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O profissional do Serviço Social atua como investigador-interventivo, junto à Política de Assistência Social para que todos tenham direito a cidadania, com base direcionada na universalização dos direitos sociais com o objetivo de intervenção e determinação de suas múltiplas questões sociais.

Com a municipalização das políticas sociais públicas, o assistente social passa a assimilar novas funções, crescendo assim suas possibilidades de intervenção e seus desafios na construção de novas práticas e saberes. No campo da Saúde da Família como estratégia estruturante do SUS, vem sendo um espaço de grande aprendizado para o assistente social, que atua junto à equipe de saúde, levando seu conhecimento social teórico-metodológico ao de outros profissionais e contribuindo para um atendimento humanizado e fortalecendo vínculos junto às Famílias.

Com essa prática multidisciplinar se torna um processo determinante e também um desafio e fortalecimento do processo saúde-doença, contribuindo para a conquista dos direitos sociais.

Com o objeto de intervenção profissional, a profissão intervém através da mediação das políticas sociais demandadas pela população. Como profissão com caráter investigativo‐interventivo, busca a promoção da assistência social como direito de cidadania, na direção da universalização dos direitos sociais.

Portanto, os assistentes sociais atuam entre a população usuária e o acesso aos direitos, lidando com as diferentes situações conflitivas de vida da população em questão. O Serviço Social se destaca na área da saúde, em especial saúde pública, em que, cotidianamente, está em contato direto com a população usuária. Assim todas as mudanças na esfera política, social e econômica refletem sobre seu trabalho, notadamente por ser uma profissão de caráter interventivo no cotidiano das populações empobrecidas.

É frequente ouvir-se falar que o Serviço Social se torna profissão quando impõe uma base técnico cientifica as atividades de ajuda, a filantropia.