Didatica Primeiras leituras de Monteiro Lobato
Seminário: Didatica Primeiras leituras de Monteiro Lobato. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luana310 • 27/9/2013 • Seminário • 978 Palavras (4 Páginas) • 435 Visualizações
Com a vivência que tive de 15 anos estudando na mesma escola, não tendo feito curso normal, nem nunca ministrei nenhum tipo de aula; o pouco de experiência que posso descrever sobre a maneira que os professores desenvolvem seus trabalhos é baseado naquilo que acompanhei no meu período escolar, aquilo que acompanho aqui na UERJ, o eu ouço dos colegas de faculdade que são professores e aquilo que li no livro da Pura Lúcia. Pelo que acompanho e acredito (e gostaria de desenvolver um argumento seguindo esta linha), é que uns dos grandes problemas seria o fato dos professores serem incoerentes nas didáticas teórica e prática. "Nossa prática pedagógica vem quase toda definida(...) Mesmo não sendo adequada à realidade dos alunos, temos de cumpri-la, montar os objetivos em torno dos conteúdos previamente definidos, pois eles são avaliados por outrem e não pelo professor". (Discurso de professor de 1º grau. In: Didática Teórica / Didática Prática. Pura Lúcia O. Martins. P. 21). Esse discurso, onde se percebe que o professor desenvolve um trabalho restrito, que sua participação no processo de ensino-aprendizagem é parcial e que, infelizmente, s professores viraram prestadores de serviço; servem para explicar o baixo nível da educação brasileira no cenário mundial.
O trabalho de didática teórica que é considerada como fundamental e indispensável deveria ter maior participação dos professores na sua elaboração, pois o que se constata é que a maioria dos professores não consegue definir, quanto menos alcançar os objetivos pré-estabelecidos. Como diz Pura Lúcia no seu livro, página 26, "Na didática teórica, o objetivo é fator fundamental e determinante no planejamento, seleção e organização dos métodos e técnicas de ensino, recursos materiais e formas da avaliação, bem como do conteúdo a ser trabalhado". Essa frase que eu concordo e acredito que o caminho é esse mesmo, me faz pensar e questionar: quais são os professores que dominam esses objetivos? Quais são os objetivos desses professores? Devem ser os mesmos objetivos para crianças de classes sociais diferentes ou deve haver uma adequação à realidade dos mesmos?
Os problemas não estão somente no nível de objetivos, mas também quando tratamos de avaliação. Muitos são os professores que desenvolvem um trabalho prático e aplicam uma avaliação totalmente divergente com aquilo que foi trabalhado. Os professores, que desta forma trabalham, não têm sensibilidade para perceber que o processo de avaliação deve ser contínuo e não deve ser restrito ao espaço escolar, pois como todos sabemos a aprendizagem é um processo que vai do nascimento até a morte. Sendo assim e como escrito antes, quando o professor não consegue avaliar em cima dos propostos, mantendo coerência com o que foi desenvolvido em sala de aula, o processo ensino-aprendizagem fica enfraquecido. "Se você não sabe aonde está indo, é difícil selecionar meios para chegar lá".
Primeiras leituras de Monteiro Lobato
Introdução
A leitura em voz alta, feita pelo professor, para seus alunos, tem um enorme potencial educativo: permite que as crianças conheçam (ou reencontrem) obras e autores, se encantando, com isso, pelas maravilhas da literatura; apresenta a elas algumas das razões que levam os leitores adultos a ler, ajudando-as na identificação de seus próprios motivos para buscar essa atividade; permite que, no momento da leitura, a sala toda esteja unida em torno das emoções e do prazer que essa leitura desencadeia - como uma verdadeira comunidade de leitores - e que, depois, dela, todos possam trocar ideias e discutir as impressões que tiveram, seus personagens preferidos, os momentos de medo ou suspense, outros finais possíveis etc., conhecendo o ponto de vista de outros leitores sobre a leitura realizada e com isso aprofundando sua compreensão,
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