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Estagiio

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Por:   •  3/10/2013  •  Tese  •  3.081 Palavras (13 Páginas)  •  198 Visualizações

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Para criar uma empresa que obterá sucesso em seu relacionamento com os clientes, é preciso antes de tudo, que a empresa, enquanto organização, tenha um comportamento adequado e receptivo para com seus clientes e consumidores. Embora se possa concluir que a finalidade de qualquer empresa ou negócio seja o lucro, o que leva à contínua mensuração racional de resultados financeiros (ou à valorização das ações), é o comportamento emocional inerente aos integrantes da organização que viabiliza esse resultado. Empresas não reagem ao mau humor dos clientes se isso lhes traz lucro, funcionários sentem a necessidade de mudar.

Empresas não lembram das datas que são significativas aos seus clientes; funcionários lembram. No momento em que se pensa num programa de Marketing de Relacionamento, é preciso que as pessoas responsáveis pelo seu desenvolvimento reforcem sempre alguns princípios básicos, que devem estar tanto na criação do programa quanto em sua implantação, e principalmente, na mente de todos os funcionários. Antes que se mostre tais programas, é preciso reforçar a necessidade de assimilação por todas as áreas que o esforço de manter uma linha de comportamento totalmente voltada para o cliente, exige sinergia de todos os departamentos e funcionários da empresa.

Pois atualmente vivemos em um sistema organizacional totalmente competitivo, onde o cliente se tornou o bem mais precioso de uma instituição, A fidelização de clientes é importante em toda organização independente da estrutura. Entende-se por fidelização a implantação de métodos e técnicas utilizadas no estudo do comportamento e perfil de seus clientes.Segundo Las Casas(2006) a fidelização de cliente é a criação de um valor constante, é proporcionar um objetivo para organizar um padrão para se avaliar o nível de alcance dentro da empresa.

Dessa forma as organizações passaram a investir mais em tecnologia para auxiliar na captura e conservação de clientes. De acordo com Las Casas (2006) as organizações, fazem o uso de novas tecnologias, têm condições de conhecer bem seus clientes e mantê-los de forma permanente em suas carteiras. Isso acontece nos dias atuais, porque as empresas viram o quanto é importante esse relacionamento com o seu consumidor. Conforme Las Casas (2006) nos diz, nos anos, 80 era muito comum as empresas direcionarem seus esforços a novos clientes, pois existiam poucos concorrentes nos mercados. Os clientes não mudavam muito de empresas devido as limitações de ofertas. No entanto, como o crescimento da concorrência em diferentes setores, as organizações tornaram-se mais competitivos. Um cliente recebe ofertas constantes. Com isso, ele passa a ter uma situação, até certo ponto privilegiada, porque as empresas armam estratégia para tirar clientes dos concorrentes. Se uma organização não trata bem sua clientela, outras irão tratar. Cada vez mais os consumidores estão avaliando as novas ofertas e comparando para ver quais são as melhores. Como os clientes se tornaram mais exigentes em relação as suas escolhas, as organizações têm que procurar uma nova maneira de capturar e mantê-los, e para isso tende-se um gasto, e para que o cliente se sinta importante, com isso a organização se esforça para satisfaz seus desejos, atendendo a sua demanda, implanta um método efetivo para alcançá-los como comunicação, banco de dados, feedback, marketing, apresentando o produto de forma clara e objetiva para que ele sinta prazer em comprá-lo.

É preciso lembrar que clientes não são apenas números, indicadores e gráficos, mas, sim, pessoas que têm necessidades e para as quais vale os princípios da ação e reação. Quando adquirem um produto de determinada empresa, esperamos, além do produto, um retorno em forma de atenção, um tratamento que atenda às suas expectativas. Dizer a essas pessoas que em média se concede descontos de X% não serve, se elas não recebem o desconto. Um dos fatores mais interessantes na construção de um relacionamento onde ambas as partes ganham é o estresse. Para qualquer empresa o paraíso é composto por consumidores que compram sempre o mesmo produto, sem variações, permitindo ganhos de escala e altas margens de lucro e reduzindo o constante estresse de criação e desenvolvimento de novos produtos. Isso não parece possível, considerando o paradigma de que os consumidores sempre procuram mais e mais novidades. Ao olhar o cenário dos sonhos dos consumidores, notamos que: o volume das compras realizadas por uma pessoa ao longo da sua vida cresce a cada ano. Muitas delas são feitas pela primeira vez e, assim, trazem riscos inerentes ao desconhecido. O que poderia então, melhorar a vida do consumidor? Repetir um número cada vez maior de compras, diminuindo o nível de estresse ao mínimo e reservando um tempo maior para o lazer. O que leva a um cenário onde produtos familiares e conhecidos permanecem sem surpresas ao longo do tempo. A intenção é dar ao consumidor a segurança de pedir ou decidir, é dar a ele uma sensação poderosa de ganho, retribuída com a compra. E esse mesmo fator explica porque os consumidores, sem uma razão forte, não quebram relacionamentos já estabelecidos com marcas ou empresas. A busca de alternativas pode trazer boas surpresas, mas também pode trazer inconvenientes. Assim, ganha a empresa ao aumentar o faturamento com um mesmo cliente e ganha o cliente com a atenção recebida. Mais uma vez, esse pensamento não pode afastar o plano de Marketing de Relacionamento de seu objetivo original: criar vantagens competitivas receptíveis aos consumidores, mesmo que o retorno não seja imediato.

Cada um desses processos interfere na captura e permanência de cliente, pois o perfil do consumidor mudou muito nos ultimo anos. Segundo Las Casas (2006) o consumidor ao comprar, avalia quais são os aspectos que irá levar em consideração para se tornar cliente de um determinado estabelecimento. Com isso foi preciso criar um conceito de valor, para analisar qual a real importância em fragmentar mais o mercado. Pois antes de uma venda as empresas passam por uma série de etapas para que o cliente se fidelize e traga mais clientes.

Já que o consumidor é a parte mais importante em todo o processo empresarial, sem ele, nenhuma empresa, de qualquer natureza, justificaria sua existência. Até as empresas públicas têm o seu consumidor final, que é o contribuinte. Assim, todas devem ter como foco o consumidor, dentro de uma lógica muito simples: não existe venda sem consumo. De um modo geral, as empresas investem muito em propaganda e estratégias de marketing para atrair os consumidores, os quais podem escolher grande variedade de bens e serviço. Estas estratégias utilizadas pelas empresas visam demonstrar a qualidade dos serviços ou produtos, com a finalidade de convencer os atuais consumidores,

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