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Exposição Kandinsky

Por:   •  21/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  897 Palavras (4 Páginas)  •  211 Visualizações

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RELÁTÓRIO DE VISITAÇÃO – CCBB

Kandinsky: tudo começa num ponto

Maria Cristina Merlo

614 - manhã

Agência INCULCA

Álvaro Giarolla -

Daniel Santana -

Daniella Sales - 20717288

Lucas Abreu - 20695317

Luiz Berto -

Isabelly Rodrigues -

Isabely Firmino – 20644425

Relatório de visitação ao museu – CCBB

Kandinsky: tudo começa num ponto

Ao visitarmos a exposição de Kandinsky foi nítido notar que temos uma rica variedade de cores visuais alegres e diversificadas. Notamos que suas obras expostas foram pensadas com muita cautela até mesmo em seus detalhes, para que fosse possível sentirmos toda emoção e sensibilidade que Kandinsky queria passar em suas obras. Não foi a toa que seu tema de obra é “tudo começa num ponto”, pois é deste ponto que parte tudo o que se deseja criar, qualquer matéria prima ou obra visual parte disto.

Enquanto analisávamos foi possível notar também o uso de cores frias e sombrias em suas obras, que faziam referência a algumas xilogravuras. Em meio da exposição foi importante notar as raízes russas medievais clássicas que ali estava presente e que eram comentadas em breves textos nas paredes que foram criados com o estilo de Kandinsky.

Suas obras, na maioria das vezes, se utilizavam traços grotescos e gestuais e pincelados em manchas ou linhas aleatórias para expressar seus sentimentos. Com muitas linhas e pontos de diferentes cores primárias e secundárias, Kandinsky se expressava de um modo com que você não entenda, primeiramente, de maneira facilitada alguns quadros. Ele foi muito influenciado pela música e historias populares russas, onde seus quadros eram bem expressivos e demonstravam uma poesia em cores. Ele também se referia muito a São Jorge e seu cavalo, pois é possível notar sua representação em vários quadros, como um modo de eternizar aquilo que lhe agradava e lhe fazia parte de suas lembranças.

Enquanto analisávamos as obras, podíamos identificar alguns elementos como: castelos, faces, cavalos entre outros. O que podemos dizer que assimila com algumas leis de Gestalt, onde verificamos em sala de aula.

Além disso, a exposição proporcionou outra forma de análise com a ajuda de salas ambientais para que fosse possível realmente sentir a obra. Como a possibilidade de entrar no quadro Em Branco do artista, e nele era possível notar uma trilha sonora, enquanto com a ajuda de um visor eletrônico observávamos as linhas e cores que o quadro contém.

Para que Kandinsky fosse mais bem compreendido a exposição nos possibilitou que pudéssemos observar além de suas obras, mas também uma sala com uma linha do tempo sobre sua vida, onde era citado desde seu primeiro encontro com sua parceira até o seu adoecimento e sua morte.

Portanto concluímos que ele procurava expressar tudo àquilo que o encantava ou o perturbava sendo que suas obras baseavam-se no mundo espiritual e em toda parte sentimental e pensante do ser humano, porém o abstracionismo é o fator que sempre predomina seus trabalhos.

Análise de algumas obras:

Improvisação:

[pic 1]

Processo de Criação: Kandinsky nomeou muito de seus quadros de “Improvisação”, grande parte destes contêm cavalos, arcos e castelos, mas esta e especial faz referência à realidade espiritual dos xamãs. Presume-se que o xamã em questão no quadro é o cavaleiro e o ao seu lado está um espirito assistente. As manchas circulares remetem a um cavalo malhado que é considerado sagrado pelo povo xamânico na Sibéria.

Elementos Básicos Visuais: O quadro possui uma grande predominância de uma sucessão de pontos (linhas) que são retas, curvas e aparecem apontar uma direção, como se te guiasse pelo o quadro. Estas linhas são sempre representadas de forma grotesca.
As malhas do cavalo são representadas por círculos, assim como os raios do “sol” no canto superior esquerdo. Há triângulos que fazem uma menção a flecha e as montanhas e pode-se dizer que o castelo é como se fosse um retângulo.
O quadro possui uma textura que dá a sensação de que o mesmo é terroso, os tons são tanto quentes quanto frios e tanto as formas grandes quanto as pequenas servem para dá profundidade ao quadro.

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