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Desenvolvimento Economico

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Por:   •  2/6/2014  •  2.766 Palavras (12 Páginas)  •  285 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Elaboramos um artigo científico que compare o desenvolvimento econômico dos países do Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul (BRICS) evidenciando a influência do bloco na economia mundial.

O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill para fazer referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001, foi adiciona a letra "S" em referência a entrada da África do Sul (em inglês South África). Desta forma, o termo passou a ser BRICS.

O crescimento econômico dos BRICS está promovendo simultaneamente a diminuição das desigualdades sociais internas e se a parte inferior da pirâmide social está sendo de fato beneficiada. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul concentram quase 50% da população mundial. Esses fatores de desigualdade são analisados através do índice de Gini e Curva de Lorenz, e veremos outros dados do PIB e IDH comprovam tamanha desigualdade. A melhoria do bem-estar social destas pessoas representa uma queda na desigualdade global, aquela que considera as desigualdades entre os cidadãos do planeta independente de suas nações, como se o mundo fosse um único país.

DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

Desenvolvimento econômico, ou crescimento econômico é acompanhado pela melhoria do padrão de vida da população e por alterações fundamentais na estrutura de sua economia.

A discussão sobre o tema é bem variada, entre os economistas, onde avalia-se que a desigualdade social é o fundamento para o desenvolvimento econômico, atrelado a industrialização e não industrialização dos países.

O desenvolvimento econômico é quase sempre precedido por mudanças políticas profundas, onde avalia-se a capacidade de desenvolver-se ou não, atrelado a industrialização ou não de um pais, bem como a capacidade do pais em gerar renda, e conseqüentemente as questões sociais são reestruturadas.

Dentro do conceito de desenvolvimento surge o conceito de subdesenvolvimento, que são países que buscam o desenvolvimento, tema discutido acima. O conceito surgiu após a Segunda Guerra Mundial.

Existem algumas formas de mensurar o desenvolvimento econômico de uma nação, são elas: Índice de Gini, que é um indicador que calcula a concentração ou desigualdade. Ele mede o grau de concentração de renda. A Curva de Lorenz é uma representação gráfica construída a partir da ordenação da população pela renda. Para se montar esta curva é necessária obter dados do índice de Gini.

O Índice de desenvolvimento humano –IDH, é uma ferramenta que aufere o avanço do bem estar de uma população, ele pode variar de 0 a 1, e representa uma medida conjunta de três dimensões do desenvolvimento econômico, a renda, a longevidade e a educação. Destaca-se que o IDH não é uma medida abrangente, pois deixa de incluir dados dos direitos humanos, a democracia e a desigualdade.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

O IDH do Brasil para 2012 é de 0,730, mantendo o país no grupo dos países de Desenvolvimento Humano Alto. Sua posição em relação aos 187 países e territórios classificados é a 85ª, mesma posição que em 2011.

O IDH do Brasil continua bem à frente de outros emergentes como China (101ª), África do Sul (121ª) e e Índia (136ª).

O Relatório aponta que o país cresceu expressivamente no IDH, num ritmo mais rápido e com mais qualidade do que muitos dos vizinhos latinoamericanos, por equilibrar crescimento nas três dimensões do desenvolvimento humano.

Entre 1990 e 2012, o IDH saiu de 0,590 para 0,730, um aumento de 24%. Essa taxa de crescimento do IDH brasileiro no período é maior que a de Chile (40ª posição), Argentina (45ª) e México (61ª), por exemplo.

Relatório 2013 de Desenvolvimento Humano

O século 21 está a assistir a uma profunda mudança na dinâmica global, impulsionada pelas novas potências de rápido crescimento do mundo em desenvolvimento. China superou o Japão como segunda maior economia do mundo, erguendo centenas de milhões de pessoas da pobreza no processo. A Índia está a remodelar o seu futuro com a nova criatividade empresarial e política de inovação social. Brasil está elevando os seus padrões de vida, expandindo as relações internacionais e programas de combate à pobreza que são emulados em todo o mundo.

Mas o "Rise of the South" é um fenômeno muito maior. Indonésia, México, África do Sul, Tailândia, Turquia e outros países em desenvolvimento estão se tornando protagonistas no cenário mundial. O Relatório de Desenvolvimento Humano 2013 identifica mais de 40 países em desenvolvimento que ter feito melhor do que o esperado no desenvolvimento humano nas últimas décadas, com o seu progresso acelerado significativamente nos últimos 10 anos.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO

No caso do Brasil, o processo industrial tem ponto de partida no século XIX, com a crise e abolição do trabalho escravo. Logo, veio a Primeira Guerra sustaram o fornecimento de manufaturas, dando origem ao processo de substituição das importações. Depois veio a crise 1929 sobreveio à grave crise no sistema capitalista, a industrialização ganhou corpo e firmou, mas não foi difundida por todo Brasil, concentrou-se em São Paulo. Com a Segunda Guerra Mundial o processo de industrialização foi induzido pelos acontecimentos mundiais.

No inicio dos anos 50, os empreendimentos eram centrados em indústrias de consumo, ou seja, na produção de bens perecíveis e semiduráveis, o que não alavancou o desenvolvimento. Segundo os economistas as indústrias são articuladas em indústrias de consumo, bens intermediários, e bens de capital, esta ultima dá mais eficiência ao trabalho humano, tornando-o mais produtivo.

A abertura de capital estrangeiro tornou-se um fundamento para industrialização do país, porém não era bem visto pelo governo de Getúlio Vargas. Com a fim da Guerra da Coréia, houve queda dos preços e dificuldade de obter divisas o que provocou uma crise financeira, de modo que o recurso de tomar empréstimos no exterior tornou-se inevitável. Com a morte de Getúlio Vargas abre espaço para o desenvolvimento movido pelo capital estrangeiro.

O governo de Juscelino Kubitschek marca o inicio da industrialização ajustado ao capital internacional, o qual definia o modelo de desenvolvimento industrial no Brasil, ocupando os ramos da indústria pesada como: indústrias automobilísticas, material elétrico e eletrônico, entre outras. Organizou-se as multinacionais, que

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