e representam modificações em determinadas variáveis, esse processo varia sob condições diversas no espaço e no tempo, mas não obstante há algumas carasteriscas comuns básicas e seus resultados desse processo é o crescimento do produto nacional de uma economia que, em si própria, é uma variação a longo prazo.
Observamos que um desenvolvimento econômico com qualidade é aquele que visa uma distribuição igualitária e justa de que traz seus frutos, que propicia a redução da pobreza, que eleva o poder de compra do salário do trabalhador que traz melhores condições de trabalho e moradia.
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