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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

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Por:   •  7/12/2014  •  1.245 Palavras (5 Páginas)  •  365 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

SCELLMO ALLBRESZ

ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Salinas – MG

2014

SCELLMO ALLBERESZ

ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito para obtenção de nota no curso de Bacharelado em Administração, referente ao 1° e 2° semestre.

Orientador: Paulo Henrique Xavier Sarmento

Salinas – MG

2014

1. Introdução

O presente trabalho tem por objetivo discorrer sobre a forma de mercado no setor supermercadista com ênfase nos “Oligopólios”, discorrendo sobre as estratégias adotadas e seu reflexo na economia de forma a evidenciar, principalmente a atuação dos grandes grupos multinacionais, em detrimento ao desenvolvimento de empreendimentos de pequeno porte.

2. Desenvolvimento

Por volta da década de 50, atividades relacionadas ao setor supermercadista no estado do Rio Grande do Sul tiveram início desenvolvendo-se desde então, através da entrada de grandes grupos no setor, tais como a Wal-Mart, Zaffari, Unidasul, Peruzzo, Imec, Ganabara, Asun, Rede Vivo, Master, ATS e Comercial Zaffari, chegando a um faturamento de quase R$18 bilhões em 2013, segundo o jornal eletrônico “Zero Hora”, com um crescimento de 7,39% no mesmo ano.

Estes índices tendem a aumentar, como já vem ocorrendo nas últimas duas décadas, em grande parte proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico, principalmente da informática, o que levou ao aprimoramento de técnicas de gestão mais eficientes, melhor controle sobre a circulação dos bens e serviços, potencializando assim a incorporação de modelos organizacionais mais intensivos e eficazes em conhecimento e informação.

Tal fato proporciona a Concentração do Mercado, minando a participação do pequeno varejo e distribuidoras, sujeitando-as a associação, para que possam sobreviver. Isto pode ser exemplificado ao citar a história do grupo Sonae, que, chegou ao Brasil no ano de 1990, se associou a empresa gaúcha Josapar, originando a “Companhia Real de Distribuição” e mais tarde, no ano de 1997, o mesmo grupo adquiriu a totalidade da companhia criada, iniciando um longo processo de expansão. Mas não parou por aí: no ano de 1998, o grupo se associou novamente a uma empresa paulista, a “Cândia Norte sul”, onde se firmou o atual nome da companhia. No final do mesmo ano, o Sonae assume também a totalidade das operações da Cândia.

Tal associação é denominada oligopólio e apresenta muitas vantagens para o grupo, pois a dominação de um nicho de mercado proporciona uma menor concorrência pelo consumidor.

Em contra partida, existem algumas desvantagens, pois a própria estabilidade do grupo desestimula a inovação dos produtos e processos no mesmo, além de limitar a geração e manutenção da renda local, visto que a maioria dos grupos são os chamados transnacionais, cujo lucro é exportado para as matrizes. Existem ainda as barreiras que inibem o desenvolvimento de empresas menores, tais como o compartilhamento de funções, uma prática realizada pelas grandes empresas que consiste em utilizar uma mesma plataforma para produzir para dois ou mais ramos de um mercado, que possuam um dos produtos finais iguais. Com isso, elas conseguem uma grande redução de custo gerando um maior custo-benefício, ofertando um produto muito mais barato do que os praticados por pequenas empresas.

Estudos das medidas de tendência central, deflação e valores de dispersão realizados nestes setores mostram que a competitividade entre as empresas deste ramo tendem ao crescimento, seguindo as pesquisas relacionadas aos números índices, que apresentam a variação de preço de um determinado produto em um determinado espaço de tempo. Isto significa que os grandes grupos tendem a abaixar preços de revenda, repassando este déficit aos produtores, acirrando cada vez mais a disputa pelos consumidores ocasionando a deflação, que é a queda de preços de um produto ou serviço por um período de tempo.

Tal fato irá, eventualmente, estimular a inflação por provocar baixas na oferta de produtos, o que implica na quebra dos empreendimentos pequenos e médios, firmando e fortalecendo os oligopólios, conforme se pode constatar através da amostragem probabilística. Daí a importância dos estudos e planejamentos de gestão a curto, médio e longo prazo, priorizando as inúmeras variáveis que afetam diretamente a economia.

Portanto, pode-se concluir que a informação possui papel vital na saúde de um empreendimento, no que se refere ao planejamento e gestão, fato que muitas vezes não é levado em consideração pelos pequenos empreendimentos, como açougues, feiras livres, algumas drogarias e lojas de produtos especializados em geral (mercearias, padarias, dentre outros).Isto faz com que estas sofram pressões dos grandes supermercados, especialmente nos centros urbanos. Entretanto, há de se destacar que ainda existe espaço para estes estabelecimentos, devido ao atendimento diferenciado, onde há estreitamento da relação entre o cliente e o vendedor, caracterizando um nicho de mercado bem específico.

Entretanto, há de se destacar que, no caso dos pequenos empreendimentos, existem grandes obstáculos ao seu desenvolvimento, tais como o atraso nos pagamentos ou mesmo a inadimplência por parte dos consumidores, fora o fato dos mesmos competirem em desvantagem, uma vez que há

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