Estrutura E Analise De Demonstrações Financeiras
Monografias: Estrutura E Analise De Demonstrações Financeiras. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ThamaraSilva • 1/6/2013 • 1.762 Palavras (8 Páginas) • 419 Visualizações
ETAPA 4
Passo 1
Necessidade de Capital de Giro em uma empresa:
Gerenciar o Capital de Giro envolve um processo contínuo, visando tomadas de decisões voltadas, sobretudo, para a preservação e liquidez da companhia.
A boa administração do Capital de Giro pode fazer a diferença na rentabilidade de uma empresa, pois envolve um grande volume de ativos, tais como: estoques: caixa: contas a receber: diferimento de tributos etc. Para que se chegue a conclusão da necessidade de Capital de Giro não se faz necessário somente um estudo do ponto de vista financeiro e sim a criação de uma estratégia que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalmente segurança para a longevidade da empresa
NCG = ACO - PCO
Prazo médio de rotação de estoques
Nas empresas comerciais corresponde ao período compreendido desde a compra das mercadorias até o momento de suas vendas (a vista ou a prazo).Nas industrias o PME engloba as matérias primas e outros materiais de prtodução, como também os produtos em elaboração correspondente à mão de obra direta e custos indiretos
Fórmula:
PMRE = ESTOQUE X DP
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
2007: PMRE= 183.044 = 0,508592 X 360 = 183,09
359.903
2008: PMRE= 285.344 = 0,685017 X 360 = 246,61
416.550
Prazo médio de recebimento de vendas:
Reflete o intervalo de tempo entre a venda a prazo das referidas mercadorias ou produtos a as entradas de caixa provenientes da cobrança de duplicatas.
Fórmula:
PMRE = Duplicatas a receber x DP
Receita Bruta de vendas
2007 = PMRE = 62.888 = 0,082621 x 360 = 30,29
761.156
2008: PMRE = 77.463 = 0,092589 x 360 = 34,06
836.625
Prazo médio de Pagamento das Compras:
É o tempo médio que a empresa tem para pagar suas compras a prazo.É o período que a companhia tem para utilizar suas matérias-primas ou mercadorias, antes de pagá-las.
Conforme Braga , indica o período em que a empresa dispõe das mercadorias ou materiais de produção sem desembolsar os valores correspondentes.
Fórmula:
PMPC = Fornecedores x DP
Compras
2007: 25.193
Sem o saldo incial de 2007
2008: Compras = 416.550 - 183.044 + 285.344 = 518.850
31.136 = 0,06 x 360 = 21,60
518,850
Ciclo operacional da empresa (em dias)
É o tempo exato do processo operacional da empresa, entre comprar; armazenar, produzir, novamente armazenar, vender, entregar e receber o produto da venda.
Fórmula:
Ciclo Operacional = PMRE + PMRV
2007: CO = 183,09 + 30,29 = 213,38
2008: CO = 246,61+ 34,06 = 280,67
Ciclo financeiro da empresa
Período de necessidade do Capital de Giro, pois se inicia com o pagamento dos fornecedores e termina com o recebimento de vendas
Fórmula:
CF = CO - PMPC
2008: CF= 280,67 - 21,60 = 259,07
RELATÓRIO GERAL
De acordo com análise dos índices econômicos e financeiros das Indústrias Romi S.A, em 2007 e 2008, bem como a interpretação da análise vertical e horizontal do Balanço Patrimonial e da DRE, apresentamos, a seguir, um relatório circunstancial interpretando e concluindo sobre a evolução financeira da empresa nesse período, e destacamos as seguintes informações:
A Participação de Capitais de Terceiros demonstra que, em 2007 esse percentual representou 53,33% do total dos recursos investidos na empresa; já em 2008 esse índice aumentou em 59%, revelando que a empresa está mais dependente de capital de terceiros, possivelmente ocorrendo um pagamento maior nas despesas financeiras.
A Composição do Endividamento indica que a dívida á curto prazo no ano de 2007, representava 43,51%; no ano de 2008 o percentual foi de 42,21%; demonstrando que a empresa consegue liquidar suas dívidas de curto prazo com capital próprio, sem ter que recorrer à capital de terceiros. Ressaltamos a preocupação com relação de pagamentos de dívidas de curto prazo, haja vista que houve uma redução de 1,3% de 2007 para 2008, mostrando que a empresa tem que dar uma atenção maior na questão do endividamento, em especial, o de curto prazo.
O Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido mostra que em 2007 a empresa havia investido 20,86% do patrimônio líquido no Imobilizado ficando com mais de 79% investido no ativo circulante. Já no ano de 2008 o percentual aumentou para 38,56% indicando uma mudança na política da empresa direcionando recursos do ativo circulante para o Imobilizado.
O Grau de Utilização de Recursos Não Correntes nos mostra que em 2007, a empresa utilizou 12,62% dos recursos não correntes no financiamento do ativo Imobilizado. Já em 2008 esse percentual subiu para 21,01%, demonstrando que a empresa está direcionando maior parte dos recursos não corrente para o imobilizado. A empresa demonstra maior preocupação de investimento no ativo Imobilizado. Isso se da pelo fato de a empresa está preocupada em manter atualizado o seu imobilizado.
No Índice de Liquidez Geral, podemos interpretar que em 2007 para cada RS 1,00 de divida, a empresa possuía RS 1,69 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto e longo prazo. Já em 2008 a empresa diminuiu a liquidez
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