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Estrutura dos relatórios contábeis

Projeto de pesquisa: Estrutura dos relatórios contábeis. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.531 Palavras (15 Páginas)  •  303 Visualizações

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Introdução

Planejamento é o processo de decidir que curso de ação deverá ser tomado para o futuro. Normalmente, o processo de planejamento consiste em considerar vários cursos alternativos de ação e decidir qual o melhor. O estudo de Organização, Sistemas e Métodos tem o objetivo de desenvolver habilidades de investigação, pesquisa, análise e planejamento na solução de problemas relacionados aos fatos e atos administrativos do desenho e processo organizacional da empresa, principalmente para aquelas situações que envolvem atualização constante, mudanças contínuas e adaptações ao mercado altamente competitivo e exigente. A informação contábil, principalmente no que se refere ao estabelecimento de padrões e ao relacionamento da Contabilidade com os planos orçamentários, é de grande utilidade no planejamento empresarial. Mesmo em caso de decisões isoladas sobre várias alternativas possíveis, normalmente necessita de informações contábeis. A razão mais importante pela parte financeira em qualquer organização é de assegurar que a empresa saiba de quanto vai precisar e como obter recursos financeiros que necessita e como deve empregar para alcançar os seus objetivos de forma ética, responsável e sustentável.

É impossível uma organização sobreviver sem uma gestão financeira apropriada.

Organização, Sistemas e Métodos

Com a Revolução Industrial os administradores tiveram uma preocupação constante com técnicas e processos para incrementar sua produção. No entanto, somente veio a ser estudada através da Teoria Científica de Taylor, da Teoria Clássica de Fayol e de outros precursores da administração. Assim, constatou-se que o elemento principal para elevação dos níveis de produtividade era o "homem". Foram criadas diversas condições para que ele sentisse realizado e motivado. Tudo isto visava a um objetivo: criar Organizações consistentes e mantê-las funcionando harmonicamente. Estes fatos geraram o surgimento de uma nova área de especialização, entre as funções administrativas, chamada "Organização e Métodos". Esta expressão foi usada, inicialmente, pelo norte-americano Thomas W. Wilson, sendo difundida na Inglaterra e em outros países europeus, chegando ao Brasil em 1955.

De acordo com a citação acima, as empresas começaram a perceber que organização é a atividade voltada para a estruturação harmoniosa dos recursos disponíveis, com o intuito de promover uma atuação sistêmica eficiente e, assim, obter a esperada eficácia de conjunto no todo. Em decorrência do crescimento das empresas os administradores começaram a perceber que para melhor organizar seria dispor os recursos materiais, humanos e tecnológicos da empresa, de maneira harmônica, de modo que o conjunto formado seja capaz de realizar um trabalho integrado, eficiente eficaz, apresentando boa qualidade e produtividade, a baixos custos e com o mínimo de riscos e de esforço humano. Vale lembrar que a associação de custos e esforços não pode ter como conseqüência um esforço sobre-humano dos empregados. Suas limitações, dignidade e importância não podem ser ignoradas, tal constatação passou a exigir das empresas uma atitude de constante atenção aos anseios da Sociedade paralelamente à revisão e ao controle interno para melhor atender o mercado. As empresas tomaram conhecimento de que as pessoas também precisam adquirir habilidades, trabalhar em equipe, aprender a tomar decisões e solucionar problemas para o desempenho individual e da equipe. Devem aprender a atuar como facilitadores e orientar os outros, saber agregar valor ao desempenho das organizações e assumir responsabilidade funcional por essas ações. As mudanças de habilidades, comportamentos e relacionamentos de trabalho são o atual combustível da mudança e do desempenho organizacional. Nenhuma empresa pode ser ágil, flexível, se os gerentes não inspirarem as pessoas a se juntarem para a realização do desempenho e da mudança.

Cultura Organizacional – É o conjunto de conhecimentos importantes, como normas, valores, atitudes e crenças, compartilhadas pelos membros da organização, começaram a observar e colocar em prática a cultura organizacional que pode ser comparada a um iceberg. Na superfície, estão os aspectos abertos – os objetivos, a tecnologia, a estrutura, as políticas e procedimentos, e os recursos financeiros da organização. Abaixo da superfície estão os aspectos encobertos ou ocultos – as percepções, as atitudes e os sentimentos de seus colaboradores, bem como um conjunto de valores compartilhados sobre a natureza humana.

Normalmente os empregados ficam numa organização porque o trabalho ajuda-os a alcançar seus objetivos de vida. Em conseqüência disso, podem sentir-se ameaçados pelos esforços de mudar radicalmente o “jeito como fazemos as coisas”, e com isso gera a resistência a mudanças. A gestão de pessoas é de extrema importância para o crescimento e mudanças nas empresas, por isso faz necessário buscar a qualidade do capital humano dentro das organizações. Segundo Janete Knapik (2006), as organizações e seus colaboradores precisam estar em harmonia, para que prospere o crescimento tanto das empresas, aumentando seus lucros e oportunidades, como para os colaboradores, trazendo satisfação profissional e pessoal. Existe no mercado de trabalho atual, além dos efeitos da globalização e dos avanços da tecnologia da informação e comunicação, um misto de profissionais de gerações distintas, que torna o mercado multigeracional.

Grande parte da vida das pessoas transcorre dentro das organizações, e é através dessas organizações que as pessoas buscam suprir suas necessidades de subsistência e atingir suas realizações, sucesso profissional e pessoal. "Separar o trabalho da existência das pessoas é muito difícil, senão quase impossível diante da importância e do impacto que o trabalho nelas provoca." (Chiavenatto, 2008, p.4). As organizações por sua vez necessitam das pessoas para realizarem seus objetivos, são elas que fornecem o suporte para execução dos vários processos organizacionais. "Com toda certeza, as organizações jamais existiriam sem as pessoas que lhe dão vida, dinâmica, energia, inteligência, criatividade e racionalidade" (Chiavenatto, 2008, p.5). Existe uma relação de dependência mútua entre as organizações e as pessoas, uma vez que os objetivos de ambos são realizados diante dos bons resultados das duas partes. No passado acreditava-se que era impossível satisfazer os

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