Estudo De Caso Schincariol
Exames: Estudo De Caso Schincariol. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: vaanmachado • 19/5/2014 • 525 Palavras (3 Páginas) • 5.902 Visualizações
1) Analise e discuta as principais decisões relatadas no caso - criar a marca Primus, lançar a Nova Schin e comprar a Devassa. Voê classificaria essas decisões como programadas ou não programadas? Como você avaliaria a eficácia dessas decisões?
R: Foram decisões não programadas nas condições do Mercado. A decisão não foi eficaz, pois com uma produção reduzida e uma concorrencia acirrada, as vendas da Primus não deslancharam. A Nova Schin teve um impacto imediato no Mercado após atingir o pico de 15,3% em 2003 as vendas entraram em declinio gradual. A decisão de compra da Devassa a expectative do grupo era atingir 1,5% no primeiro ano mas os planos ainda não se realizaram, no final de 2011 a Schincariol foi ultrapassada pelo Grupo Petropolis caindo para o 3º lugar ranking nacional.
2) Compare as decisões de lançar a Primus, a Nova Schin e a Devassa Bem Loura com base no conceito de racionalidade limitada de Simon.
R: A teoria de Simon propõe que os administradores tomem as decisões mais racionais que consegue dentro das restrições impostas por informações e capacidades limitadas. Eles tomam as decisões considerando apenas as informações mais relevantes, e não detalhes que podem fazer a diferença, isso é visto com a criação da Primus: o objetivo era criar uma cerveja elitista, a principal característica foi essa, mas não se levou em conta outras características que resultaram no fracasso da marca. No caso da Nova Schin, houve uma série de pesquisas que buscavam a melhoria da marca, desde suas características depreciativas até o gosto brasileiro. Como houve uma série de pesquisas voltadas para o assunto, as restrições eram menores, e, o sucesso, maior. A compra da Devassa pode ter se baseado em um excesso de confiança. O fato é que a empresa precisava de uma marca para a elite e investiu na Devassa com base no que sabia somente, de novo, ignorou características que poderiam ser cruciais, como o fato de ser uma marca artesanal.
3) O lançamento da Nova Schin e a aquisição da Devassa foram decisões racionais ou intuitivas? Que medidas foram tomadas para reduzir a imprevisibilidade da decisão? Em que armadilhas cognitivas poderão os gestores da Schincariol ter caido ao tomar essas decisões?
.
R: Os lançamentos da Nova Schin foi uma decisão racional. Pois eles já haviam obtido experiência com a Primus e a Glacial, desta vez, todos os fatores estavam muito mais claros. Para reduzir a imprevisibilidade da decisão foram realizadas várias pesquisas, tanto para avaliar os problemas e posição da antiga marca no mercado, quanto para conhecer as preferências de paladar do público.
4) O que você acha da venda do grupo Schincariol aos japoneses da Kirin? Sabendo que a Schincariol era uma empresa familiar, acha que a decisão de venda foi tomada em grupo pela família ou isoladamente pelos acionistas?
R: Parece que a venda do grupo aos japoneses é uma assinatura do cansaço de investir tanto para a marca crescer e alcançar baixos níveis de sucesso. A empresa era bastante familiar, mas não foi dito no texto se ainda o era no momento da venda. Acredito, contudo, que, pela importância da decisão, deva ter sido tomada em grupo, seja o grupo da família ou dos acionistas.
...