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Por:   •  19/8/2013  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  552 Visualizações

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SEMANA 7

O início da Modernidade: a valorização do homem e a gradual superação da visão teocêntrica enquanto fundamento do pensamento jurídico-político. As características do jusnaturalismo emergente e a legitimação da norma jurídica.

Objetivos a serem atingidos:

a) Apresentar a gradual superação do modelo de justiça teocêntrico medieval pelo modelo humanístico-racional moderno.

b) Estabelecer as características do pensamento jusnaturalista moderno.

Para auxílio na resolução das dos exercícios propostos sugerimos, além da indicada pelo seu professor, a seguinte bibliografia:

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca; ALMEIDA, Guilherme Assis. Curso de filosofia do direito. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2002, p.227-231.

MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da Filosofia.7ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002, p.139-146.

KAUFMANN, Arthur. Introdução à Filosofia do Direito e à Teoria do Direito Contemporâneas (Org. KAUFMANN. A; HASSMER W). Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. p. 83-93)

Caso 1 – A modernidade e a superação da visão teocêntrica

Leia a notícia abaixo, extraída de http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2008/02/14/ult574u8200.jhtm, e, após, responda às questões formuladas.

“Debi e Lóide: os americanos estão hostis ao conhecimento?

Patrícia Cohen - 14/02/2008

Um vídeo popular no YouTube mostra Kellie Pickler, a loura adorável de "American Idol" no jogo da Fox "Você é mais inteligente que um aluno do quinto ano?", durante a semana da celebridade. A pergunta de US$ 25.0000 (cerca de R$ 50.000), selecionada do currículo de geografia do terceiro ano do ensino fundamental, era: "Budapeste é a capital de qual país europeu?" Pickler jogou as duas mãos para cima e olhou para o grande quadro negro, perplexa. "Achei que a Europa era um país", disse ela. Para se garantir, decidiu copiar a resposta oferecida por um dos genuínos alunos do quinto ano: Hungria. "Hungria?", disse ela, com os olhos esbugalhados e descrentes. "Isso é um país? Ouvi falar da Turquia, mas Hungria? Nunca ouvi falar."

Tal, digamos, falta de consciência global é o tipo de coisa que deixa Susan Jacoby, autora de "The Age of American Unreason" subindo pelas paredes.(...) Ela tem consciência que alguns poderão chamá-la de chata. "Imagino que serei criticada" como uma pessoa mais velha que menospreza os jovens pela queda nos padrões e valores ou como secularista cuja defesa do racionalismo científico é uma forma de desprezar a religião, disse Jacoby, 62. (...)

Agora, porém, algo diferente está acontecendo, segundo Jacoby: o anti-intelectualismo (a atitude de que "aprendizado demais pode ser perigoso") e o anti-racionalismo ("a idéia de que não existem coisas como provas ou fatos, apenas opiniões") se fundiram de forma particularmente insidiosa.(...) Jacoby também culpa a antipatia do fundamentalismo religioso contra a ciência e lamenta as pesquisas que mostram que quase dois terços dos americanos querem que o criacionismo seja ensinado junto com a evolução.”

1. A mudança de uma perspectiva de pensamento teocêntrico para um modelo antropocêntrico é uma marca da passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Em que sentido podemos relacionar o surgimento de um pensamento jusnaturalista na modernidade com a superação de uma concepção teocêntrica de direito?

2. No texto acima a escritora Susan Jacoby faz referência a uma possível divergência entre idéias seculares e racionalistas e idéias religiosas. Interessante observar, que no início da Modernidade essa ausência de sintonia começava a ser observada. Parece, então, que o tema não está completamente superado. Pergunta-se: Susan Jacoby defende

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