Freud

Etapa 1

Freud

Sigmund Freud nasceu, em 1856, em uma família humilde, porem foi muito esforçado, estudioso, e o preferido da família por ter essas qualidades. Apaixonou-se, por uma moça, mas não tinha como sustentá-la então escolheu como ramo da medicina a área da psiquiatria por ser uma área carente de profissional, na época, com único intuito de ganhar dinheiro e se casar.

Tinha o sonho de ser famoso, desenvolveu grandes trabalhos e pesquisas na psiquiatria e se envolveu muito com seu trabalho, começou a pesquisar sobre a cocaína, tomava doses diárias acreditando que fazia bem e até melhorou seu ar melancólico, mas não sabia que era viciante, como médico também prescrevia a droga a seus pacientes que eram tratados com morfina, para tentar aliviar a dor, mas um amigo que descobriu que a cocaína tinha valor anestésico para os olhos, ele sim ficou famoso, foi uma decepção pra Freud.

Um médico amigo comentou que havia notado melhoras em uma paciente que conseguia falar de seus problemas, Freud concluiu que emoções reprimidas são libertas ao falar. Freud aproveitou a ideia e começou uma pesquisa e, daí surgiu à psicanálise. Ele abriu um consultório, fez panfletos e começou a ouvir as pessoas, então descobriu que todas as doenças estavam ligadas a traumas e na sua maioria tinha ligações com a sexualidade, a princípio ele pensou que várias pessoas tinham sofrido abusos sexuais na infância, após, descobriu que em alguns casos era fantasia, que a criança olhava o adulto com perspectivas do prazer. Surge a “ideia da inocência” assim chamada porque a criança não tem consciência sexual, essa crença irônica reflete o sentimento de medo e culpa da sociedade. Ele nota erotismo na criança pequena. Freud chocou a sociedade da época falando do prazer sexual infantil – rompeu com a imagem da criança inocente, assexuada, e com o amor neutro da mãe pelos filhos, segundo ele é um amor carnal, porque envolvem corpo, toque, olhar, cheiro, trocas.

Ele classificou por fase valorizando o prazer em cada área do corpo:

1-Fase oral: até os 02 anos onde se concentra o prazer na boca, sucção de seios, mamadeiras, chupetas.

2-Fase Anal: 3-4 anos onde se concentra o prazer no ânus, passa a controlar os esfíncteres e começa a largar as fraldas.

3-Fase Genital: 3-5 anos onde se concentra o prazer genital, descobre e explora o próprio órgão sexual.

4-Fase latência: após 5 anos a sexualidade vai pra segundo plano até a puberdade.

Os especialistas não superaram essas etapas, ainda é usada com a intenção de facilitar a compreensão sobre o amadurecimento da sexualidade infantil, mas não é algo isolado, nem linear.

É na educação infantil que surge questões como a origem dos bebes, a criança percebe a diferença que meninos têm pênis, meninas tem vagina, e começa a ver como cada um se comporta em sociedade, associam com rótulos, estereótipos do tipo o homem não chora, mulheres são delicadas demais.

Papel da escola é ensinar a lidar com as diferenças físicas, dar as mesmas oportunidades a todos, respeitar a diversidade e desmistificar preconceitos, a respeitar e seguir regras da sociedade, e definir o que pode ser feito em publico e o que deve ser feito em lugar privado por exemplo: fezes, urina, masturbação. O foco deve ser sempre o local adequado e nunca a ação em si.

Desafio para o professor:

Saber contornar situações pra preservar a intimidade das crianças, sem culpá-la ou constrange-la pela manifestação do desejo sexual. Propiciar a criança um processo educativo que aborde valores, costumes locais, crenças que respeite o lado individual e o coletivo de cada aluno.

As maiores contribuições de Freud para educação

Conhecimento do desenvolvimento sexual da criança e no papel da linguagem. Freud, concluiu que os conflitos da mente têm origem na sexualidade. Para ele se a escola abolisse ou atenuasse a função sexual repressora, ela seria revolucionária. Depois ele mudou de ideia, acreditava que podia amenizar o sofrimento que a educação impõe aos alunos. A escola sempre ignorou a sexualidade, manifestada, nas crianças.

Freud criou a teoria do complexo de Édipo onde os meninos se apaixonam pela mãe e vê o pai como ameaça, pelo amor materno.

Em primeiro momento para Freud: o inconsciente era aquilo, que não esta no consciente,