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GESTÃO DE NEGOCIOS INTERNACIONAIS

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Por:   •  27/5/2014  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  358 Visualizações

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Etapa 2 Passo 1 – Gestão de Negócios Internacionais

As oportunidades de exportação podem surgir de forma espontânea (demanda externa de importador ou investidor, das embaixadas e consulados no Brasil e no exterior) ou por indução própria (planejamento e organização), a partir de informações obtidas sobre os diversos mercados e no calendário de feiras internacionais.

Essas oportunidades são apresentadas através de:

Seminário: proporciona informações para fundamentar a decisão do empresário de aproveitar ou não uma oportunidade de negócio identificada;

Workshop: proporciona informações que preparam o empresário para participar de uma oportunidade de negócio;

Missão Empresarial: organizada conforme os objetivos de um determinado grupo, pode ser de prospecção (que proporciona ao empresário a oportunidade de conhecer in loco o seu mercado-alvo e obter informações para elaborar o seu plano de marketing de uma forma mais realista) ou comercial (para conhecer autoridades locais, importadores, distribuidores, agentes, entre outros);

Rodada de Negócios: é um instrumento de marketing que objetiva promover produtos e serviços, colocando comprador e vendedor frente a frente. Esse encontro é agendado previamente a partir do preenchimento de uma ficha de inscrição com o perfil do interessado. De posse dessa ficha, o organizador da rodada busca o parceiro e faz o agendamento de data, hora e local e confirma o encontro para ambas as partes.

A participação numa rodada de negócios é um excelente instrumento de aprendizagem para o exportador uma vez que, em contato com o comprador, mesmo não efetuando a venda no primeiro momento, obtém informações diretas e objetivas sobre o seu produto e as adequações que se fazem necessárias para torná-lo competitivo.

Para participar de uma rodada de negócios o empresário deve preparar-se antecipadamente obtendo informações sobre as exigências fiscais, jurídicas, técnicas e, principalmente, da cultura do país (possível consumidor). Além disso, confeccionando o material publicitário, no idioma do país, selecionando amostras dos produtos ou uma apresentação dos serviços, brindes etc.

Feira Internacional: também é um instrumento de marketing que busca promover produtos e serviços mediante a sua exibição no recinto da feira. É um valioso instrumento para conhecer concorrentes e suas estratégias de apresentação e venda de produtos e serviços.

Para a empresa Botto o canal de vendas é feita por representantes contratados que ficam espalhados pelo Brasil procurando alguma dessas oportunidades de exportação, assim que encontradas eles passam nossa lista de produtos e o orçamento, depois o processo vem para a empresa onde as peças são produzidas, faturadas e embarcadas para o cliente. O pagamento para exportação é feito sempre á vista, o prazo para fabricação são de 60 dias. Estes produtos são vendidos para o mercado automobilístico no ramo de peças de reposição.

Passo 2 e 3

Executivos das maiores empresas automobilísticas do mundo acreditam que o Brasil chegará em 2016 disputando a terceira posição no ranking dos maiores mercados automobilísticos do mundo. Atualmente, o país ocupa a quinta posição entre os grandes mercados para os veículos. A previsão é que encerre o ano de 2011 com 3,63 milhões de veículos vendidos, um recorde local, segundo estimativa da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Quanto mais veículos vendidos e exportados, maior a demanda de peças para reposição aumentando assim a procura por este serviço.

No período de Janeiro á Novembro de 2013 teve um crescimento de 4,3% em relação ao mesmo período em 2012 de acordo com o Sindipeças, a frota circulante de automóveis cresceu 5,7% em 2013. O levantamento do Sindipeças aponta ainda que, no faturamento do segmento, as vendas para montadoras e o mercado de reposição cresceram 8,5% e 4,8%, respectivamente, demonstrando que as grandes empresas do setor estão apostando cada vez mais no mercado brasileiro.

No período de 2002 a 2011, a produção total de autoveículos montados passou de 1,63 milhão, para 3,41 milhões de unidades, um crescimento de 108,5%. Cabe um destaque para o segmento de comercial leve, que cresceu 251,4% no período, seguido pelo setor de caminhões, que para o mesmo período apresentou crescimento de 216,4%.

Foi em 2004, de modo bastante agressivo, que o setor iniciou seu processo de crescimento, com evolução de 26,1% sobre o ano anterior. Este crescimento vinha apresentando consistência até 2009, momento em que a produção retraiu em 0,8%, consequência da crise financeira americana iniciada em 2008. No ano seguinte, o setor apresentou recuperação, evoluindo em 10,0%.

Em 2011, o faturamento atualizado pelo INPC-IBGE do setor de autopeças atingiu a marca de R$ 99,6 bilhões, ou seja, um crescimento de 8,7% sobre 2010. Desde 2003, com exceção dos anos de 2006 e 2009, o setor apresentou resultados positivos no seu faturamento. No período de 2002 a 2011, o faturamento do setor de autopeças no Brasil cresceu 80,2%.

O Brasil apresenta um expressivo volume de importação e é um dos países que mais importa no mundo. No entanto, o processo de importação é complexo e apresenta vários riscos. No setor automobilístico a atividade de importação é constante e, portanto, requer um processo ágil e preciso. O crescimento das importações no setor automobilístico ocorreu a partir do ano de 1992/1993, apresentando o seu maior volume de importação em 1997; US$ 5.105 milhões. A estimação de custos no processo de importação é complexa, pois a comercialização internacional envolve fatores externos não controlados pela empresa. À medida que o nível de atenção dedicado às compras e suprimentos aumenta, o trabalho tende a tornar-se mais estratégico na busca da redução do custo total (Baily et al., 2000). Para definir o valor a ser despendido para a aquisição de um produto importado, deve-se considerar que o custo total de aquisição não se refere apenas ao preço do produto ou serviço, pois existem diversos custos que fazem parte do processo de compra da mercadoria.

Para realizar a estimação de custos de importação, o tomador de decisão precisa compreender características específicas da comercialização. É necessário ter claro conhecimento do produto a ser adquirido, com as especificações básicas necessárias e a variação de quantidade permitida. A partir destas informações tem início a definição dos parâmetros para a negociação.

Para que uma peça

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