GLOBALIZAÇÃO E SUAS VANTAGENS E DESVANTAGENS

INTRODUÇÃO

Como o objetivo da ATPS de Gestão de Negócios Internacionais é elaborar um plano de exportação de um produto, se faz necessário o conhecimento do cenário atual. Desbravando e conhecendo um pouco sobre a globalização e suas interferências no mercado, compreendendo a relação dos agentes econômicos neste aspecto para avaliar as possibilidades e barreiras do comércio internacional.

A GLOBALIZAÇÃO E SUAS VANTAGENS E DESVANTAGENS

A maioria das pessoas acha que a globalização diz respeito apenas a relação comercial entre países. Entretanto, o fato é que ela abrange aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Uma das definições mais interessantes é a dada por Shahid Yusuf, assessor do Banco Mundial: “A globalização é como uma onda gigantesca. Pode virar as nações de cabeça para baixo ou levá-las para a frente na sua crista”. Esta interessante afirmação traduz a força e poder deste fenômeno que não pode ser parado e tem o seu lado positivo e negativo.

Um ponto negativo que convém ressaltar é o aumento do desemprego, porque para tentar reduzir custos e competir com produtos importados a preços acessíveis, muitas empresas procuraram soluções que as ajudassem a produzir mais (produção em massa) com menos pessoas, incorporando novas tecnologias e máquinas.

Se há algumas décadas atrás uma catástrofe ocorrida num outro canto do mundo em pouco nos afetaria, atualmente, o caso muda de figura. A globalização uniu o mundo de tal forma que um acontecimento pode influenciar para o bem ou para o mal diversos países do globo. Um grande exemplo pode-se observar nas recentes crises econômicas.

As principais características deste movimento global são:

• Novos mercados – mercados de câmbios e de capitais ligados mundialmente e operando 24 horas por dia, com negociações à distância em tempo real;

• Novos instrumentos – ligações via Internet, telefones celulares, redes de comunicação;

• Novos atores – a Organização Mundial do Comércio (OMC) com autoridade sobre os governos nacionais; empresas multinacionais com mais poder econômico do que muitos Estados; redes mundiais de organizações não governamentais (ONG) e outros grupos que transcendem as fronteiras nacionais;

• Novas regras – acordos multilaterais sobre comércio, serviços e propriedade intelectual, apoiados por fortes mecanismos de imposição e mais vinculativos para os governos nacionais, reduzindo o campo de ação da política nacional.

Não podemos deixar de mencionar também a homogeneização dos centros urbanos, a expansão das corporações para regiões fora de seus núcleos geopolíticos, a revolução tecnológica nas comunicações e na eletrônica, a reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais (não mais ideológicos), a hibridização entre culturas populares locais e uma cultura de massa universal.

No Relatório do Desenvolvimento Humano de 1999, uma das conclusões a reter é que “a redução do espaço e do tempo e o desaparecimento de fronteiras estão a ligar as vidas das pessoas mais profundamente, mais intensamente e mais diretamente do que alguma vez antes”.

MERCADO INTERNACIONAL

Sabe-se que nenhum país dispõe de todos os recursos naturais de que precisa para sustentar-se e desenvolver-se, daí surgiu o comércio internacional. A globalização facilitou a sua expansão através dos avanços industrial e do transporte, além do surgimento de corporações multinacionais e o crescimento dos meios e de comunicação.

O mercado internacional é composto por diversos países e inúmeras mercadorias, onde há transações de importação e exportação de bens e produtos diversos. E, para que tal relação comercial desse certo foram criados vários agentes para equilibrar esta relação, tais como as barreiras alfandegárias, taxas múltiplas de cambio, licenças de importação e exportação, quotas de importação, barreiras ecológicas, burocráticas e sanitárias