GRUPO DE TRABALHO EM REDE - GTR, CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DE DOCENTES, UMA EXPERIÊNCIA COM USO DA EDUCAÇÃO A DISTANCIA NO ESTADO DO PARANÁ.

UCAM - UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

MARIA DANIELI VIEIRA

GRUPO DE TRABALHO EM REDE – GTR, CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DE DOCENTES, UMA EXPERIÊNCIA COM USO DA EDUCAÇÃO A DISTANCIA NO ESTADO DO PARANÁ.

PIÊN – PR.

2014

UCAM - UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

MARIA DANIELI VIEIRA

GRUPO DE TRABALHO EM REDE – GTR, CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DE DOCENTES, UMA EXPERIÊNCIA COM USO DA EDUCAÇÃO A DISTANCIA NO ESTADO DO PARANÁ.

Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes – UCAM, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Tutoria em Educação á Distância.

FAZENDA RIO GRANDE – PR.

2014

GRUPO DE TRABALHO EM REDE – GTR, CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DE DOCENTES, UMA EXPERIÊNCIA COM USO DA EDUCAÇÃO A DISTANCIA NO ESTADO DO PARANÁ.

MARIA DANIELI VIEIRA

RESUMO

O presente trabalho preocupou-se em levantar dados que pudessem avaliar a qualidade do Grupo de Trabalho em Rede – GTR, como uma modalidade de formação em Educação a Distância adotado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED-PR. Implantada desde 2007 a adesão aos cursos do GTR já ultrapassaram mais da metade do contingente dos professores concursados que totaliza 25.000 docentes. A proposta em si é atrelada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE o qual dado aos custos e à exclusividade da dedicação do professor participante, acaba limitando sua abrangência. Assim, o professor PDE tem no segundo ano de sua participação, a obrigatoriedade de socializar os conhecimentos recebidos na forma de uma tutoria via rede mundial de computadores, colocando o fruto do trabalho de um ano de pesquisa e dedicação no desenvolvimento de um Projeto de Intervenção Educacional aos demais professores, de forma que todos podem usufruir de metodologias aplicadas às mais diferentes disciplinas. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de autores como: BARROS, SANTOS & OGLIARI (2011), GATTI & BARRETO,(2009), GOMEZ, (2004), KENSKI, (2008), PALAGI & LEMES, (2010), SAVIANI, (2007), em busca de informações sobre as contribuições da EaD como ferramenta promotora de Capacitação Continuada na Educação Pública do Estado do Paraná. Ao final da interação com vários pontos de vista relacionados à realidade do estado do Paraná, concluiu-se que o GTR trás efetivas contribuições e possui uma grande aceitação e adesão por parte do Quadro Próprio do Magistério (QPM), oportunizando além de ótima formação a evolução financeira na carreira.

Palavras- chave: Grupo de Trabalho em Rede. Educação a Distância. Formação Continuada. Plano de Cargos e Salários.

Introdução

A capacitação de profissionais é sempre um grande desafio, para o empregador e para o empregado, pois há que haver interesses comuns para que o processo seja motivado.

O ganho de experiência ao longo de uma carreira é irrefutável para o exercício da profissão de cada um, mas os mecanismos de reciclagem e atualização são de extrema importância para o crescimento profissional aliada à práxis funcional.

São inúmeros os entraves que dificultam os processos de formação profissional presenciais. Na educação, o agravante ainda é maior, porque tirando o professor da sala de aula, alguém terá que substituí-lo em detrimento ao cumprimento da carga horária necessária para a formação do aluno.

Corroborando com que já se supunha, encontramos relatos em pesquisas feitas em relação à capacitação de professores no Brasil, onde no trabalho realizado pela professora Bernadetti Gatti, em pesquisa lançada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), denominada “Professores do Brasil: impasses e desafios”, a qual apresenta além das condições de trabalho do docente dados da formação inicial e continuada, a carreira e a remuneração. Na obra em questão podemos encontrar informações que apontam o sistema nacional de formação de professores como:

[...] uma formação fragmentada, sem carga horária suficiente, principalmente ao que diz respeito à didática e às metodologias de ensino [...] sem espaços específicos para tais formações, privilegiando a formação disciplinar em detrimento à formação pedagógica. (GATTI & BARRETO, 2009)

Em assim sendo, é percebível as falhas e tentativas nesse sentido são apontadas por algumas secretarias estaduais, ainda que um sistema de formação com adesão maciça passa por outros interesses.

A motivação dos profissionais para participação nos processos de formação, além da vontade individual no aprimoramento de sua função, entre outros, chega ao interesse financeiro.

A Secretaria Estadual de Educação do Paraná – SEED/PR vem desenvolvendo sistemas integrados para a realização de capacitação e aprimoramento profissional esses programas Estaduais estão pari e passo atrelados às políticas públicas do Governo Federal, como observa se nas considerações de Saviani, (2007), onde diz:

[...] na verdade, o denominado PDE aparece como um grande guarda-chuva que abriga praticamente todos os programas em desenvolvimento pelo MEC. Ao que parece, na circunstância do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo governo federal, cada ministério teria que indicar as ações que se enquadrariam no referido Programa. O MEC aproveitou, então, o ensejo e lançou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e a ele atrelou as diversas ações que já se encontravam na pauta do Ministério, ajustando e atualizando algumas delas (SAVIANI, 2007 p.1233).

A participação dos docentes nos processos de formação está condicionada de diferentes formas ao Plano de Cargos e Salários, promovendo a ascensão financeira dos educadores, incentivando a participação e por consequência, permitindo avanços nos índices de Desenvolvimento Educacional (IDEB) entre outros ganhos.

Nesta contribuição