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Gestao Ambiental

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Por:   •  16/3/2014  •  1.557 Palavras (7 Páginas)  •  259 Visualizações

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É levantar questões, refletir sobre causas e efeitos, buscar soluções,

encorajar participação, fortalecer indivíduos e grupos para que cada um se sinta apto,

motivado e responsável a tornar esse um mundo melhor. Essencialmente, é um

caminho de busca de novos paradigmas que pensam o bem comum e refletem sobre a

riqueza que herdamos e meios de deixarmos o mínimo de impacto durante nossa

estada nesse planeta tão especial em que habitamos.

Os efeitos do modelo dominante de desenvolvimento que visa lucro e produção

de bens de consumo têm resultado na concentração de poder com iniqüidades sociais

sem precedentes, além da perda acelerada das riquezas culturais e naturais que se

formaram através dos tempos. Os problemas decorrentes desse modelo são inúmeros

e o resultado é que o ser humano parece assolado em negatividade, muitas vezes

tolhido, acuado e com sensações de impotência à ação. A educação ambiental vem

exatamente mostrar que o ser humano é capaz de gerar mudanças significativas ao

trilhar caminhos que levam a um mundo socialmente mais justo e ecologicamente

mais sustentável.

A educação ambiental deve sempre trabalhar o lado racional e estruturado

juntamente com o sensível e de valores, a fim de propiciar oportunidades mais

significativas que possam ampliar o interesse, a autoconfiança o engajamento e a

participação de indivíduos em promover benefícios sócio-ambientais. Entre

conhecimento e ação, ou, ainda mais importante, entre conhecimento e

comportamento harmônico com a natureza, existe uma grande distância que precisa

ser compreendida para que as mudanças almejadas possam ser alcançadas.

O caminho da teoria à prática também requer uma série de posturas do ser

humano, que por sua vez dependem de autoconfiança, orgulho, realização e

dignidade. Meios de levar o indivíduo por essas etapas de crescimento pessoal

também fazem parte da educação ambiental.

INTRODUÇÃO

Nas últimas duas décadas, temos presenciado um significativo crescimento dos

movimentos ambientalistas e do interesse pela preservação ambiental. A população

mundial tem mostrado que está cada vez mais consciente de que o modelo atual de

desenvolvimento econômico, tanto em países desenvolvidos, como naquele em vias

de desenvolvimento, está intimamente associado à degradação do meio ambiente,

com impactos diretos na qualidade de vida e na própria sobrevivência da espécie

humana.

Graças ao aumento do interesse pelas questões ambientais e aos recentes

avanços tecnológicos e científicos, conhece-se mais sobre os problemas ambientais

do que conhecia-se no passado. Isso, porém, não tem sido suficiente para deter o

processo de degradação ambiental em curso.

O modelo de desenvolvimento atual, desigual, excludente e esgotante dos

recursos naturais, tem levado à produção de níveis alarmantes de poluição do solo, ar

e água, destruição da biodiversidade animal e vegetal e ao rápido esgotamento das

reservas minerais e demais recursos não renováveis em praticamente todas as

regiões do globo. Esses processos de degradação têm sua origem em um modelo

complexo e predatório de exploração e uso dos recursos disponíveis, onde conceitos

como preservação, desenvolvimento sustentável, igualdade de acesso aos recursos

naturais e manutenção da diversidade das espécies vegetais e animais estão longe de

serem realmente assumidos como princípios básicos norteadores das atividades

humanas.

Dentro desse quadro de degradação ambiental, não é exceção.

Nas áreas urbanas, os resíduos provenientes da queima do petróleo, fonte principal

de energia para mover veículos, máquinas e equipamentos, e gases provenientes da

atividade industrial, podem ser liberados para a atmosfera, com riscos de poluir o ar

com substâncias potencialmente nocivas aos seres humanos e demais seres vivos.

Resíduos industriais, águas servidas (aquela que foi utilizada em residências) e

os esgotos domésticos ainda são despejados diretamente nos cursos de água em

grande parte do Estado.

No meio rural, o uso indiscriminado de agrotóxicos coloca em risco a vida de

agricultores, seus familiares, consumidores dos produtos agrícolas, solo, água e toda

a cadeia de organismos vivos que habitam esses meios.

Fertilizantes utilizados nas áreas agrícolas podem potencialmente provocar

processos de eutrofização (elevação da quantidade de nutrientes presentes na água)

dos mananciais e a contaminação do meio ambiente, como um todo, por metais

pesados.

Dejetos provenientes da produção animal contaminam os rios e córregos,

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