FUSÃO NUCLEA
Exames: FUSÃO NUCLEA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: neclecio • 28/2/2015 • 2.370 Palavras (10 Páginas) • 218 Visualizações
PARTE 4 : POLUIÇÃO AMBIENTAL – MEIO TERRESTRE
CONCEITO DE SOLO
O solo pode ser conceituado como o manto superficial formado por rocha desagregada, cinzas vulcânicas, mistura de matéria orgânica em decomposição, contendo ainda água e ar em proporções variáveis e organismo vivos.
COMPOSIÇÃO DO SOLO
A proporção em que aparece cada um dos componentes pode variar de um solo para outro. Em termos de ordem de grandeza os componentes encontram-se em torno da seguinte proporção:
45% de elementos minerais; 25% de ar; 25% de água e 5% de matéria orgânica.
A matéria sólida mineral é preponderantemente proveniente de rochas desagregadas no próprio local ou em locais distantes, trazidas pela água e ar. A desagregação das rochas se dá por ações físicas, químicas e, em menor proporção biológicas, que constituem o que se denomina de intemperismo.
As principais ações físicas que provocam a desagregação do solo são a erosão pela água, pelo vento, variações bruscas de temperatura, congelamento. As ações químicas mais comuns ocorrem sobre as rochas calcárias atacadas pelas
águas contendo gás carbônico dissolvido e íons ácidos (chuva ácida).
A parte líquida é fundamentalmente constituída por água proveniente de precipitações tais como: chuva, sereno, neblina, orvalho.
A parte gasosa é proveniente do ar existente à superfície e, em proporções variáveis, dos gases de biodegradação de matéria orgânica. A parte orgânica é proveniente da queda de folhas, frutos, galhos, restos de animais, excrementos e outros resíduos. É da biodegradação desta matéria orgânica que resulta o húmus do solo (importante para a agricultura).
A FORMAÇÃO DO SOLO – HORIZONTES DE UM SOLO
Como parte de um ecossistema é possível, em uma escala de tempo geológico, identificar em um solo o que se denomina de “sucessão” – desenvolvimento de um ecossistema desde sua fase inicial até a obtenção de sua estabilidade e do equilíbrio entre seus componentes.
A formação dos solos é resultante da ação combinada de 5 fatores: clima (pluviosidade, umidade, temperatura), natureza dos organismos (vegetação, microorganismos decompositores, animais), material de origem, relevo e idade.
Nas regiões áridas, em que o intemperismo é menos intenso, os solos tendem a ser menos profundos.
Quando ocorre uma precipitação sobre esses solos, os poros são rapidamente preenchidos por água, e o escoamento superficial passa a ser predominante.
Como o escoamento à superfície é rápido, as águas prontamente se acumulam em volumes crescentes nos fundos de vales, provocando as grandes enchentes.
Cessada a chuva, o curso d’água passa a ser alimentado apenas pela água acumulada nos poros do solo, e por este ser pequeno (solo pouco profundo), após algum tempo de estiagem a água se esgota e o rio deixa de correr, tornandose intermitente.
A mesma precipitação caindo em solos profundos poderá não causar enchentes e ser suficiente para manter a alimentação do curso d’água durante todo o período de estiagem. Neste caso o curso d’água é perene.
Exemplos da importância do conhecimento das características dos horizontes do solo:
Região do Vale do Paraíba – a remoção da mata primitiva para o cultivo do café, causou erosão hídrica nos horizontes superficiais, que lhes asseguravam fertilidade e coesão equilibradas. O solo local era muito frágil.
Região amazônica – engenheiros civis rodoviários utilizaram terraplenagem profunda para construção das estradas. Então removeram a única camada protetora do solo – a laterita – e com isso provocaram erosões incontroláveis nas vias implantadas.
CARACTERÍSTICAS ECOLOGICAMENTE IMPORTANTES DOS SOLOS
Cor: parâmetro muito utilizado em classificações científicas, por exemplo – terra roxa, terra preta. Além de serem indicativos – a cor escura indica presença de matéria orgânica em decomposição, vermelha indica a presença de óxidos de ferro e de solos bem drenados e acinzentados, de solos encharcados.
Textura e granulometria: base de classificação mais conhecida dos solos (areia, argilas). Quanto maior a dimensão da partícula, maior a drenabilidade, permeabilidade e aeração do solo. Solos com partículas menores favorecem a resistência à erosão, retenção de água e de nutrientes.
Estrutura: refere-se ao arranjo do solo e ao seu comportamento mecânico (capacidade de suporte de cargas, resistência ao cisalhamento, ou escorregamento)
Composição do Solo: composto por sua fração mineral e porção orgânica.
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
a) Classificação Granulométrica ou Textural
Fração Diâmetro (mm) Pedra Maior que 20 Cascalho Entre 20 e 2 Areia Entre 2 e 0,02 Silte Entre 0,02 a 0,002
a.1) Diagrama Triangular Simplificado
a.2) Reconhecimento táctil:
Arenosos: ásperos e pouco pegajosos;
Argilosos: suavidade e pegajosidade;
Siltosos: quando se apresentam sedosos.
b) Classificação Pedológica (Pedologia é a ciência que estuda os solos)
ORDEM SUB-ORDEM OU GRANDE GRUPO ZONAL Latossolo (inclusive Terra Roxa Legítima) Terra Roxa Estruturada Solos Podzólicos Podzol Brunizem ou Solo de Pradaria Bruno não Cálcico Solo Desértico Solo Tundra INTRAZONAL Solo Salino Solo Hidromórfico Grumossolo AZONAL Litossolo Regossolo Solo Aluvial Cambissolo
Os solos zonais têm características bem desenvolvidas. São maduros, relativamente profundos e com horizontes A, B, C identificáveis. Ocorrem em terrenos onde os declives (suaves) e a drenagem (boa) têm pouca influência no processo de formação.
Os solos intrazonais têm características que refletem a influência predominante do relevo ou material de origem (intermediário).
Os solos azonais não têm características bem desenvolvidas, por serem recentes ou ainda, porque o clima e a vegetação das zonas não chegaram a imprimir características típicas nos locais.
Características Principais dos Solos Zonais:
Terra Roxa Terra Roxa
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