ESCÂNDALOS NO FUTEBOL
Tese: ESCÂNDALOS NO FUTEBOL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SEC14 • 9/11/2014 • Tese • 809 Palavras (4 Páginas) • 206 Visualizações
ESCÂNDULOS NO FUTEBOL
- Escândalos de jogos arranjados no futebol no Brasil e no mundo
MÁFIA DO APITO
O caso:
Denunciado pela revista "Veja" em outubro de 2005, consistia em "negócios" feitos por um grupo de investidores com o árbitro da Fifa Edílson Pereira de Carvalho para garantir resultados do Campeonato Brasileiro que haviam apostado em sites. No esquema, o empresário Nagib Fayad, juntamente com outros três empresários ligados ao ramo dos bingos, combinava resultados em jogos apitados por Edílson, que receberia de R$ 10 mil a R$ 15 mil por partida.
As apostas milionárias eram feitas em dois sites. Estima-se que o lucro da quadrilha tenha superado R$ 1 milhão no período. Outro árbitro, José Paulo Danelon, que apitou jogos da Série B, também é acusado de fazer parte do escândalo. As investigações apontam que ele seria o responsável por apresentar Edílson a Fayad.
O resultado:
Os 11 jogos apitados por Edílson no Brasileiro da Série A foram anulados e jogados novamente. Edílson foi suspenso e posteriormente banido do esporte. Ele alegou depois que só participou do esquema porque não tinha como honrar uma dívida de R$ 40 mil. Os jogos apitados por Danelon, removido do quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol e proibido de apitar jogos, não foram anulados, assim como as partidas apitadas pelos dois árbitros no Campeonato Paulista de 2005. Os dois juízes foram acusados de fraude, conspiração e crimes contra a economia. Fayad foi preso.
ESCÂNDALO IVENS MENDES:
O caso:
Em maio de 1997, o Jornal Nacional, da TV Globo, divulgou gravações de telefonemas que desvendariam um esquema de corrupção dentro da CBF supostamente envolvendo a venda de resultados de jogos e financiamento de campanhas políticas. O pivô do escândalo foi o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Ivens Mendes. As gravações mostravam Mendes pedindo R$ 25 mil supostamente ao então presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, e sugerindo que o seu clube seria beneficiado em uma partida contra o Vasco pela Copa do Brasil, vencida pelo Atlético por 3 a 1.
Em outra gravação, a mesma voz oferecia ajuda financeira ao então presidente do Corinthians, Alberto Dualib, em troca de R$ 100 mil. Nos dois casos, o dinheiro seria utilizado na campanha de Mendes para deputado federal em 1998. Em seguida, Dualib declarou que seu envolvimento com Mendes era pessoal e não envolveria o Corinthians. Já Petraglia disse ter sido coagido por Mendes a prometer dinheiro para sua campanha, mas negou participação no esquema.
O resultado:
No dia seguinte à divulgação do escândalo, Ivens Mendes pediu afastamento do seu cargo. Embora se declarasse inocente, ele alegou que sua família estava sofrendo ameaças. Mendes morreria alguns anos depois. Petraglia e Dualib foram proibidos de representar seus clubes perante a CBF, mas isso não afetou o trabalho deles nas suas respectivas diretorias. O Atlético-PR foi punido com a perda de cinco pontos no Campeonato Brasileiro de 1997, que teve dois clubes a mais porque a CBF cancelou
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