Dossie FMA
Trabalho Universitário: Dossie FMA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rosane.ribeiro • 16/9/2014 • 3.865 Palavras (16 Páginas) • 1.159 Visualizações
UNIDADE 1 – QUESTÃO 1-) Quais as primeiras manifestações da escrita? E onde o homem as registrou?
Resposta: Os primeiros pictogramas com intenção de expressar e de se comunicar pareceram com o homem da pré-histórico, relatavam seu dia-a-dia, sua caça e sua vida comunitária. As pinturas rupestres são encontradas em todas as partes do mundo, por exemplo, em São Raimundo Morato – Piaui.
QUESTÃO 2-) Justifique a citação de Feil (1983 p.90) “A escrita é um sistema convencional utilizado por homens com a finalidade de se comunicar entre si, registrar suas descobertas, sua história, suas idéias e pensamentos”.
Resposta: A herança cultural passa a depender cada vez mais do desenvolvimento de uma escrita que pudesse ser entendida e assimilada pela humanidade. Assim todas suas descobertas e feitos tinham que ser relatados de maneira mais eterna com a escrita convencional e de melhor entendimento.
QUESTÃO 3-) Defina o que você entende por gestos e complemente caracterizando a evolução do grafismo.
Resposta: O gesto é a primeira forma de comunicação mantendo, porém, estreitas relações com a fala. Estabelecendo as condições de aprendizado, da significação à codificação e da decodificação à significação.
As primeiras formas de grafismo foram constituídas por séries de traços, distantes uma das outras, grafados no osso e na pedra. A evolução do grafismo desde as formas mais primitivas até os sistemas alfabéticos teria passado por três grandes etapas: a primeira é a ideográfica, com sistemas de grafismos simples e abstratos que acompanhavam os recitados orais; a segunda é a pictográfica, com sistemas de figuras simbólicas com temáticas mitológicas que nos referem a atividade discursiva; a terceira é o grafismo linear, cujas origens se situam na confluência das duas anteriores.
Portanto, o inicio da escrita surgiu da necessidade de registrar a contagem de objetos. Isso aconteceu com o sistema Sumero-Acadiano, o qual permitia denominar seres vivos e objetos.
O grafismo tornou para o homem instrumento de auto valor para expressar o pensamento com a mesma conotação na palavra e no gesto.
QUESTÃO 4-) Segundo Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, quais são os dois grandes equívocos a respeito das concepções de alfabetização?
Resposta: O primeiro é identificar a leitura como decifração de um texto e o segundo é identificar a escrita com a cópia de um modelo externo. Os dois equívocos estão relacionados com as idéias de que a escrita é uma simples transcrição gráfica da fala e não de uma forma especifica de linguagem.
QUESTÃO 5-) Explique como se dá a gênese da escrita na criança.
Resposta: A aquisição da escrita insere-se na historia da gestualidade e da fala. O signo visual escrito tem sua origem no gesto que contem a figura escrita da criança. Os rabiscos iniciais da criança são gestos fixados no papel; da mesma maneira que gestos são formados gráficos no ar.
Na mesma forma, qualquer desenho ou rabisco pode significar, na fantasia criadora da criança, qualquer coisa, sendo meio de expressão-comunicação com os outros, desde que estes capitem e assumam essa fantasia.
No inicio da representação gráfica não se distinguem. Constituem simples marcas visíveis no papel. Com a ação do meio social, as formas gráficas vão se diferenciando pouco a pouco, enquanto umas vão tomando formas mais figurativas – o desenho, outras vão imitando os traços mais objetivos da escrita.
UNIDADE 2 – QUESTÃO 1-) Pesquise e faça um resumo sobre métodos de alfabetização.
Resposta: Método fônico (ou sintético) O lingüista americano Bloomfield, propositor do módulo fônico desse método, defende que a aquisição da linguagem é um processo mecânico, ou seja, a criança será sempre estimulada a repetir os sons que absorve do ambiente. Assim, a linguagem seria a formação do hábito de imitar um modelo sonoro. Os usos e funções da linguagem, neste caso, são descartados por se tratarem de elementos não observáveis pelos métodos utilizados por essa teoria, dando-se importância à forma e não ao significado. No tocante à aquisição da linguagem escrita, a tônica é o intuito de fazer com que a criança internalize padrões regulares de correspondência entre som e soletração, por meio da leitura de palavras das quais ela, inconscientemente, inferir as correspondências soletração/som.
De acordo com esse pensamento, o significado não entraria na vida da criança antes que ela dominasse a relação, já descrita, entre fonema e grafema. Nesse caso, a escrita serviria apenas para representar graficamente a fala. Assim, a função seria precedida pela forma; os ditames viriam dos autores das cartilhas, como se esses fossem os detentores do significado, sobrepondo-se ao leitor; o texto serviria somente para ser destrinchado, absorvendo aquele significado cristalizado contido nele; e o erro visto com elevada severidade. Com relação à prática, observa-se que os mestres decidem como e quando as crianças devem aprender; ensina-se de padrões regulares, considerados mais fáceis, passando para os irregulares, considerados mais difíceis; supõe-se que a criança deva dominar o modo correto, levando-se em consideração a variedade lingüística; a criança deve ter pré-requisitos muito bem estabelecidos para ser considerada apta à língua escrita.
Método global (ou analítico) Opunha-se ao método sintético, questionando dois argumentos dessa teoria. Um que diz respeito à maneira como o sentido é deixado de lado e outro que supunha que a criança não reconheceria uma palavra sem antes reconhecer sua unidade mínima. A principal característica que diferencia o método sintético do analítico é o ponto de partida. Enquanto o primeiro, parte do menor componente para o maior, o segundo, parte de um dado maior para unidades menores. Justificando o método analítico, Nicolas Adam, responsável por suas bases, vai utilizar-se de uma metáfora, dizendo que, quando se apresenta um casaco a uma criança, mostra-se ele todo, e não a gola, depois os bolsos, os botões e assim por diante. Adam afirma que é dessa forma que uma criança aprende a falar, portanto deve ser da mesma forma que deve aprender a ler e escrever, partindo do todo, decompondo-o, mais tarde, em porções menores. Para ele, era imprescindível ressaltar a importância que a criança tem de ler e não decifrar o que está escrito, isso quer
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