GENÊRO, SEXUALIDADE E HOMOFOBIA: A Unicidade Das Diferenças
Casos: GENÊRO, SEXUALIDADE E HOMOFOBIA: A Unicidade Das Diferenças. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aiezeveiga • 2/10/2014 • 972 Palavras (4 Páginas) • 390 Visualizações
Falar sobre homossexualidade requer conhecer a categoria gênero. É um termo criado que busca compreender as relações estabelecidas entre os homens e as mulheres, os papéis que cada um assume na sociedade e as relações de poder estabelecidas entre eles. A sociedade humana é histórica, surgiu a partir da reprodução entre homens e mulheres de forma a perpetuar a espécie humana. As relações sociais e de trabalho sempre foram divididas de acordo com o gênero (masculino e feminino), com o avanço da humanidade, estas relações estão se modificando. Gênero está relacionado à construção histórica e à subjetividade dos indivíduos, aos desejos e anseios de cada um.
Não podemos esquecer a sexualidade, segundo o Art. 2º – Estatuto da Criança e do Adolescente. A sexualidade inicia-se juntamente a puberdade ou adolescência, o que deve ocorrer por volta dos 12 anos de idade, mas sabemos que não é exatamente assim. O termo “sexualidade” nos remete a um universo onde tudo é relativo, pessoal e muitas vezes paradoxal. Pode-se dizer que é traço mais íntimo do ser humano e como tal, se manifesta diferentemente em cada indivíduo de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo. È entendido como a busca de prazer pelo contato ou toque, a atração por outras pessoas do sexo oposto ou do mesmo sexo com o intuito de obter prazer pela satisfação dos desejos do corpo e está diretamente ligada e dependente de fatores genéticos e culturais. Desta forma, não podemos compreender que sexualidade e sexo são distintos, pois um está ligado ao prazer, ao desejo, às sensações, enquanto o outro está ligado ao ato de dar e receber prazer em si, ao falo.
Entende-se por homossexualidade o interesse por pessoas do mesmo sexo, homem (gay) ou mulher (lésbica), não nos referimos apenas a sexo, mas também à intimidade, afetividade e companheirismo, assim como na heterossexualidade, sentem prazer, desejo e necessidade de amar e serem amados. Os homossexuais podem se dar conta dos seus sentimentos mesmo antes de saberem que existe uma palavra para os descrever ou só mais tarde, sendo que muitos só se descobrem , "saem do armário" quando já constituíram família. Muitas vezes os homossexuais não encontram o apoio da família e dos amigos, principalmente dos pais que esperam que seus filhos lhes dêem netos, ignorando que há meios conceptivos que não necessariamente precisam de um contato físico para se gerar um filho.
A homossexualidade já foi vista como "preferência sexual", mas este conceito é um pouco vago, pois se denota como uma opção, uma escolha, hoje se reconhece que a pessoa não determina se quer ou não ser homossexual e, que esta é uma orientação sexual normal e definida na infância. Segundo os estudiosos que detém uma visão positiva sobre o termo, existem três orientações sexuais, todas as três normais, naturais e fixas em adultos, isto é, imutáveis:
Heterossexual – o indivíduo que se sente sexualmente atraído por pessoas do sexo oposto;
Homossexual – o indivíduo que se sente sexualmente atraído por pessoas do mesmo sexo;
Bissexual – o indivíduo que se sente atraído tanto por pessoas de ambos os sexos, não necessariamente no mesmo grau de intensidade.
Assim, muitas pessoas vêem a homossexualidade como algo anticonvencional, enquanto outras acreditam que o sujeito não opta, simplesmente é. Há as que têm aversão total aos homossexuais, chegando ao ponto de acreditar que estes sujeitos são a sujeira do mundo e que é preciso exterminá-los. A esse sentimento chamamos homofobia.
Fobia, em grego, é um medo irracional (instintivo) de algo. Porém, "fobia" neste termo é empregado, não
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