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Desenvolvimento Economico Da China

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Por:   •  14/4/2014  •  2.276 Palavras (10 Páginas)  •  271 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA CHINA

Nos últimos 30 anos, a China passou a ser um setor privado, visando o comercio internacional para sua economia com um setor privado para o crescimento, denominado economia de mercado socialista. Atualmente, a China passa a ser um dos maiores exportadores mundiais do mundo, perdendo apenas para os EUA, onde o PIB é maior devido ao poder de compra da moeda. O PIB per capita, entretanto, ainda é equivalente ao de um país em desenvolvimento e inferior ao do Brasil. Na China, o desenvolvimento econômico começou há cerca de 20 anos com a Revolução Cultural, iniciada pelo então líder Mao Zedong, de 1966 a 1976, foi uma época em que a luta de classe se tornou o princípio do então governo chinês. Hoje, fala-se na China que a Revolução Cultural era uma época quando nenhum agricultor plantava, nenhum trabalhador trabalhava e nenhum estudante estudava. Foi uma época na qual a sociedade se quebrou em todos os aspectos: na economia, na agricultura, até mesmo na cultura e na religião. No ano de 1976, quando encerrada a chamada Revolução Cultural, a China ficou ainda mais fraca do que era no ano de 1966. A economia chinesa encontrava-se num estado de transição desde 1978. O sistema comunista de tipo soviético (que consistia num planejamento das indústrias estatais e na agricultura coletivista) deu lugar a um sistema individual e cooperativo (uma mistura de público e privado), em que grande parte das manufaturas e dos serviços foram privatizados. Estas políticas tiveram um grande sucesso e deram à China um dos maiores crescimentos econômicos do mundo, durante as décadas de 1980 e parte de 1990. A agricultura e a silvicultura contribuíam com ¼ da riqueza do Produto Interno Bruto (PIB). Os produtos cultivados na agricultura do país são o arroz (cuja cultura foi desenvolvida por uma complexa rede de canais e diques que regulam o caudal de rios, como o Rio Amarelo), o trigo, o milho, a cevada, o amendoim, o girassol, a melancia, a laranja, a batata, o melão, a batata-doce, a cana-de-açúcar, a beterraba, o chá, dentre outros. A indústria extrativa de minérios engloba o cobre, o zinco, o chumbo, o estanho, o tungstênio, o ferro, a bauxita, o manganésio, a prata, o ouro, o sal, a pedra de gesso, os fosfatos, o talco, a barite, o espato, a grafite e o amianto. A eletrônica e os produtos petrolíferos representam as indústrias mais importantes do país, e serão abordadas posteriormente.

O rápido crescimento da China trouxe muitos desafios para o governo chinês e um novo estilo de vida para os cidadãos. Existe, por exemplo, uma elevada migração de jovens camponeses para os grandes centros urbanos como Shanghai, Hong Kong e Beijing, que incham rapidamente. No ano de 1982, Deng Xiaoping levantou a ideia de construir um “socialismo” com características chinesas. Ele apontou pela primeira vez na história que o socialismo não significa pobreza. Definiu ao mesmo tempo, que a tarefa principal da China é o desenvolvimento da produtividade. No ano de 1984, o governo chinês tomou a decisão de reformar o sistema econômico do país. Aí se começou a reforma envolvendo os aspectos da economia, da política, da ciência e tecnologia, e da educação. No ano de 1986, inicia-se na China o importante desenvolvimento de cooperações econômicas e comerciais exteriores. Desde 1997, Hong Kong é uma região administrativa especial da China, anteriormente administrada pelo Reino Unido. Possui uma economia de livre mercado. Também, um dos principais mercados financeiros do mundo, com um PIB estimado em mais de 300 bilhões de dólares. A China é o país mais populoso do mundo, um dos mais engenhosos e também investe na indústria da inovação para alcançar novos mercados. Uma das principais forças competitivas da China perante o mundo é a produção de bens de consumo através de mão de obra pouco dispendiosa, principalmente nos setores de tecidos, eletrônicos e automotivos. As reivindicações e as divulgações de péssimas condições de trabalho na indústria chinesa têm ameaçado essa força competitiva.

Durante a maior parte da sua história, a China foi uma potência mundial, muito superior aos povos vizinhos. De fato, segundo os dados históricos de PIB do mais respeitado historiador econômico da área, Angus Maddison, do ano 0 até 1820 a economia chinesa foi maior do que a soma de todos os países da Europa Ocidental. Essa tradição de superioridade fez a China permanecer por tanto tempo voltada para si mesma não tendo interesse pelo que acontecia a uma civilização nova e subdesenvolvida como a européia. O isolamento causado pela hybris custou muito caro. Quando chineses e europeus voltaram a se encontrar, o desequilíbrio de forças era avassalador. Esse período histórico é de fundamental importância para se compreender o que acontece na China de hoje. Como o ensino de História em nossos colégios é vergonhosamente ignorante do ocorrido fora do mundo ocidental, à impressão daqueles que conhecem a China apenas através da imprensa, observa-se como o atrasado país comunista está engrenando e pode finalmente se tornar um país desenvolvido.

A “voracidade” da China por educação não vem apenas de um passado milenar e de uma centenária tradição de meritocracia, nem da memória de cem anos em que o atraso tecnológico do país o deixou à mercê de invasores estrangeiros. Também vem de uma vivência pessoal recente de privação aguda. É bastante provável que apenas com sua história e cultura meritocrática e amante do conhecimento, a China tivesse um sistema educacional bastante bom, superior ao de outros países subdesenvolvidos.

Os investimentos chineses na Europa foram multiplicados por sete desde o início da crise financeira mundial, em 2008, e vêm se acelerando nos últimos meses, após o agravamento da crise na zona do Euro, segundo dados de organizações internacionais.

De acordo com a Unctad (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento), o volume de recursos chineses investidos na Europa, em fusões ou aquisições de empresas, além da compra de participações acionárias, foi de US$ 876 milhões em 2008. Em 2010, últimos dados disponíveis na Unctad, o montante foi de US$ 6,76 bilhões.

Com a crise que se alastrou na Europa, os países de lá perderam o protecionismo que a política do Euro efetuava. Houve uma desagregação do bloco econômico, tendo em vista que cada Estado passou a defender a sua política econômica interna para tentar amenizar os efeitos do colapso. Tal fato gerou a abertura para investimentos provenientes de lugares inerentes ao ocidente. A grande potência mundial (EUA) em recuperação

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