Evolução histórica do trabalho; Ergonomia e antropometria
Tese: Evolução histórica do trabalho; Ergonomia e antropometria. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: bahi • 27/11/2013 • Tese • 3.180 Palavras (13 Páginas) • 433 Visualizações
INTRODUÇÃO
Essa atividade é importante para que possamos conhecer os acontecimentos históricos que deram origem aos estudos da Ergonomia e Antropometria.
A partir deste mesmo, será abordada uma pesquisa com fins de relatar o grau de conhecimento das pessoas a respeito da Ergonomia. Assim, será analisado se os conhecimentos apresentados são coerentes com os reais conceitos desta mesma.
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ETAPA 1
Aula-tema: Evolução histórica do trabalho; Ergonomia e Antropometria.
PASSOS
Passo 1
Ler atentamente sobre a evolução histórica do trabalho.
Passo 2
Responder às questões a seguir.
Quais são os principais objetivos da Ergonomia?
Uma ampla definição é dada por Vidal et al. (1993), segundo a qual a "ergonomia tem como objeto teórico a atividade de trabalho, como disciplinas fundamentais a fisiologia do trabalho, a antropologia cognitiva e a psicologia dinâmica, como fundamento metodológico a análise do trabalho, como programa tecnológico a concepção dos componentes materiais, lógicos e organizacionais de situações de trabalho adequadas às pessoas e aos coletivos de trabalho. Tem ainda como meta de base a discussão e interpretação sobre as interações entre ergonomistas e os demais atores sociais envolvidos na produção e no processo de concepção, buscando entender o lugar do ergonomista nestas ações, assim como formar seus princípios deontológicos" (SANTOS, 1999).
Que aspectos caracterizam os estudos precursores da Ergonomia até a II Guerra Mundial?
De acordo com MARSHALL (2000). Alphonse Chapanis aponta que matérias históricas freqüentemente revelam que em alguns casos, como fatores humanos, a guerra era certamente um incentivo, mas que também trazia outros efeitos retrógrados (como a destruição). F. Bonjer pensa que na época da guerra, a complexidade da tecnologia tinha alcançado tal ponto, que as habilidades e as capacidades dos operadores se tornaram limitadas. Isto sugeriu a necessidade da Ergonomia.
Antes da Ergonomia se tornar uma disciplina, na Segunda Guerra Mundial, podia-se notar o trabalho do ergonomista influenciando a relação do homem com produtos, estações de trabalho, ferramentas e equipamentos, programas de produtividade, qualidade, segurança de trabalho e qualidade de mão-de-obra.
MUREEL (1978) afirma que o homem não poderia ter hoje uma existência tolerável sem máquinas, nem as máquinas existirem sem o homem. As atividades de homens e máquinas devem estar estreitamente integradas para que se obtenham ótimos resultados.
Como evoluiu o enfoque ergonômico até hoje, desde a sua origem?
A evolução da ergonomia pode ser descrita em três estágios cronológicos, coexistentes hoje em dia.
A ergonomia evoluiu dos esforços do homem em adaptar ferramentas, armas e utensílios às suas necessidades e características. Mais claramente, pode-se estabelecer primeiro estágio histórico a partir da Revolução Industrial, com o surgimento das máquinas e de seus efeitos físicos e sociais, por exemplo, a fábrica e a intensificação do trabalho. Este primeiro período pós-revolução industrial, focalizou o projeto ou a modificação da interface homem-máquina e o principal ponto de pesquisa estava centrado nas características físicas e perceptuais do ser humano e a aplicação prática deste conhecimento.
O segundo estágio evolucionário pode ser caracterizado como o da "Ergonomia Cognitiva".
Este momento representou uma mudança de foco dos aspectos físicos e perceptuais do trabalho para a sua natureza cognitiva.
Esta alteração refletiu uma presença mais intensiva de sistemas computacionais no meio de trabalho e, consequentemente, o uso e o processamento de informação tomaram-se uma preocupação central. Importantes contribuições para a melhoria e o desenvolvimento de produtos e sistemas têm sido alcançadas com este enfoque.
O terceiro estágio da ergonomia veio em resposta às importantes mudanças que estão afetando o trabalho do homem, particularmente com relação à tecnologia. Como apontado por Hendriek (1991) as novas realidades do trabalho são aquelas derivadas da rápida difusão dos computadores e dos sistemas de telecomunicação, das modificações demográficas, de novas expectativas com relação à vida no trabalho, do aumento da competitividade no mercado mundial e outras. Estes fatos requerem mais do que uma ergonomia micro-orientada e, nesse sentido, alguns autores têm ressaltado que muitos resultados de intervenções ergonômicas têm ficado aquém das expectativas devido a falhas em considerar-se a organização como um todo.
No que consiste a abordagem macroergonômica?
A macroergonomia é uma abordagem topdown e contingencial, e define a otimização organizacional em termos da otimização conjunta de seus sistemas técnicos e sociais. A adaptabilidade e flexibilidade da organização são outros importantes princípios buscados a este nível. Embora tendo muitos de seus conceitos derivados da teoria sócio-técnica, a macroergonomia difere da anterior em alguns tópicos importantes. Um dos pontos de divergência é a abordagem top-down da macroergonomia.
O ponto de vista sócio-técnico argumenta em favor de uma metodologia bottom-up, ou seja, o posto de trabalho é visto como o ponto de partida para o design organizacional.
Apresente, pelo menos, três exemplos de possíveis aplicações da Ergonomia.
Saúde no trabalho: A ergonomia se preocupa com as condições gerais de trabalho, tais como, a iluminação, os ruídos e a temperatura, que geralmente são conhecidas como agentes causadores de males na área de saúde física e mental, mas que o estudo procura traçar os caminhos para a correção. O seu objetivo é aumentar a eficiência humana, através de dados que permitam que se tomem decisões lógicas.
Caixas eletrônicos: as telas dos caixas eletrônicos, são projetadas com ícones grandes e fáceis de localizar.
Riscos de lesões por esforços repetitivos: Nos últimos anos, os estudos nessa área ganharam destaque na criação de objetos que diminuam os riscos de lesões por esforços repetitivos,
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