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Educabilidade

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Por:   •  17/3/2015  •  2.149 Palavras (9 Páginas)  •  1.268 Visualizações

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A educação está além da escolarização.

A educabilidade é o reconhecimento do homem como ser inacabado, uma forma de se incluir socialmente no meio em que vive, ou seja, a educação é um aprendizado constante e a cada minuto se mostra que a essência para uma liderança efetiva é ser EDUCADO.

Também podemos dizer que educabilidade é a possibilidade de um ser humano aprender e se modificar.

Para falarmos de educabilidade e agregar sentido e valor, precisamos entender sobre o mais digno mestre da educação e amabilidade que o mundo já teve Jesus Cristo.

Jesus de Nazaré é universalmente conhecido por seus grandes feitos, viveu há cerca de 2.000 anos na antiga Palestina, território pertencente há Israel nos dias atuais. Também é chamado de Cristo, titulo grego que traduz o hebraico “messias”. O grego era a língua franca da época em que Jesus viveu.

Os textos que serviram de referência sobre a vida de Jesus são os quatro evangelhos do Novo Testamento da Bíblia, livro sagrado do cristianismo, e que foram escritos em diferentes épocas por discípulos de Jesus: Marcos, Mateus, Lucas e João. A palavra “evangelho” também vem do grego e quer dizer “boa nova”.

A partir dos evangelhos, acredita-se que Yeshua Ben Yossef (Jesus filho de José, em aramaico, a língua cotidiana da Palestina) nasceu em Belém ou em Nazaré, por volta do ano 6 a.C., no fim do reinado de Herodes, o Grande.

Se Jesus não existisse, o mundo onde vivemos, seria outro, completamente diferente do que vivenciamos, Jesus nos ensinou princípios básicos e complexos e nos ajudou a diferenciar o bem do mal, o certo do errado.

Dessa forma, entendemos que, Jesus é o mecanismo para a evolução espiritual, e a base que todos devem seguir. Em Jesus encontramos características notórias de um líder educável exemplar, o homem perfeito, onde ele com magnitude fazia ações simples que levaram milhares de pessoas de todo universo a segui-lo e seguem até os dias de hoje, sem ao menos força-los ou impor qualquer coisa. Encontramos belas características em Jesus, que nos inspiram e nos mostra que é possível ser mais humanizado com as pessoas, e nos dos parâmetros essenciais, ele era: seguro, atencioso, determinado, flexível, educado, mesclava a singeleza com a eloquência, a humildade com a coragem intelectual, e sua tão admirável amabilidade com a perspicácia. Dava-se sem esperar nada em troca, até quando repreendia alguém se mostrava amável, e expunha suas ideias de forma que não impunha, captava os sentimentos das pessoas, e as compreendia e as ajudava de forma sincera e com muito zelo. A sua humildade é citada em vários trechos da Bíblia, um deles nos diz “ O meu ensino não é meu. Ele vem daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade de Deus descobrirá se o meu ensino vem de Deus, ou se falo por mim’’ (João 7:16) Muitos escritores, cientistas, doutores já fizeram pesquisas embasadas na vida de Cristo, e nunca encontraram nenhuma forma de desigualdade em sua forma de pensar e agir, Jesus era simples, porém com uma educabilidade avançada, e uma sabedoria elevada, que com poucas palavras dava o entendimento da vida a seus muitos seguidores.

Sua base de ensinamento é focada no amor, e não o amor como algo romântico ou hollywoodiano. Ao contrário: amor é compromisso com um projeto de vida que visa o crescimento da pessoa em suas dimensões individuais e coletivas. O amor proposto por Jesus se traduz como verdade, justiça, fraternidade, respeito, solidariedade, paz e igualdade. Em outras palavras, tudo o que concorre para o bem da humanidade. Esses princípios são universais, imutáveis e devem ser ensinados, sim, para todas as crianças, em sua formação de caráter, para ter uma base forte e com isso, traçar caminhos corretos perante a sociedade, até na sua idade adulta. A psicóloga Sonia Lyra, mestre em Filosofia e diretora do Ichthys Instituto de Psicologia e Religião afirma que o conceito “Deus” está inserido especialmente na cultura e na religião cristã, sendo a religião a doadora de sentido para a existência humana. E quanto antes a criança tiver acesso a uma autêntica formação religiosa, melhor. Jesus Cristo é um paradigma, um “modelo”, não a ser macaqueado, mas a ser compreendido e, então, seguido. Dizemos que cada um deve aprender a viver sua vida de modo tão autêntico quanto ele viveu a dele.

O processo de ensino de Jesus variava de acordo com a situação. Seu ensino era pautado nas experiências da vida. Junto ao poço de Jacó ele tem um encontro com uma mulher samaritana e a ensina sobre a água viva (seu Espírito) que jorraria para a vida eterna. (Jó 4.5-15).

Vejamos alguns exemplos dados por Jesus na interação com a mulher samaritana:

(1) Notou a presença da mulher e tomou a iniciativa de dialogar (vs. 7-8). Jesus lhe deu atenção, mesmo correndo o risco de ser incompreendido (cf. Lc 5: 31 – 32);

(2) Ouviu e firmou vínculos (vs. 9 – 10). Jesus aproveitou o diálogo para gerar laços comuns. Ele utilizou um método interessante, que foi do conhecido ao desconhecido, objetivando resgatar a vida daquela mulher.

(3) Despertou o interesse da mulher (vs. 11 – 15). Ele usou a Sua sede para construir uma ponte com a mulher samaritana.

(4) Não se precipitou em condenar (vs. 16 – 18). Sabendo da vida moral irregular daquela mulher, não bateu de frente com os pecados dela, mas lhe deu a chance de restauração.

(5) Atingiu o ponto central (vs. 19 – 24). Jesus fez a mulher reconhecer seus pecados e que Ele era o único meio de salvação. No final da conversa, a mulher samaritana terminou transformada, recebendo Jesus como seu Salvador e se tornou uma discípula operante.

Jesus vivia o que ensinava, conhecia o ser, o sentir e o pensar humano. Ele não só percebia os defeitos e dificuldades, mas tinha a serenidade para não discriminar e prover os suprimentos destes.

Jesus, literalmente, ao assumir a natureza humana se tornou o ser legítimo.

Ele não se tornou pecador para redimir os pecadores, mas na condição de advogado e justo, pode justificar a muitos (I João 2.1). Ele não se tornou adúltero para entender e perdoar a mulher pega em flagrante adultério.

A substituição, ou o colocar-se no lugar de outro, só é possível com a prática do amor. O apóstolo Paulo nos ensina em I Coríntios 13:1 que o homem pode ter e fazer todas as coisas, mas se não tiver amor nada se aproveita. Muitos missionários vão ao campo e ao quererem impor sua cultura a outros povos têm um choque cultural e uma grande frustração que inviabiliza seus ministérios. O Líder ou professor

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