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Economia Rural

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Por:   •  7/11/2013  •  2.263 Palavras (10 Páginas)  •  366 Visualizações

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Economia e Administração Rural:

A administração rural surgiu no começo do século XX junto às universidades de ciências agrária, na Inglaterra e Estados Unidos com a preocupação de, sobretudo, analisar a credibilidade econômica e técnicas agrícolas. (AZER, ONLINE).

Administração Rural: trata prioritariamente da área de produção e a função do controle, desenvolve trabalhos e estudos de extensão, envolvendo principalmente a alocação de recursos e os registros contábeis e financeiros, sendo a contabilidade o instrumento "gerencial" mais divulgado. (AZER, ONLINE).

Utiliza de conhecimentos básicos fornecidos pela economia rural e outras Ciências Sociais, igualmente, ela se apropria de conhecimentos técnicos fornecidos pela agronomia (Zootecnia, Engenharia rural) etc. Por isso, o programador de um estabelecimento dificilmente pode atuar isoladamente (HOFFMANN, 1987).

O conceito geral de administração rural se relaciona à necessidade de controlar e gerenciar um número cada vez maior de atividades, que podem ser envolvidas dentro de uma propriedade do setor agropecuário. (ANTUNES, 1999).

Em síntese: Administração rural é o conjunto de atividades que facilitam aos produtores rurais a tomada de decisões ao nível de sua empresa agrícola, com o fim de obter melhor resultado econômico, mantendo a produtividade da terra. (EDITORIAL, 2004, ONLINE).

Consiste fundamentalmente em atos de decisão e distribuição de recurso, de modo a responder questões como: o que produzir, como, quanto e com quais recursos e para quem produzir, sendo estes considerados fatores e agentes de produção.

Perfil do setor rural brasileiro e baiano no contexto macroeconômico

Modelos de Desenvolvimento rural

2.1 Desenvolvimento rural sustentável

A perspectiva desenvolvimentista, notoriamente hegemônica no período pós Segunda Guerra, orientava para o crescimento econômico, permanente e baseado no consumo abusivo de recursos naturais não renováveis, como condição básica e indispensável para que as sociedades tidas como subdesenvolvidas superassem o “atraso”e alcançassem o “progresso”, condição já presente nas nações e sociedades consideradas como desenvolvidas.

Os problemas gerados nesse processo e as insuficiências desse enfoque já são bastante conhecidos e não necessitam ser aqui reproduzidos, bastando lembrar que o reconhecimento da crescente insustentabilidade do modelo convencional de desenvolvimento resultou de uma série de eventos, obras e alertas que, ao longo dos

últimos 40 anos, vem despertando a comunidade científica e a opinião pública sobre a necessidade de novos enfoques, mais respeitosos com o meio ambiente, socialmente desejáveis, politicamente aceitáveis e viáveis sob o ponto de vista econômico.

Um conceito oficial de Desenvolvimento Sustentável surge, nesse contexto, a partir

do Relatório Brundtland, em 1987 onde o crescimento econômico passa a ser contrastado com a noção de sustentabilidade e se difunde a idéia de que, para ser sustentável, o desenvolvimento necessita compatibilizar crescimento econômico, distribuição da riqueza e preservação ambiental, tarefa considerada por muitos como

inviável ou mesmo impossível.

Conforme essa orientação, o “desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades da geração presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras para satisfazer suas próprias necessidades”. Segundo o mesmo relatório, esta definição encerra em si outros dois conceitos fundamentais: i) o conceito de necessidades, em particular as necessidades essenciais dos pobres, as quais se deveria outorgar prioridade preponderante; e ii) a idéia de limitações impostas pelo estado da tecnologia e a organização social entre a capacidade do meio ambiente para satisfazer as necessidades presentes e futuras. O desenvolvimento sustentável implica, ademais, uma transformação progressiva da economia e da sociedade, aumentando o potencial produtivo.

2.2 Multidimensões da sustentabilidade

Sob o enfoque agroecológico, a sustentabilidade deve ser estudada e proposta como sendo uma busca permanente de novos pontos de equilíbrio entre diferentes dimensões que podem ser conflitivas entre si em realidades concretas (Costabeber e Moyano, 2000).

A sustentabilidade em agroecossistemas é algo relativo que pode ser medido somente expost. Sua prova estará sempre no futuro (Gliessman, 2000). Por essa razão, a construção do DRS deve assentar-se na busca de contextos de maior sustentabilidade, alicerçados em algumas dimensões básicas. No marco desse artigo, entendemos que as estratégias orientadas ao desenvolvimento rural sustentáveis devem ter em conta seis dimensões relacionadas entre si: ecológica, econômica, social (primeiro nível), cultural, política (segundo nível) e ética (terceiro nível). Como aproximação ao que compreende cada uma destas dimensões, destacamos alguns aspectos que poderiam ser úteis na definição de indicadores para posterior monitoramento dos contextos de sustentabilidade alcançados num dado momento.

3 Alternativas ao desenvolvimento rural sustentável

As alternativas do DRS são aqui tratadas a partir de uma breve definição do enfoque agroecológico (destacando-se seus princípios e conceitos) e uma rápida caracterização da Agricultura Familiar (destacando-se a atual diferenciação social), para em seguida apontar se algumas estratégias de apoio que vêm se mostrando viáveis em diversas experiências de DRS em andamento no Rio Grande do Sul.

3.1 Enfoque agroecológico

A Agroecologia corresponde a um enfoque científico destinado a apoiar a transição dos atuais modelos de desenvolvimento rural e de agricultura convencionais para estilos de desenvolvimento rural e de agricultura sustentáveis.

3.2 Agricultura familiar

São três as características essenciais que definem a agricultura familiar brasileira: a)

a gestão da unidade produtiva e os investimentos nela realizados são executados por

indivíduos que mantêm entre si laços de parentesco ou de matrimônio; b) a maior parte do trabalho é igualmente

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