Filme Seu Nome é Jonas
Dissertações: Filme Seu Nome é Jonas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marinhafraga • 2/3/2015 • 385 Palavras (2 Páginas) • 735 Visualizações
Língua Brasileira de Sinais RESENHA DO FILME
E
SEU NOME É JONAS
No filme
E seu nome é Jonas,
podemos conhecer a história de um menino surdo que foi diagnosticado como deficiente mental e por isso ficou durante três anos em uma instituição, excluído do convívio social e do contato com outros surdos. Assim que descoberto o erro no diagnóstico - o menino era apenas surdo - os pais puderam levar o filho para casa. A partir desse momento, podemos ver o drama da família que não sabe como agir em relação à deficiência do menino. Em busca de ajuda, os pais se mostraram perdidos a ponto de aceitar qualquer informação, como quando Jonas ingressa em uma escola onde o uso de sinais não é permitido, nem mesmo em casa, e os surdos são obrigados a oralizar, ou seja, sua especificidade é ignorada. A presença do filho surdo gerou um claro desequilíbrio na família. A falta de comunicação entre pais e filho provocou a falta de autoridade e impossibilitou a colocação de limites. A ausência de comunicação também causou frustração em Jonas que, em alguns momentos, teve como reação a agressividade. Além disso, a vergonha de ter um filho surdo também pode ser percebida e causou, inclusive, a separação dos pais do menino. A história de Jonas nos permite compreender diversos aspectos da surdes, como as dificuldades e perigos enfrentados pelo surdo
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como quando Jonas se perde na cidade
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e também nos possibilita entender o quanto a comunicação é importante e como a língua de sinais é relevante e fundamental para o surdo. Esse fato é muito bem retratado quando a mãe de Jonas entra em contato com outros surdos adultos e os vê se comunicando e se divertindo ou quando seu filho começa a aprender os sinais e percebe que existem outros como ele. A partir do filme, podemos perceber como os surdos foram tratados de maneira equivocada durante muitos anos, em um passado muito recente. Ainda foi possível observarmos que ser surdo não é apenas
não ouvir.
Ser surdo é perceber o mundo de uma forma diferente, o que gera a necessidade de uma cultura diferente. Nós, ouvintes, não podemos exigir que os surdos se adaptem a nossa forma de ver o mundo, é preciso respeitar as características e necessidades da pessoa surda
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