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Estudos Disciplinares

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Por:   •  21/10/2014  •  1.621 Palavras (7 Páginas)  •  451 Visualizações

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Curso: Licenciatura Matemática

Turma: 2014

Professor: Julio Konevalick

TRABALHO EM GRUPO - TG

Aluno(s):

Denise Pires Ferreira Coelho RA 1426271

POLO

Jabaquara

2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

1.1 EUROPA X BRASIL

1.2 CONCLUSÃO

2. REFERÊNCIAS

A CRISE DA UNIÃO EUROPÉIA

INTRODUÇÃO

A Europa passa por uma das piores crises na história de sua economia.

Na maioria dos países europeus a crise foi gerada pelo descontrole das

contas públicas. Economistas afirmam que o atual panorama demonstra que a atual

crise europeia levará anos para ser recuperada.

Países como Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha têm gastado mais

dinheiro do que arrecadam de impostos. O endividamento dos países europeus tem

derrubado bolsas e governos, afetando a economia do mundo inteiro.

Como consequência do desaquecimento da economia europeia, investidores

têm procurado alternativas para fugir da crise atual.

1.1 EUROPA X BRASIL

A atual crise na União Europeia vem fazendo com que os países da chamada zona do euro percam cada vez mais seus investidores, tendo como causa as suas enormes dívidas públicas que em alguns países superam até mesmo seu próprio PIB, como no caso da Grécia (um dos países que mais sofrem com a atual crise), que teve uma dívida pública no ano de 2010 de 329,351 bilhões de euros, enquanto seu PIB foi de 227,318 bilhões de euros, causando assim um déficit de 102,030 bilhões de euros. Outro fator predominante da atual crise é o índice de desemprego que varia de 8,3 em países como a Itália a índices de 22,6 em países como a Espanha, como causa dessa crise temos também a fuga de capitais de investidores. Assim couberam as empresas desse bloco da União Europeia buscarem no exterior, países mais atrativos para aplicar seus capitais. tendo em vista a ótima situação econômica em que se encontra, o Brasil tem sido uma ótima opção de investimento para essas empresas estrangeiras.

O Brasil se destaca por ser uma das poucas economias que crescem, ainda que em ritmo fraco, por conta disso a União Europeia vem investindo cada vez mais. Os líderes da União Europeia acreditam ainda na força da economia brasileira emergente, investindo principalmente na ideia de um país cheio de recursos naturais renováveis, como o biocombustível, além da riqueza em potencial proporcionada pela diversidade biológica contida na floresta amazônica. Portugal em especial, pelos laços culturais que o aproximam do Brasil é um dos maiores interessados em tal progresso nas relações diplomáticas e comerciais, pois teria um amplo território onde suas empresas poderiam atuar.

O Brasil recebeu forte fluxo de investimentos produtivos no ano passado, o que levou o país a saltar para a 5º posição entre os países que mais receberam IED (investimentos internacionais diretos) no período, e passar a frente do Reino Unido e Cingapura, por exemplo, ao receber US$ 66,7 bilhões em investimentos diretos, um aumento de 37,4%, maior que os US$ 48,5 bilhões que ingressaram em 2010, superou a média esperada.

O que tem trazido grandes remessas de investimentos para o nosso país é que além da perspectiva para os próximos anos, de crescimento econômico nos trópicos e estagnação nos países desenvolvidos, as empresas europeias tentam participar de programas do governo

brasileiro como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e aproveitar o boom imobiliário vitaminado pelo programa Minha Casa Minha Vida. Outros fatores que chamado a atenção de investidores para o país se deve ao atual ambiente político do Brasil que é encorajador para investimentos, também a confiança do investidor estrangeiro na economia brasileira que evoluiu, crescimento com estabilidade, a expansão do mercado doméstico, a sustentabilidade desse movimento, ainda outros fatores que atraem o investimento estrangeiro, são os eventos esportivos que o País já sediou e irá sediar nos próximos anos, como a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e a Olimpíada, em 2016, além do início da extração de petróleo na camada pré-sal. Tais empreendimentos atraem investimentos maciços de todos os países, mesmo em meio a um cenário de crise financeira.

A principal consequência desse excesso de divisas estrangeiras no país é uma supervalorização do real frente ao dólar, valorização essa que causa um desequilíbrio na balança comercial: o dólar baixo favorece o consumo interno, uma vez que facilita a importação com um custo baixo. Porém prejudica a exportação, já que os produtos brasileiros tornam-se mais caros no exterior, dificultando a competitividade da indústria nacional no mercado externo.

Nesse caso, o grande desafio do ministro da economia é : conter o excesso de divisas, com uma taxa de juros mais baixa, porém sem desencadear o retorno da inflação de dois dígitos, e isso só poderá ser feito se houver uma redução do custo Brasil, ou seja: reduzir a carga tributária, cortar gastos governamentais, aumentar a produtividade industrial, estancar o rombo previdenciário, etc.

É bom pra inflação, que diminui frente à maior competitividade, mas é ruim para o empresariado nacional e, consequentemente, ruim para o crescimento econômico devido ao curto prazo.

O aumento do investimento estrangeiro direto (IED) impactou o setor produtivo da economia, área destinada para este tipo de arrecadação. Esse valor foi utilizado para cobrir o déficit em transações correntes, o que significa o pagamento do saldo negativo entre compras e vendas de mercadorias e serviços entre o Brasil e o mundo. Além disso,

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