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Esquitossomose

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Por:   •  24/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.032 Palavras (5 Páginas)  •  726 Visualizações

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Esquistossomose

A esquistossomose é uma doença (barriga d’água) muito comum no Brasil, causada pela infestação de vermes platelmintos trematódeos do gênero Schistosoma, parasitando as veias do fígado e intestino no ser humano.

EPIDEMIOLOGIA

Esquistossomose é uma doença característica de pessoas pobres e habitantes rurais, onde normalmente há o contato frequente e o consumo direto de águas superficiais contaminadas e não existem sistemas de esgotamentos sanitários. É também uma doença cuja melhor maneira de se combater é com medidas preventivas. Logicamente o consumo de água sem tratamento adequado pode trazer a infecção também para as comunidades urbanas, incluindo estas populações no ciclo. Desde que o homem habite próximo as águas superficiais, esta tenha características favoráveis em termos de temperatura, pH, velocidade, etc., e seja habitat do caramujo hospedeiro, tem-se um ambiente propício para a continuidade da transmissão.

PREVENÇÃO

A prevenção consiste em identificação e tratamento das pessoas adoecidas, saneamento básico, combate aos caramujos e informação a população de risco. Evitar contato com a água represada ou de enxurrada e usar roupas adequadas em ambientes suspeitos, essas são medidas individuais necessárias.

SINAIS E SINTOMAS

Embora alguns pacientes possam ter irritações de pele menores quando a cercaria entra na pele, a maioria das pessoas não desenvolvem sintomas até que os ovos se desenvolvam (entre um a dois meses após a penetração inicial na pele). Então podem começar a ter febre, calafrios, tosse e dores musculares no espaço de um a dois meses de terem sido infetadas. No entanto, a maioria das pessoas não apresenta sintomas nesta fase precoce da infeção. Infelizmente, alguns pacientes desenvolvem esquistossomose aguda (doença de Katayama) durante este período de um a dois meses, e os seus sintomas são semelhantes aos da doença do soro e são os seguintes:

 Febre

 Algia abdominal (fígado/na zona do baço)

 Melena;

 Tosse;

 Mal-estar;

 Cefaléia;

 Erupções cutâneas;

A maioria das pessoas que desenvolvem esquistossomose crônica desenvolvem sintomas após meses ou anos da exposição inicial aos parasitas. O que se segue é uma lista da maioria dos sintomas associados com a esquistossomose crônica. Os pacientes geralmente apresentam alguns destes sintomas.

 Algia (dor) abdominal;

 Edema abdominal (ascite);

 Melena (fezes com sangue);

 Hematúria (urina com sangue);

 Dispnéia (falta de ar) e tosse;

 Astenia (fraqueza)

 Dor no peito e palpitações;

 Convulsões;

 Paralisia;

 Alterações do estado mental;

 Lesões na vulva ou na zona perianal;

TRANSMISSÃO

Os ovos do S. mansoni são eliminados pelas fezes do hospedeiro infectado (homem). Na água, estes eclodem, liberando uma larva ciliada denominada miracídio, a qual infecta o caramujo. Após 4 a 6 semanas, abandonam o caramujo, na forma de cercária que ficam livres nas águas naturais. O contato humano com águas infectadas pelas cercárias é a maneira pela qual o indivíduo adquire a esquistossomose.

TEMPO DE INCUBAÇÃO

O desenvolvimento do parasita no homem leva aproximadamente 6 semanas (período de incubação), quando atinge a forma adulta e reprodutora já no seu habitat final, o sistema venoso. A liberação de ovos pelo homem pode permanecer por muitos anos.

COMO SE ADQUIRE?

Os ovos eliminados pela urina e fezes dos homens contaminados evoluem para larvas na água, estas se alojam e desenvolvem em caramujos. Estes últimos liberam a larva adulta, que ao permanecer na água contaminam o homem. No sistema venoso humano os parasitas se desenvolvem até atingir de 1 a 2 cm de comprimento, se reproduzem e eliminam ovos. O desenvolvimento do parasita no homem leva aproximadamente 6 semanas (período de incubação), quando atinge a forma adulta e reprodutora já no seu habitat final, o sistema venoso. A liberação de ovos pelo homem pode permanecer por muitos anos.

DIAGNÓSTICO

Para diagnosticar esquistossomose a informação de que o suspeito de estar infectado esteve em área onde há muitos casos de doença (zona endêmica) é muito importante, além dos sintomas e sinais descritos acima (quadro clínico). Exames de fezes e urina com ovos do parasita ou mesmo de pequenas amostras de tecidos de alguns órgãos (biópsias da mucosa do final do intestino) são definitivas. Mais recentemente se dispõe de exames que detectam, no sangue, a presença de anticorpos contra o parasita que é útil naqueles casos de infecção leve ou sem sintomas. Exames: Hemograma completo e exame parasitológico de fezes (são os geralmente pedidos).

TRATAMENTO

O tratamento de escolha com antiparasitários, substâncias químicas que são tóxicas ao parasita. Atualmente existem três grupos de substâncias que eliminam o parasita, mas a medicação de escolha é o Praziquantel, que se toma sob a forma de comprimidos

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