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Fordismo

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Por:   •  29/6/2014  •  Resenha  •  526 Palavras (3 Páginas)  •  261 Visualizações

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Nesse ponto do filme, dá para enxergar um certo protesto contra a maquinização do homem. Os sinais da modernidade são claros, e esta modernidade é reconstruída de maneira mais humana, através de personagens reais. Uma forma de mostrar que apesar da sua alienação e do individualismo, ainda sim são os homens que fazem a história.

O filme é, por vezes, irônico enquanto critica, como no caso do operário da Renault, que trabalhou toda a sua vida montando carros, mas morreu sem nunca ter possuído um. Ou outro personagem condenado à cadeira elétrica, mas que não possuía energia em casa.

Através das cenas de produção sistemática, entendemos que o grande marco de entrada do século em questão acontece em 1913, com o Fordismo, sistema de produção que buscava grandes lucros em pouco tempo, baratear o custo final através da exploração do empregado não é a novidade do referido século, contudo, o desenvolvimento de produtos em massa, somado a produção de “ideias” e “ideais” em massa, pelos meios de telecomunicações (rádio e televisão principalmente), resultam em um processo de alienação e desigualdade.

Muitos trabalhadores e poucos donos da produção, essas imagens são as que ficam no quesito economia, se antes tínhamos os escravos e os senhores, a partir deste século além dos escravos, temos os trabalhadores e o patrão.

Assim, podemos dizer que foi um século marcado por proporcionar muita condição de vida e de morte. Contradição? Não. Vida para quem, morte para quem? Temos a grande maioria de pessoas comuns, como nós, que doam suas vidas quase que sem perceber a atividades que nem sempre é o qu

e buscam, que na maioria das vezes não nos tornam felizes ou orgulhosos. Será o homem dono de si? O século XX é marcado como sendo o da massa, do povo, multidão sem rosto e coração, usado na indústria ou na guerra segundo interesses de seus líderes (religiosos e/ou políticos).

O mundo cada vez mais científico e cético, as cidades mudam, se transformam, a poluição das máquinas tira de cena o cheiro de excremento eqüino das cidades. Quantas vantagens (¬¬). As pessoas se adaptam. O conceito de tempo também muda, cada vez mais se exige velocidade, a sociedade se adapta, especialização do trabalho, o homem perde a consciência do todo, e cada vez mais alienado se torna mais vazio e marginalizado. O tempo escraviza o homem, as pessoas não têm mais tempo para as relações pessoais, seja com vizinho ou companheiro de trabalho, as relações humanas cada vez mais frágeis. “O homem cria as ferramentas, e as ferramentas recriam o homem”. A dependência da máquina, chega ao ponto que o mundo não poderia mais funcionar sem elas.

Outra conseqüência da guerra é a entrada mulher no campo de trabalho, enquanto seus maridos estão na frente de batalha, elas ocupam a indústria bélica. Ao fim da Guerra, não aceitam mais a velha realidade, e a partir daí surgem as reivindicações feministas. Em 1960 a revolução feminista chega ao auge, com a queima dos sutiãs e invenção da mini-saia. A globalização cria uma uniformização dos gostos, dos sonhos, dos pensamentos. O ideal de vida é o mesmo para todos, o “ter” se confunde com o “ser”.  

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