Fundamentos Históricos , Teóricos E Metodológico Do Servico Social

CURSO SUPERIOR EM SERVIÇO SOCIAL

LUCILEIA LIMA ESPINDOLA – RA 8982234424

MARIA ADELIA SANTIAGO DO NASCIMENTO – RA 9142252955

MARIÂNGELA SANTOS LOPES – RA 1299381422

DAIANA MATOS- RA 8740142993

NEIDE APARECIDA DE FREITAS-RA 9684489995

DESAFIO PROFISSIONAL: Fundamentos Históricos e Teóricos - Metodológico do

Serviço Social I e Formação Social, Econômica e Política do Brasil.

Porto Seguro / BA

2014

LUCILEIA LIMA ESPINDOLA – RA 8982234424

MARIA ADELIA SANTIAGO DO NASCIMENTO – RA 9142252955

MARIÂNGELA SANTOS LOPES – RA 1299381422

DAIANA MATOS – RA 8740142993

NEIDE APARECIDA DE FREITAS – RA 9684489995

DESAFIO PROFISSIONAL: Fundamentos Históricos e Teóricos-Metodológicos do Serviço Social I e Formação Social, Econômica e Política do Brasil.

Trabalho apresentado à Uniderp – Centro de Educação a Distância, como requisito parcial para a obtenção do título de graduação em Serviço Social.

Tutora: Flávia Brandão

Porto Seguro / BA

2014

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo realizar uma análise sobre os fundamentos históricos e teórico-metodológicos do serviço social e formação social, econômica e política do Brasil, onde em um primeiro momento é possível verificar que houve diversas transformações e muitas lutas para a concretização do serviço social no Brasil.

A expansão do serviço social no Brasil deu-se no contexto de expansão do capitalismo monopolista, uma vez que o serviço social é compreendido como uma especialização do trabalho coletivo, que tem fundamentos a partir da inserção no modo de produção capitalista para intervir as expressões da questão social (BATISTA, 2002).

Baseado em dois textos que apresentam o serviço social em dois momentos históricos, o primeiro apresente uma breve análise da década de 80, onde apresenta uma assistente social formada neste período, chamada de Gisele, a qual graduou-se em Serviço Social em uma época de grandes transformações do Serviço Social (BOTELHO, 2002).

No segundo momento apresenta-se uma análise sobre o texto, onde Maria que concluiu a graduação em Serviço Social apresenta um novo contexto social no qual já se tinha a internet consolidada como meio de comunicação e grande transformações tecnológicas, onde os assistentes sociais tiveram grandes conquistas, inclusive a profissão redimensionada numa perspectiva crítica e interventiva.

Desta forma, foi possível verificar que o serviço social teve grandes transformações ao longo das décadas, principalmente nos anos 80, mostrando as lutas e conquistas chegando aos dias atuais concretizadas e redimensionadas, porém, vale salientar que o serviço social no Brasil ainda necessita de avanços, inclusive a desvalorização do capitalismo, que ainda arraiga o serviço social do final da década de 80 e 90.

2. DESENVOLVIMENTO

A década de 80 foi muito importante para o Serviço Social no Brasil, uma vez que foi um momento histórico de grandes lutas contra as ações do Estado autoritário, bem como de seus reflexos sócias na sociedade com o aumento da miséria e pobreza, surgindo assim às lutas pela democratização da sociedade e do Estado, numa perspectiva intensificada de politicas, principalmente no que se refereà corte social (BATISTA, 2002).

Foi uma década de muitos problemas, mas também de muitas conquistas, inclusive um processo democraticamente exemplificado pela Assembleia Constituinte que possibilitou a aprovação da Constituição Federal de 1988. A Constituição trouxe grandes avanços para o Serviço Social, uma vez que possibilitou direitos que até então não eram garantido aos cidadãos brasileiros (CAMARGO, 1999).

Em 1985, com o Governo de José Sarney foi implantado no país uma Nova República, que foi marcada pelo aprofundamento do capitalismo monopolista, e tinha como estratégias enfrentar a pobreza e também conter a organização popular através de politicas sociais, devido ao grande desenvolvimento e agravamento da desigualdade social que pairava sobre o país (CASTELO BRANCO, 1997).

Diante de tal problemática foi realizada uma análise dos códigos anteriores, bem como aprimoramento e de terminações dos mesmos, onde no ano de 1986 surge então o quarto código, conforme descrito por Simões (2009, p. 520) “[...] nasceu do movimento de reconceitualização do Serviço Social, contraposto ao conservadorismo e ao assistencialismo, gestado a partir dos anos 1970, explicitando a dimensão necessariamente politico-institucional do exercício profissional”.

Porém, esse código não teve muito êxito, e assim, na década de 1990, através de uma análise dos acontecimentos, bem como do processo de reestruturação produtiva, a contrarreforma e a flexibilização do mercado de trabalho, trazem junto o aprofundamento das tendências de barbárie, vindos diretamente do desenvolvimento do capitalismo, trazendo grande reflexo para a força produtiva (BATISTA, 2002).

Surge então a necessidade de aprimorar e examinar a importância e a contribuição dos profissionais de assistentes sociais, que segundo Barroco (2008, p. 58) “busca-se aprender a dialética que há na realidade e as diversidades ou singularidades, entender e compreender suas formas ontológicas, ou seja, compreender o ser social no seu processo histórico e materialista, tendo como centralidade as relações de trabalho”.

Os profissionais de assistência social da época, analisando o contexto social histórico e verificando a necessidade e de seus objetivos lutam por condições e direitos que até então não eram proporcionado aos trabalhadores, bem como as famílias necessitadas,