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GRAXARIAS

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Por:   •  17/4/2014  •  6.581 Palavras (27 Páginas)  •  1.175 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O trabalho desenvolvido tem como objetivo descrever a situação atual da empresa Indugaia Ltda. Graxaria situada no município de Sabará/MG.

A empresa deu inicio as suas atividades no ano de 1998, é uma Indústria e Comércio de subprodutos de animais que visa à reciclagem dos destrosos de animais, como os do Ramo de frigoríficos, supermercados, açougues e casas de carnes, evitando assim que ossos e detritos animais sejam jogados em terrenos, lotes e lixões, causando poluição do solo, do ar e das águas.

Os principais mercados atendidos pelas graxarias, por meio do sebo industrial e das farinhas são:

• Rações animais, principalmente para aves (farinha de carne, de ossos e de Sangue e Sebo).

• Farmacêutico, cosméticos, glicerina e outras aplicações industriais(sebo ou gordura animal).

As atividades produtivas das graxarias são reguladas e fiscalizadas pelas autoridades sanitárias do MAPA-Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O projeto proposto é de um plano de boas práticas de fabricação, intitulado BPF e P+L (produção mais limpa) que tem por objetivo orientar sobre as boas práticas, de instalação da empresa em questão. Do ponto de vista ambiental, a adoção dessas medidas na empresa auxilia na prevenção de impactos ambientais. Como por exemplo, a minimização de odores emanados do processo produtivo.

O foco do projeto deve direcionar-se, preferencialmente, aos aspectos ambientais mais significativos, que possuem os maiores impactos ambientais. No caso de graxaria em questão (Indugaia Ltda) destaca-se o consumo de água, o volume e a carga de efluentes líquidos, o consumo de energia e a emissão de substancias odorífera. Neste ponto, é importante ressaltar que as medidas sugeridas, será um instrumento importante para melhoria do desempenho ambiental.

PERFIL DA EMPRESA

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, as produções brasileiras anuais de sebo ou gordura animal industrial e de farinhas de carne e ossos, realizadas pelas graxarias a partir de materiais gerados pelo abate de bovinos e suínos, estão estimadas na Tabela 01.

Tabela 01: Estimativa das produções brasileiras de sebo/gordura animal industrial e de

farinhas de carne e ossos, provenientes de materiais derivados do abate de bovinos e

suínos – Janeiro, 2006

Os principais mercados atendidos pelas graxarias, por meio do sebo industrial e das

farinhas, são:

• rações animais, principalmente para aves (farinhas de carne, de ossos e de sangue e sebo)

• farmacêutico, cosméticos, glicerina e outras aplicações industriais (sebo ou gordura animal)

No início de 2006, mesmo sem ter chegado ao Brasil, à gripe aviária preocupou setores

que dependem, direta ou indiretamente, do setor de aves e ovos – entre eles, o setor

de graxaria, pela diminuição do consumo de seus produtos pelas granjas avícolas.

Isto causou certo aumento dos estoques, principalmente das farinhas, bem como

eventuais retenções adicionais e indesejáveis de materiais gerados pelos abatedouros

e frigoríficos, destinados às graxarias, pois sua utilização para fins de alimentação

animal é, praticamente, a única opção. O Estado de São Paulo, por exemplo, gera,

mensalmente, cerca de 30.000 toneladas destes materiais. A EMBRAPA tem pesquisado formas alternativas de aproveitamento dos subprodutos e resíduos de abatedouros e frigoríficos, bem como das próprias farinhas e do sebo produzido pelas graxarias (“O Estado de S. Paulo”, caderno “Negócios – Agrícola”, 29/03/2006). Algumas possibilidades em estudo são a sua utilização para (EMBRAPA, 2006):

• biodiesel (do sebo ou gordura animal industrial)

• biogás

• compostagem

• produção de novas moléculas / substâncias comerciais

DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO

O abate de bovinos e suínos, assim como de outras espécies animais, é realizado para

obtenção de carne e de seus derivados, destinados ao consumo humano. Esta operação,

bem como os demais processamentos industriais da carne, são regulamentados por uma série de normas sanitárias destinadas a dar segurança alimentar aos consumidores destes produtos. Assim, os estabelecimentos do setor de carne e derivados em situação regular, trabalham com inspeção e fiscalização contínuas dos órgãos responsáveis pela vigilância sanitária (municipais, estaduais ou federais). Como conseqüência das operações de abate para obtenção de carne e derivados, originam-se vários subprodutos e/ou resíduos que devem sofrer processamentos específicos: couros, sangue, ossos, gorduras, aparas de carne, tripas, animais ou suas partes condenadas pela inspeção sanitária, etc. Normalmente, a finalidade do processamento e/ou da destinação dos resíduos ou dos subprodutos do abate é função de características locais ou regionais, como a existência ou a situação de mercado para os vários produtos resultantes e de logística adequada entre as operações. Por exemplo, o sangue pode ser vendido para processamento, visando a separação e uso ou comercialização de seus componentes (plasma, albumina, fibrina, etc), mas também pode ser enviado para graxarias, para produção de farinha de sangue, usada normalmente na preparação de rações animais. De qualquer forma, processamentos e destinações adequadas devem ser dadas a todos os subprodutos e resíduos do abate, em atendimento às leis e normas vigentes, sanitárias e ambientais. Algumas destas operações podem ser realizadas pelos próprios abatedouros ou frigoríficos, mas também podem ser executadas por terceiros. Para os fins desta publicação, pode-se dividir as unidades de negócio dos setores de carne bovina e de carne suína, quanto à abrangência dos processos que realizam, da seguinte forma :

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