EMPRODUTORIA E SUSTENTABILIDADE APLICÁVEL NO SERVIÇO PÚBLICO
Projeto de pesquisa: EMPRODUTORIA E SUSTENTABILIDADE APLICÁVEL NO SERVIÇO PÚBLICO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabiane123456 • 26/9/2014 • Projeto de pesquisa • 666 Palavras (3 Páginas) • 193 Visualizações
EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE APLICADO NO SERVIÇO PÚBLICO.
Adotando a definição contida na síntese elaborada por Manoel Messias Batista, percebe-se que no serviço público brasileiro, e em especial no poder judiciário, pode ocorrer apenas o empreendedorismo do tipo corporativo, ainda assim de forma isolada e pontual.
Deve-se compreender que o serviço público é, por sua própria essência e finalidade, algo que deve oferecer à sociedade uma perspectiva de continuidade e segurança institucional, e esta continuidade se traduz na forma hermética à mudanças mais freqüentes. A idéia da estabilidade institucional acaba resultando em uma acomodação dos processos de gestão, que somente podem ser implementados através de leis, decretos, etc. Ou seja, inibe a inovação, a provocação, o empreender...
Afinal, são raras as iniciativas de premiação/reconhecimento do empreendedor dentro do serviço público, condição importante para estimular o empreendedorismo corporativo. Não há política de estímulo, ferramentas e tampouco se pode contar com a certeza de colaboração dos demais membros do corpo funcional.
Em resumo, o serviço público é muito mais um inibidor que um estimulador ao empreendedorismo. Porém há sim iniciativas que começam a conquistar espaço, e ainda que timidamente, percebe-se algumas mudanças importantes neste cenário.
No Poder Judiciário Trabalhista há, em determinadas unidades, programas de formação de servidores, com foco ao desenvolvimento geral da pessoa. Isto cria massa crítica, e destes servidores surgem iniciativas que estão resultando na modernização dos procedimentos seculares do Poder Judiciário, que necessita, por exemplo, dispor de ferramentas para melhor controle de suas decisões (produto final), acompanhamento do andamento dos processos judiciais (processo produtivo), e estimular a constante melhoria de todo o sistema (empreender).
A adoção de novas tecnologias exige uma reflexão sobre o que fazer com os métodos antigos, quando por exemplo um processo judicial (produto) podia consumir milhares de folhas de papel; depois de alguns anos, este papel todo era eliminado.
Perguntas do tipo “por que, para que” começaram a ser feitas e respondidas, e hoje se caminha rapidamente para adoção de sistemas eletrônicos, em que o foco seja no cliente (cidadão, usuário da justiça), oportunizando-lhe acesso às informações, e que ele seja o próprio fiscal do serviço.
Afinal, não faz sequer 8 anos que as informações sobre o andamento de um processo judicial passaram a ser acompanhadas pela internet, que rapidamente transformou-se em um instrumento importante de contato entre o cidadão e a Justiça. As informações que antes eram centralizadas apenas por advogados, procuradores, magistrados e servidores, tiveram que se tornar mais palatáveis à compreensão leiga, e disto resultou que hoje em dia não é raro ver o usuário questionar seu advogado quanto a determinado andamento processual, exatamente por que agora tem acesso á informação que antes era privilégio de poucos.
Todo este trabalho surgiu a partir de iniciativas internas do Poder Judiciário, que valeu-se de alguns empreendedores corporativos que levaram adiante estas e outras iniciativas, reformando conceitos e procedimentos, e mesmo assim não há qualquer garantia
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