Ensaio De Tração
Monografias: Ensaio De Tração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thaisangelicaaa • 2/6/2014 • 2.334 Palavras (10 Páginas) • 418 Visualizações
Sumário
Introdução:_____________________________________________________1
Diagrama de Tensão x Deformação Convencional:___________________________________________________2
Elasticidade e Lei de Hooke:_________________________________________________________ 3
Plasticidade:_____________________________________________________4
Ductilidade:_____________________________________________________6
Tensões Residuais:________________________________________________6
Ensaio de Tração:_________________________________________________7
Equipamentos para Ensaio de Tração:__________________________________________________________9
Corpos de Prova:_________________________________________________9
Conclusão:______________________________________________________11
Referências bibliográficas:_________________________________________12
Introdução
A Resistência dos Materiais é um ramo da Mecânica Aplicada que estuda o comportamento dos sólidos quando estão sujeitos a diferentes tipos de carregamento.
Os sólidos considerados nesta disciplina são barras carregadas axialmente, eixos, vigas e colunas, bem como estruturas que possam ser formadas por esses elementos.
Geralmente, o objetivo da análise será a determinação das tensões, deformações específicas e deformações totais produzidas pelas cargas; se essas quantidades puderem ser determinadas para todos os valores crescentes de carga, até o ponto da fratura, tem-se um quadro completo do corpo.
A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente ao próprio material e deve ser determinada por métodos experimentais, como o ensaio detração ou compressão. Uma máquina de teste é projetada para ler a carga exigida para manter a taxa de alongamento uniforme ate a ruptura
Diagrama de tensão x Deformação Convencional
Os conceitos de tensão e deformação podem ser ilustrados, de modo elementar, considerando-se o alongamento de uma barra prismática, figura 1 (a).
Uma barra prismática tem seção constante em todo o comprimento e eixo reto. Nesta figura, supõe-se a barra carregada nas extremidades por forças axiais, P, que produzem alongamento uniforme ou tração na barra. Fazendo um corte imaginário (corte mm) na barra, normal ao seu eixo, é possível isolar parte dela como corpo livre, figura 2 (b). A força P é aplicada na extremidade direita, aparecendo à esquerda as forças que traduzem a ação da parte removida sobre a que ficou.
A força por unidade de área é denominada tensão, sendo comumente designada pela letra grega σ. Supondo que a tensão seja uniformemente distribuída sobre toda a seção transversal, pode-se ver facilmente que a resultante é dada pelo produto da intensidade de σ pela área A, da seção transversal da barra, equação.
σ P
A
Nesta equação, percebe-se que a unidade que mede a tensão é uma força dividida por uma área, ou seja, N/m2 (Pascal - Pa). Quando a barra está sendo alongada pela força P, como na figura, a tensão resultante é uma tensão normal de tração; se as forças tiverem o sentido oposto, comprimindo a barra, a tensão é de compressão. Inicialmente, supõe-se que a força é aplicada no centróide da barra. Quando isto não acontecer e houver uma excentricidade na aplicação da barra, surgirá um esforço de flexão na mesma, sendo este caso, objeto de estudos futuros. O alongamento total de uma barra que suporta uma força axial será designado pela letra grega δ. Assim, o alongamento por unidade de comprimento, ou alongamento específico, denominado deformação, ε, é calculado pela equação.
ε δ
L
Onde L é o comprimento total da barra. Note-se que a deformação ε é uma quantidade adimensional, podendo ser determinada pela equação caso o alongamento seja uniforme ao longo da barra. Se a barra estiver sob tração, ter-se-á uma deformação detração, representando um alongamento do material; se a barra estiver sob compressão, tem-se uma deformação de compressão, o que significa que as seções transversais adjacentes aproximar-se-ão. A obtenção do diagrama tensão x deformação deve ser realizada para os diferentes tipos de material podendo ser feita através de um ensaio de tração.
Elasticidade e Lei de Hooke
Quando um corpo de prova de um material durante um ensaio, por exemplo, de tração, é descarregado, a deformação sofrida durante o carregamento pode desaparecer parcial ou totalmente. A propriedade do material, pela qual ele tende a retornar à forma original é denominada elasticidade. Quando a barra volta totalmente à forma original, ela é perfeitamente elástica, mas se não retornar ela é parcialmente elástica e a deformação que fica é a deformação permanente figura 3.
Alguns materiais elásticos apresentam uma relação essencialmente linear entre tensão e deformação. Tais materiais são chamados de linearmente elásticos (aço). Outros são não linearmente elásticos (borracha), como mostra a figura 4.
Define-se limite elástico o ponto em que a tensão induz uma deformação permanente. Par os aços essa tensão é equivalente a do limite de proporcionalidade. Para a borracha o limite elástico pode continuar muito além do limite de proporcionalidade.
É a Relação linear entre tensão e deformação na região de elasticidade. Foi descoberta por Robert Hooke, em 1676, com o auxílio de molas.
σ = Eε (3)
Onde E é a constante de proporcionalidade, módulo de elasticidade ou módulo de Young, nome derivado de Thomas Young
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