Forno Cubilo E Forno De Reverberação
Artigo: Forno Cubilo E Forno De Reverberação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 22/9/2014 • 366 Palavras (2 Páginas) • 4.853 Visualizações
Forno Cubilo
O forno Cubilô é o mais comum e mais utilizado na indústria para fundição de metais. Seu funcionamento é simples.
Nesse forno temos na parte superior orifícios onde o mesmo é alimentado por seu sistema de carregamento (geralmente auxiliado por esteiras carregadas com minérios de ferro), de sucata de fundição, combustível (coque) e seus fundentes. Nas partes inferiores temos a região chamada de zona de combustão, onde se é utilizado gases sobre alta pressão e altas temperaturas que acabam reagindo com o coque e com o carvão pulverizado, gerando altas temperaturas e fazendo com que o metal que esteja sendo inserido no forno se funda e acabe gerando o chamado “ferro gusa” + escoria que são vazados por furos nas bases desses fornos.
No final do processo o ferro gusa é separado da escoria através da sua diferença de densidade e através de canais refratários o metal é conduzido até granuladores de escoria.
Principais vantagens:
• Baixo custo
• Alta flexibilidade:
o É possível a fundição de sucatas contaminadas por plásticos, sujeiras ou escoria.
o Fundição de grandes quantidades de sucata galvanizada
o Produção de diversos tipos de ferros.
Desvantagem:
• Dificuldade em controlar a composição química do ferro
• Dificuldade em controlar as propriedades mecânicas do material
Para tal controle é necessário a utilização de fornos elétricos a arco
Principais aplicações:
• Ferro cinzento
• Ferro nodular
• Ferro maleável
• Ferro vermicular
Forno de Reverberação
O que é reverberar?
Reverberar é o ato de reflexão do som, da luz e do calor.
O tipo de forno mais comum de reverberação chama-se forno Siemens-Martin. Seu funcionamento é simples, e baseia-se na recuperação, ou seja, na reflexão de parte do calor dos produtos de combustão que saem pela chaminé, o que permite elevar a temperatura e, em consequência, o rendimento. Para isso, os gases, antes de saírem pela chaminé, são mantidos em circulação numa câmara de paredes refratárias aletadas que absorvem o calor a ser aproveitado depois. Quando tais gases passam para uma segunda câmara, uma massa de ar denominado comburente absorve o calor emitido fazendo assim com que gere o material fundido. Esse tipo de forno é utilizado para a fusão de materiais com baixo teor de carbono e de zinco, e tem como principal vantagem não aumentar o teor de carbono.
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