ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE
Casos: ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: telminhamarco • 29/5/2014 • 4.468 Palavras (18 Páginas) • 405 Visualizações
Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distancia
Polo Unieducação7109- Goiânia- Goiás
PEDAGOGIA
DISCIPLINAS NORTEADORAS:
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE
NEVES GARCIA DE MORAIS
RA 8517907218
DIVERSIDADES CULTURAIS E AS PRATICAS DO MULTICULTURALISMO NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO PEDAGOGICO CURRICULAR
TUTOR A DISTANCIA: SIMONE ANACLETO PARIZ
PROF. MA.MARICIANE MORES NUNES
GOIÂNIA
ABRIL – 2014
I. INTRODUÇÃO
O Desafio Profissional consiste em analisar a legislação que ampara o respeito às diversidades culturais e avaliar as implicações práticas do multiculturalismo na construção do Projeto Pedagógico Curricular das escolas.
Elaborar um texto analítico da convergência entre as determinações legais relacionadas à valorização do multiculturalismo e as práticas instituídas comumente nas escolas.
Apresentar os principais aspectos relacionados à diversidade e aos multiculturalismos observados no Projeto Pedagógico Curricular da escola. Fazer um levantamento dos principais pontos presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96), nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil que tratem da necessidade de observar a diversidade e o multiculturalismo nas escolas.
II. DESENVOLVIMENTO
A escola é o espaço onde se encontra a maior diversidade cultural e também é o local mais discriminador. Tanto é assim que existem escolas para ricos e pobres, de boa e má qualidade, respectivamente. Por isso trabalhar as diferenças é um desafio para o professor, por ele ser o mediador do conhecimento, ou melhor, um facilitador do processo ensino- aprendizagem. A escola em que ele foi formado e na qual trabalha é reprodutora do conhecimento da classe dominante, classe esta, que dita às regras e determina o que deve ser transmitido aos alunos. Mas, se o professor for detentor de um saber crítico, poderá questionar esses valores e saberá extrair desse conhecimento o que ele tem de valor universal.
A escola também ignora que muitas vezes as dificuldades do aluno advêm do processo que está relacionado à sua cultura, tão desrespeitada ou até ignorada pelos professores.
A escola é baseada numa visão eurocêntrica, contrariando o pluralismo étnico-cultural e racial da sociedade brasileira. E os educadores e responsáveis pela formação de milhares de jovens na sua grande maioria são vítimas dessa educação preconceituosa, na qual foram formados e socializados. Esses educadores não receberam uma formação adequada para lidar com as questões da diversidade e com os preconceitos na sala de aula e no espaço escolar.
Trabalhar igualmente essas diferenças não é uma tarefa fácil para o professor, porque para lidar com elas é necessário compreender como a diversidade se manifesta e em que contexto.
Portanto, pensar uma educação escolar que integre as questões étnico-raciais significa progredir na discussão a respeito das desigualdades sociais, das diferenças raciais e outros níveis e no direito de ser diferente, ampliando, assim, as propostas curriculares do país, buscando uma educação mais democrática.
Embora saibamos que seja impossível uma escola igual para todos, acreditamos que seja possível a construção de uma escola que reconheça que os alunos são diferentes, que possuem uma cultura diversa e que repense o currículo, a partir da realidade existente dentro de uma lógica de igualdade e de direitos sociais.
A busca incessante por mudanças na estrutura das relações étnico-raciais e sociais é que se deseja com este trabalho sensibilizar os educadores da Escola Municipal Saber Conviver através de um estudo sobre esta temática a das Relações Raciais e Educação na Sociedade Brasileira, pois a nossa história é cheia de homens e mulheres que querem e buscam um futuro melhor não somente para si ou para as suas famílias, mas para todos os brasileiros e é neste objetivo sendo uma utopia ou não, que se entende que há a necessidade de uma visão de coletividade e que esta visão faça a diferença.
Importante lembrar que o primeiro passo é estudar e compreender aquilo que queremos que seja mudado, estudando as diversidades existentes no Brasil e conhecer os diferentes momentos históricos, referente a questão étnico-racial as diversidades culturais e sociais brasileira é um passo. Sobretudo perceber que o preconceito, discriminação e intolerâncias correlatas são atitudes, comportamentos e ações que danificam a convivência e harmonia entre os povos e fragiliza as instituições democráticas, especialmente a escola.
De tal modo que com este trabalho busca-se conduzir os profissionais que atuam na Escola Municipal Saber Conviver a um estudo sobre a temática, levando a uma reflexão e posteriormente a uma ponderação de sua prática enquanto educador. Sabe-se que na sociedade brasileira o racismo se configura de maneira longa, permeando as relações sociais, e nas escolas não o é diferente, e com a escola sendo um subsistema da sociedade, ele reproduz em um verdadeiro espaço de práticas raciais discriminatórias, ainda que disfarçadamente.
Buscou-se através deste projeto interventivo, o de fazer um estudo reflexivo juntamente com aos funcionários da Escola Saber Conviver, que quando almejamos superar uma modelo educação já existente em que os métodos e práticas já fazem parte de nosso cotidiano, vê-se que isso não é uma simples tarefa, sobretudo quando se trata do tema das relações raciais, isso não significa diminuir a questão principal que é o direito humano, mas que o campo das relações raciais é um dos muitos espaços de discriminação,
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