Elefantiuase
Projeto de pesquisa: Elefantiuase. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: evabarbosa • 13/11/2014 • Projeto de pesquisa • 1.455 Palavras (6 Páginas) • 264 Visualizações
INTRODUÇÃO
A filariose bancroftiana é uma doença exclusiva do ser humano, causada pelo verme Wuchereria bancrofti e transmitida pelo mosquito fêmea Culex quinquefasciatus, principal vetor do parasito. As áreas endêmicas são de clima tropical e subtropical e se caracterizam, principalmente, pela falta de saneamento básico. No Brasil, a Região Metropolitana de Recife/PE é a área de maior prevalência, com casos autóctones em várias cidades Verifi ca-se mais alta densidade de parasitemia e maior potencial de infectividade dos mosquitos em Jaboatão dos Guararapes e em Olinda, quando comparadas à cidade de Recife (19).Em Maceió/AL, a infecção é reemergente em dois bairros e,em Belém/PA,a transmissão parece ausente desde a década de 1990 . A apresentação clínica é diversifica cada, dependendo da idade e do gênero em que as formas crônicas se manifestam nas Mulheres, predominam nos membros inferiores, fazendo lembrar a pata de um elefante (Figura 1), daí o nome elefantíase. Nos homens, a hidrocele é prevalente, seguindo-se o edema e a elefantíase de pênis e de bolsa escrotal. Em ambos os gêneros, a doença pode ser incapacitante e repercutir devastadoramente na vida dos portadores. A conceituação dada em termos profi ssionais e leigos não consegue alcançar o sentimento desses pacientes, que se percebem diferentes e humilhados ao constatarem o afastamento das pessoas, seja pelo preconceito, seja pelo desagradável odor exalado pela maioria dos portadores das formas mais avançadas da doença
DESENVOLVIMENTO
A filariose ou elefantíase é a doença causada pelos parasitas nematóides Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filária, que se alojam nos vasos linfáticos, causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase, devido ao aspecto de perna de elefante do paciente com esta doença.
Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes,tropicais e subtropicais. Quando o nematóideo obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a importância da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de água parada em pneus velhos, latas, potes e outros. presentes nas regiões
Ciclo de Vida
As larvas são transmitidas pela picada dos mosquitos Culex, Mansonia, Anopheles e Aedes e da mosca Chrysomya (conhecida como "mosca varejeira"). Da corrente sangüínea, elas dirigem-se para os vasos linfáticos, onde se maturam nas formas adultas sexuais. Após cerca de oito meses da infecção inicial (período pré-patente), começam a produzir microfilárias que surgem no sangue, assim como em muitos orgãos. O mosquito é infectado quando pica um ser humano doente. Dentro do mosquito as microfilárias modificam-se ao fim de alguns dias em formas infectantes, que migram principalmente para a cabeça do mosquito.
Progressão e sintomas
período de incubação pode ser de um mês ou vários meses. A maioria dos casos é assintomática, contudo existe produção de microfilárias e o indivíduo dissemina a infecção através dos mosquitos que o picam.
Os episódios de transmissão de microfilárias (geralmente a noite, a depender da espécie do vetor) pelos vasos sanguíneos podem levar a reações do sistema imunitário, como prurido, febre, mal estar, tosse, asma, fatiga, exantemas, adenopatias (inchaço dos gânglios linfáticos) e com inchaços nos membros, escroto ou mamas. Por vezes causa inflamação dos testículos (orquite).
A longo prazo, a presença de vários pares de adultos nos vasos linfáticos, com fibrosação e obstrução dos vasos (formando nódulos palpáveis) pode levar a acumulações de linfa a montante das obstruções, com dilatação de vasos linfáticos alternativos e espessamento da pele.
Esta condição, dez a quinze anos depois, manifesta-se como aumento de volume grotesco das regiões afetadas, principalmente pernas e escroto, devido a retenção de linfa. Os vasos linfáticos alargados pela linfa retida, por vezes arrebentam, complicando a drenagem da linfa ainda mais. Por vezes as pernas tornam-se grossas, dando um aspecto semelhante a patas de elefante, descrito como elefantíase.
Prevenção
Há um programa da OMS que procura eliminar a doença com fármacos administrados como prevenção e inseticidas. É útil usar roupas que cubram o máximo possível da pele, repelentes de insetos e dormir protegido com redes.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é pela observação microscópica de microfilárias em amostras de sangue. Caso a espécie apresente periodicidade noturna, é necessário recolher sangue de noite, de outro modo não serão encontradas. A ecografia permite detectar as formas adultas. A sorologia por ELISA também é útil.
A droga de escolha para o combate à filariose é a dietilcarbamazina. Em países em que a doença coexiste com a oncocercose, usa-se a ivermectina. Em casos específicos de resistência ao tratamento clínico com medicamentos, há indicação de retirada cirúrgica do verme adulto.
INTRODUÇÃO
A filariose bancroftiana é uma doença exclusiva do ser humano, causada pelo verme Wuchereria bancrofti e transmitida pelo mosquito fêmea Culex quinquefasciatus, principal vetor do parasito. As áreas endêmicas são de clima tropical e subtropical e se caracterizam, principalmente, pela falta de saneamento básico. No Brasil, a Região Metropolitana de Recife/PE é a área de maior prevalência, com casos autóctones em várias cidades Verifi ca-se mais alta densidade de parasitemia e maior potencial de infectividade dos mosquitos em Jaboatão dos Guararapes e em Olinda, quando comparadas à cidade de Recife (19).Em Maceió/AL, a infecção é reemergente em dois bairros e,em Belém/PA,a transmissão parece ausente desde a década de 1990 . A apresentação clínica é diversifica cada, dependendo da idade e do gênero em que as formas crônicas se manifestam nas Mulheres, predominam nos membros inferiores, fazendo lembrar a pata de um elefante (Figura 1), daí o nome elefantíase. Nos homens, a hidrocele é prevalente,
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