Freelancers Abrem Espaço Nas Grandes Empresas
Artigos Científicos: Freelancers Abrem Espaço Nas Grandes Empresas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: valilaine • 7/5/2013 • 1.639 Palavras (7 Páginas) • 392 Visualizações
Bacharelado em Administração
Disciplinas: Teoria Geral da Administração, Comunicação e
Linguagem, Homem, Cultura e Sociedade,
Comportamento Organizacional.
Semestre:
1º.
Professores: Fabiano Galão
Ivan Campos
Elisa Nantes
Wilson Sanches
Mônica Silva
Produção textual interdisciplinar INDIVIDUAL
SEMESTRE 1
Objetivo:
Aprofundar os conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas do primeiro
semestre por meio da reportagem “Freelancers abrem espaço nas grandes
empresas”.
Orientação:
Para realizar a atividade leia a reportagem a seguir e reflita sobre as questões
propostas que estão logo após o texto:
Freelancers abrem espaço nas grandes empresas
Por que o modelo tradicional de emprego, em que as pessoas trabalham todos os dias
para o mesmo patrão, começa a perder espaço nas grandes empresas
São Paulo - Mais de 430.000 funcionários trabalham nos escritórios da gigante de
tecnologia americana IBM em 170 países. Essa gente toda recebe salário, chega de
manhã, almoça no bandejão, fala mal do chefe na hora do café e vai embora no fim do
dia: são, digamos, trabalhadores tradicionais.
Mas desde 2011 essa equipe começou a dividir projetos com um time paralelo,
formado por especialistas conectados pela internet em todo o mundo. Nenhum deles
tem um contrato formal de trabalho com a IBM. Executam tarefas específicas, como a
criação de softwares, e partem para outra.
Após uma seleção virtual, eles trabalham remotamente na própria casa e têm de 12
horas a sete dias para entregar os resultados propostos. Um vídeo produzido para
recrutar candidatos na rede menciona que o modelo permite que a empresa entregue
resultados mais rapidamente para os clientes. E, claro, a um custo mais baixo. A
empresa mantém em sigilo os detalhes e, procurada, não deu entrevista.
A rede de colaboradores da IBM mostra como o modelo tradicional de emprego, em
que as pessoas trabalham todos os dias num escritório para um único patrão, começa
a perder espaço. Segundo a consultoria americana Elance, que conecta empresas a
Bacharelado em Administração
freelancers de mais de 150 países, a base de companhias que contratam esses
profissionais passou de 850.000 para 1,3 milhão apenas no último ano.
É um universo difícil de mensurar, já que muitas vezes não há vínculo formal entre os
profissionais e as empresas. Mas só nos Estados Unidos estima-se que 40 milhões de
pes-soas — o equivalente a um terço da força de trabalho americana — dedicam-se a
trabalhos independentes, segundo o Freelancers Union, sindicato desses profissionais
no país. Na Alemanha, apenas metade das pessoas trabalha 8 ou 9 horas por dia e
cinco dias por semana para o mesmo empregador.
Esses números são resultado de uma lenta mudança na relação entre empregados e
empregadores. As gerações mais novas querem liberdade para trabalhar em casa ou
em horários alternativos. Em algumas profissões, principalmente nas ligadas à
tecnologia, a prática de contratar profissionais por projeto é praxe — e não exceção.
Em 2007, quando apareceram os primeiros aplicativos para seus celulares, a Apple
nem sequer cogitou participar da criação dos programas. Assim, parte fundamental da
estratégia da empresa para celulares ficou a cargo de um exército de profissionais
independentes. Estima-se que haja 300.000 deles dedicados a desenvolver aplicativos
para o iPhone. Em contrapartida, quem cria os aplicativos fica com 70% do resultado
das vendas — só 30% vai para a -Apple.
Há mais de 775.000 aplicativos disponíveis, pelos quais os desenvolvedores já
receberam 7 bilhões de dólares. Nessa lógica, todos ganham. O Google criou algo
semelhante para estimular o desenvolvimento de 800.000 aplicativos para seu sistema
Android.
O maior benefício para quem contrata temporários é o custo, aliado à flexibilidade.
Sem uma força de trabalho fixa, é mais fácil e mais barato embarcar e desembarcar de
novos projetos. É natural, portanto, que as empresas deem especial atenção aos
temporários em momentos de crise ou de escassez de mão de obra — como acontece
no Brasil. “Muitas empresas precisam de gente em pouco tempo para suprir a
demanda de projetos de expansão”, afirma Carolina Azevedo, executiva da empresa
de recrutamento Michael Page.
Foi o que aconteceu com a fabricante de motores americana Ametek. Depois de
crescer
...