GREEN FINGERY BOY

O MENINO DO DEDO VERDE

Resenha crítica com olhar lúdico.

O livro fala de um menino que era de uma família muito rica e sua educação nos primeiros anos fora feita pela sua mãe. Era muito inteligente e sempre aprendia o que a mãe ensinava. Já que havia de assumir os negócios do pai, os mesmo acharam necessária uma educação formal, para que tivesse conhecimento para ser o novo dono da fabrica.

Mas ao chegar à escola Tistu apenas dormia, com sono, pois as aulas no método tradicional eram cansativas e nada estimulantes. Vendo a dificuldade que Tistu tinha na escola normal, os pais de Tistu resolveram dar uma educação diferente para ele, foi onde tudo começou a mudar na vida dele.

Tistu era muito inteligente e muito questionador, observava tudo que acontecia e tinha opinião própria sobre tudo, não aceitava facilmente tudo que lhe era imposto.

Ao conhecer a tristeza e o lado ruim do mundo Tistu começou a imaginar um mundo diferente e seu polegar verde o ajudou. Coloriu o mundo a sua maneira, a cadeia, as favelas, o hospital, na sua cabeça ele via a bondade, o amor e as coisas que o adulto não enxerga e quem plantou esse sentimento nele foi o senhor Bigode, ensinava que tudo existe um lado bom.

Tistu ia imaginando e fazendo, mudando a cidade onde vivia no final com a morte do seu Bigode não pode compreender o mistério e se foi também, para junto do senhor Bigode, porque foi ele que o ensinou a ver um mundo diferente e sem o senhor Bigode não havia sentido viver naquele mundo que só havia maldade.

As crianças enxergam o mundo com um olhar diferente dos adultos, um olhar que ainda não está contaminado pela maldade, com um olhar amoroso, pois tudo para criança são flores, brincadeiras... Não existe responsabilidade, a única coisa que a criança quer é ser feliz com o que tem e para isso ela transforma o mundo e tudo que ela enxerga em um conto de fadas e viaja por eles, enquanto os adultos vivem nesta correria louca do mundo com suas preocupações e responsabilidades. Para criança basta umas simples tampinha velha no chão que ela já transforma numa bola, num avião, num carrinho e assim vai, se divertem com muito pouco.